O processo de Coaching Coativo, conforme descrito em sua obra, Laura Withworth descreve como uma colaboração ativa entre as partes envolvidas na parceria, coach e coachee e está fundamentado nos seguintes princípios:
- Intrinsecamente, o cliente possui tanto os recursos quanto à capacidade de encontrar respostas para os próprios desafios;
- A diretriz da programação é feita pelo cliente e torna-se o objeto principal do relacionamento entre ele e seu coach;
- Todo ser humano é reconhecido neste processo como uma pessoa completa;
- Entre as partes envolvidas, estabelece-se uma “aliança desenhada” com a intenção de promover ações e aprendizagem, numa relação em que, o cliente está, em última instância, no controle.
Este modelo diferencia-se dos demais, pois as sessões são direcionadas para o desenvolvimento de habilidades e técnicas particulares de Coaching, ao invés de focar apenas no conteúdo ou na estrutura.
O atendimento das necessidades e o alcance de resultados são os objetivos do coach Coativo. Sobretudo, pelo fato de que a programação está centrada no cliente, é necessário observar alguns aspectos, conforme destaca Whitworth et al (obra já citada):
- Realização – trata-se da obtenção do sucesso e alcance do potencial total do cliente
- Equilíbrio – tratar de todos os aspectos da vida do cliente
- Processo – focar tanto nos meios quanto nos resultados finais.
O Modelo de Coaching Coativo
O modelo de Coaching Coativo e suas cinco habilidades-chave: Escuta, Intuição, Curiosidade, Ação/Aprendizagem e Autogestão. O Coaching Coativo está baseado em uma investigação, não aleatória, mas sim através de um conjunto de perguntas poderosas.
Para que seja eficaz, deve ser respondido com o tempo necessário para que o coachee usufrua de momentos de reflexão, descoberta e aprendizagem. As questões poderosas abaixo foram adaptadas do livro Co-Active Coaching, de Whitworth et al (2007).
REFLEXÃO
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Estudiosos que defendem o processo de Coaching Coativo o descrevem: “… um processo de clarificação do pensamento”. Para diferenciá-lo de outras escolas de pensamento em Coaching, temos que observar dois preceitos: apenas você pode decidir por si mesmo, não há outra pessoa que seja capaz de saber suficiente sobre você para decidir por você.
Com base nesta hipótese, entende-se que há uma transformação sobre o conceito de necessidade, neste caso, a pessoa, inconscientemente, não quer receber um conselho ou uma orientação de outra pessoa quando procura ajuda; seu desejo é de fato clarear o seu próprio pensamento.
O segundo preceito implícito ao Coaching Coativo, mencionado acima, trata da naturalidade criativa, completude e presença de recursos internos. Desse modo, cabe ao coach Coativo conduzir o processo de descoberta, valorização, objetivos de sua vida.
Em suma, o estilo de Coaching designado “Coativo” pressupõe uma “aliança desenhada” entre coach e coachee com foco na maximização dos benefícios individuais. Podemos citar Sócrates como bom exemplo de Coach Coativo ao observar seu modo de responder as perguntas com outras perguntas… e continuava a fazê-lo até o pupilo descobrir a resposta sozinho, esse modelo de aprendizagem ficou conhecido como Maiêutica, ou Método Socrático.
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