A expressão neurológico/evolutivo diz respeito ao fato de os níveis neurológicos, de Robert Dilts, servirem de base de partida para o estudo dos níveis evolutivos, que na verdade só se diferenciam pelo sétimo nível e o que está acima dele. Dessa forma, reproduzo aqui uma parte importante da teoria de Robert Dilts sobre o processo de aprendizagem, a partir da pirâmide do processo evolutivo.
Nessa amostragem que segue, a linguagem continua sendo relacionada aos enunciados que dizemos cotidianamente e que podem servir tanto para o coach diagnosticar o nível em que o coachee está, a partir do diálogo na sessão de Coaching, tanto para estimular a introdução de certas expressões no vocabulário do coachee.
Os 7 Níveis da Pirâmide no Processo de Coaching
Ambiente – “Onde e quando eu quero aprender? Que elementos fazem meu ambiente apoiar meu estado de aprendizagem?”.
Comportamentos – “O que eu faço quando aprendo eficientemente”? Que comportamentos me trazem sucesso?
Capacidades – “Como eu aprendo fácil e eficientemente? Que habilidades eu tenho agora, e que estratégias e habilidades eu quero que sejam adicionadas?”
Crenças/Valores – “Por que eu quero aprender essas habilidades e mudar esses comportamentos? Que valores são importantes?” “O que eu acredito sobre o processo da aprendizagem?”
Identidade – “Quem sou eu? Que tipo de pessoa eu sou em relação à aprendizagem?”.
Afiliação – “A que grupos de aprendizado eu pertenço? De alguma forma eu busco aglutinar mais forças e fontes de aprendizagem nos contextos e relacionamentos que estou inserido?”
Espiritualidade – “Qual é minha missão? Qual é a minha visão para a aprendizagem? A quem mais eu estou conectado?”.
Alinhando os Níveis Evolutivos – Linguagem e Aprendizado
Conhecendo a Teoria dos 7 Níveis do Processo Evolutivo e algumas das teorias que constroem essa imensa rede de signos eptais (em sete) chamo sua atenção para alguns alinhamentos necessários para avançarmos nas demais teorias e propostas esótero-científicas.
Perceba, de início, como nossa linguagem está cheia de armadilhas que podem nos impulsionar ou nos reter em determinados níveis evolutivos. Isso porque nossas palavras não são apenas agrupamentos de letras a esmo, quando pronunciamos algo realizamos um “ato de fala” que constrói uma realidade a partir do que é dito.
Nenhum enunciado é inocentemente realizado, todo ele é carregado de significado para a vida. Veja exemplos de como compreender os enunciados ditos pelas pessoas, sejam seus coachees ou não.
“Eu não posso fazer isso aqui.” Como essa frase pode ser entendida de acordo com os níveis evolutivos?
Nível 1) Eu não posso fazer isto aqui. (Ambiente – limites e oportunidades; aqui como lugar, espaço).
Nível 2) Eu não posso fazer isto aqui. (Isto – comportamento; ação e reação).
Nível 3) Eu não posso fazer isto aqui. (Fazer – capacidades; direção, estratégia).
Nível 4) Eu não posso fazer isto aqui. (Não Posso – crenças, valores; permissão, motivação).
Nível 5) Eu não posso fazer isso aqui. (EU – Identidade, Missão, Sendo do Eu).
Nível 6) Eu não posso fazer isso aqui. (EU Pertencimento – Aglutinação – Eu não posso fazer porque não faço parte deste grupo).
Nível 7) Eu não posso fazer isso aqui. (EU – Legado; Propósito – Eu não posso fazer porque não é congruente com meus propósitos e significados de vida).
Busque perceber cada intenção na fala de seu cliente e potencialize os resultados de suas sessões. Para isso, use estes conhecimentos e aprimore, continuamente, suas capacidades e habilidades como coach profissional.
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