Homem Biológico

Baranq/Shutterstock O Homem Biológico vive, pensa e interage com seu meio e o transforma também

 

Há anos uso uma frase que muitos de vocês já devem ter ouvido diversas vezes em palestras, cursos e livros. Sem­pre digo que “quanto mais me conheço mais me curo e me potencializo”. Sonho que um dia todos entendam o poder des­sa afirmação, não importa se de forma fi­losófica, conceitual, espiritual ou mesmo afetiva. O importante no Coaching é compreender que nosso trabalho está concentrado no conhe­cimento da essência (ou das essências) do homem.

Em todas as ciências humanas, e o Coaching está nesse cam­po, sempre estamos às voltas com o conceito de homem, sujeito etc. Essa compreensão é basilar, porque nos leva a lidar com a matéria humana, algo que merece todo tipo de esclarecimento possível. Por isso, começa­mos esclarecendo o Self, o conhecimento primordial para essa discussão introdutória.

Se os primeiros parágrafos deste texto já te instigaram a querer saber mais sobre o conceito por trás do Homem Biológico, convido você a continuar comigo nesta leitura, pois vou te explicar tudo o que diz respeito a este assunto. 

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O Conceito de Homem Biológico

Podemos pensar o homem a partir da sua constituição bi­ológica. O homem biológico é um complexo orgânico, que tem ne­cessidades básicas para sua manutenção. A medicina tradicional, por exemplo, lida com esse homem biológico, cujos hormônios e reações bioquímicas precisam estar em equilíbrio, para que toda a máquina esteja em pleno funcionamento, ou seja, viva.

Se há um problema em determinada “parte” do homem, logo, um especialista daquela “parte” encontra um antídoto, uma solução, para que o problema seja resolvido, consertado. Esse homem é instintivo. Ele tem suas condições naturais que estão impregnadas na sua espécie desde o nascimento. Assim, ele, naturalmente, consegue se adaptar, pois seu organismo está pronto. Se pensarmos na famosa Pirâmide das Necessidades Básicas de Maslow, estamos falando do primeiro nível.

Mas o “homem biológico” vive em um meio. Aliás, não ape­nas vive, também pensa e age sobre esse meio – nesse caso é mais coerente dizer que o meio age sobre esse homem. Percebeu-se, então, que havia algo a mais dentro desse homem, que não apenas reações químicas, bioquímicas e aparelhos em funcionamento. Esse homem é dotado de uma mente que gera emoções, sensações e sentimentos.

Aos poucos foi-se institucionalizando uma ciência próxima à ciência médica que tratasse desse “de dentro” do homem. Esses processos complexos que envolvem o pensamento e a construção de sentido para as coisas do mundo e do Ser no mundo trilharam, primeiro, um caminho que considerava que tudo que ocorre na mente do homem, suas emoções, comportamentos e práticas são reações de estímulos do meio.

Bastaria então compreender como o meio afeta o homem, gerando nele determinados comportamentos e determinadas situações. A concepção de homem biológico não desaparecera completamente, afinal, o homem, nessa concepção é um organismo que reage/interage com o meio.

O ser passivo, nesse caso, é um produto do meio. Somos o que o meio faz de nós. Somos o resultado dos aprendizados que já estavam no mundo quando nós chegamos. A cognição e o comportamento são reflexos dos valores e discursos que nos constituem.

Talvez o que essas teorias primeiras desconsiderassem de mais importante é que o homem se constitui por relações, em que ele também tem um poder de agente. Nós não somos meros espectadores do mundo. Não ficamos sujeitos a tudo de forma conscientemente passiva. Não! Nós agimos e modificamos o meio e as demais pessoas. Somos agentes de transformação!

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O Homem como agente de transformação

Por mais que achemos que não temos, em nossas mãos, o poder de transformar a realidade que nos cerca, precisamos entender que esta não é bem uma verdade. Conforme eu disse acima, o homem sofre sim influência do meio em que habita, mas ele também influencia este meio. 

Com toda a nossa experiência de vida e conhecimentos que adquirimos ao longo de nossa trajetória, temos a possibilidade de agir e tornar o mundo, do qual fazemos parte, um lugar melhor para se viver. Para isso, o que precisamos desenvolver é a mentalidade de que tudo está interligado. 

Devemos agir, em nosso dia a dia, entendendo que fazemos parte de uma sociedade interconectada. O que quero dizer com isso é que, o que eu faço nos ambientes em que transito, seja em casa, no trabalho, na empresa, entre diversos outros, impacta diretamente estes meios sociais como um todo. 

Por esta razão, precisamos, sempre, pensar em tudo o que podemos fazer para transformar positivamente o mundo em que vivemos. É essencial mudar a mentalidade de que nossas ações não têm tanto impacto ou valor assim, porque elas, de fato, têm.

Diante disso, sejam atos grandes ou pequenos, é preciso que todos façamos a nossa parte, porque, com a união dessas forças e de nossas ações, conseguiremos transformar a realidade, de forma positiva, e construir um futuro melhor para as gerações que estão vindo aí. 

E você, acredita que o homem tem poder de potencializar e melhorar a realidade que o cerca? Deixe nos comentários a sua opinião sobre este assunto e compartilhe este conteúdo com seus amigos e familiares, para eles também entenderem o poder transformador que cada um têm em suas próprias mãos. 

Lembre-se também de continuar acompanhando meus conteúdos diários, para aumentar ainda mais a sua performance pessoal, profissional e empresarial. 

Imagem: Por FotoDuets