Um dos problemas que mais causam transtornos no ambiente de trabalho, com certeza, são os boatos. Essas fofocas repercutem de maneira negativa entre os colaboradores e ganham maior impacto ainda quando não são resolvidas, de forma rápida e objetiva.

Entretanto, os boatos trazem à tona outras questões importantes relativas às empresas e aos seus profissionais. Ineficiência na comunicação interna, falta de ética e profissionalismo, bem como dificuldades de relacionamento entre colegas são alguns dos gatilhos que desencadeiam esse problema.

Por isso, tanto quem faz como quem é vítima de boatos deve entender que esse é um comportamento negativo, errôneo e altamente prejudicial, que pode trazer consequências graves à vida profissional e pessoal de ambas as partes. Neste artigo, vamos compreender melhor como os boatos no ambiente profissional são negativos e como podemos lidar com eles — no combate e na prevenção. Continue a leitura e saiba mais!

Efeitos negativos dos boatos

Quando um profissional é alvo de boatos, além de o zunzum gerar muitos problemas no seu ambiente de trabalho, a falácia também pode manchar a sua reputação profundamente, causando insegurança, reclusão, exclusão e forte mal-estar entre as pessoas.

Além dos boatos que envolvem a vida pessoal dos colaboradores, também existem boatos que surgem sobre a própria empresa: novas contratações, demissões, fusões, intrigas e salários estão entre os assuntos sobre os quais mais são criados boatos, devendo ser desfeitos pelas lideranças.

Para evitar, as fofocas e seus efeitos nocivos, é muito importante que os gestores estejam atentos ao modo de se comunicar, como também aos liderados que têm comportamentos dessa natureza. É essencial, ainda, que o líder busque identificar o foco da questão e corrigir, de maneira exemplar, as pessoas que agem de má fé e espalham boatos pela empresa.

Como contornar o problema da fofoca?

Confira, na sequência, 5 dicas básicas para que as empresas possam combater e prevenir o surgimento e a circulação de boatos e fofocas!

1. Identifique as situações e esclareça-as

A melhor maneira de parar um boato é identificando as pessoas ou situações que espalharam ou levaram àquela situação. Feito isso, busque ter uma conversa franca com os envolvidos e, esclareça, de vez, a sua posição quanto ao assunto. Nada de deixar o boato “correr ao vento” e ganhar proporções maiores. Quanto mais as lideranças da empresa forem omissas, mais a propagação de boatos pode se tornar um hábito, o que certamente é muito prejudicial ao dia a dia da organização.

2. Defina valores e diretrizes

Toda empresa precisa ser pautada em valores, como a ética, a honestidade, a verdade e a transparência. Eles servem como base para definir diretrizes de conduta, compondo um código interno. Defina esses valores e diretrizes, apresentando-os a cada colaborador assim que ele for contratado. Explique o que pode acontecer com aqueles que repassarem informações inverídicas. Além disso, reforce que, em um ambiente profissional, a vida pessoal dos colaboradores não deve ser assunto.

3. Reforce as regras e puna quem desobedecê-las

Além de divulgar essas diretrizes no momento da contratação dos colaboradores, é sempre importante reforçá-las de tempos em tempos. Para isso, recorra às reuniões e aos materiais de apoio (e-mails, vídeos institucionais, materiais impressos etc.). Além do mais, se algum funcionário for pego criando intrigas pessoais ou repassando informações sem fundamento, é importante que ele seja punido de forma exemplar: advertências orais, advertências escritas, suspensões e até mesmo o desligamento.

4. Invista em uma comunicação interna sólida e transparente

Muitas vezes, surgem boatos nas empresas sobre crises financeiras, demissões, venda da empresa, entre outros assuntos profissionais. A melhor maneira de evitar que esse tipo de boato surja e circule pelos corredores é que os próprios líderes desenvolvam uma relação de proximidade, confiança e transparência com os colaboradores. Para isso, é essencial criar uma rede de comunicação interna sólida, por meio de murais, intranet, e-mails oficiais, além das reuniões presenciais.

Explique que tudo aquilo que for oficial e importante será comunicado pelos canais oficiais da empresa e que as informações que surgirem sem essas fontes oficiais devem ser desacreditadas.

5. Oriente o setor de recursos humanos

Lembre-se de que quanto mais tempo você esperar, maiores também serão as consequências na sua qualidade de vida na empresa e na sua reputação. Em casos mais drásticos; em que tenha havido prejuízo moral, emocional, financeiro e profissional; é importante reportá-los ao departamento de Recursos Humanos. O setor, por sua vez, deve orientar o colaborador sobre o que fazer e definir as atitudes cabíveis para dirimir a situação.

Por mais que, no ambiente empresarial, encontremos pessoas com diferentes perfis comportamentais, o hábito de disseminar boatos deve ser combatido de forma precisa e severa. E quanto mais cedo a empresa se posicionar frente à situação, menor também será a repercussão das fofocas propagadas. Por isso, oriente os colaboradores sobre como proceder para evitar que os boatos surjam e também para que saibam como se defender, caso sejam vítimas deles.

Conclusão

Boatos são informações que circulam sem uma fonte oficial. Fofocas são informações compartilhadas, geralmente sobre a vida pessoal de uma pessoa, sem o conhecimento dela. Ambos são problemas de comunicação interna muito comuns em algumas instituições, que podem prejudicar o relacionamento diário dos seus membros. Por isso, coloque as dicas acima em prática para combater atitudes do tipo e para evitar que elas ocorram ou que se repitam, caso já tenham acontecido.

Fique atento ao perigo das fofocas e evite espalhar boatos sobre pessoas, gestores e a empresa. A sua carreira e a dos seus colegas/funcionários agradecem!

E você, querida pessoa, já foi vítima de fofocas no trabalho? Como lidou com a situação? Há mais alguma dica que você gostaria de acrescentar à nossa lista para combater e prevenir esses problemas? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!