Hipnose é um procedimento em que um profissional, devidamente formado para essa prática, sugere para um cliente que este experimente mudanças em sensações, percepções, pensamentos ou comportamentos. Essas sugestões são plantadas durante um processo de atenção focada ou transe conversacional.
O contexto hipnótico é geralmente estabelecido por um procedimento de indução que leva ao transe. Apesar de existirem muitas formas diferentes de indução hipnótica, a maioria inclui sugestões para relaxamento, para acalmar ou ter uma sensação de bem-estar, como por exemplo, a hipnose para tratamento de ansiedade.
Hipnose e Linguagem Ericksoniana
As induções, no caso do uso da linguagem ericksoniana, se caracterizam pelas metáforas, uma forma de linguagem que faz o elo entre a indução ao transe e as sugestões plantadas nesse estado durante o processo.
Instruções para imaginar ou pensar em experiências agradáveis também são incluídas comumente em induções hipnóticas. Elas são essenciais para que o paciente/cliente/coachee esteja devidamente desarmado, bastante sereno e até mesmo disposto a se deixar entregue nas mãos do coach/terapeuta que o conduzirá na hipnose.
Histórias sobre a Hipnose
No passado, consta que personalidades como Albert Einstein e membros da realeza britânica recorreram à hipnose com frequência. Na atualidade, ela é buscada por pessoas de maneira geral com os mais diferentes fins. O fato é que essa prática, antes restrita e muito pouco acessível, cada vez mais aumenta seu número de seguidores e adeptos.
Até hoje poucos métodos se mostraram eficientes na elucidação dos tortuosos caminhos da mente humana. Nesse quesito, a hipnose é seguramente uma das abordagens mais eficientes de que se tem notícia. Embora de origem bastante antiga, somente a partir da passagem de Milton Erickson pelo tema, por volta das décadas de 1960 e 1970, a hipnose alcança um patamar de ferramenta terapêutica mais maleável e respeitável.
Como a Hipnose Funciona
Por ser uma experiência única, intransferível e muito pessoal, as pessoas respondem à hipnose de maneiras diferentes. Algumas descrevem a experiência como um estado alterado de consciência. Outras a descrevem como um estado normal de atenção focada, no qual se sentem muito calmas e relaxadas.
O mais comum, contudo, são os relatos que dão conta de uma expansão da consciência, uma percepção diferenciada da realidade, de situações do passado ou do momento presente, ou seja, é uma experiência comumente associada a uma anormalidade psicológica ou sensorial.
Independentemente de como e em qual grau eles respondem, a maior parte dos indivíduos descreve que a experiência é muito agradável. Algumas pessoas respondem facilmente a sugestões hipnóticas, ao passo que outras respondem menos.
É curioso notar que pessoas acima dos 60 anos demonstram uma facilidade bem maior para entrar em transe. A habilidade de uma pessoa para experimentar sugestões hipnóticas pode ser inibida por medo e preocupações sobre alguns preconceitos comuns.
Ao contrário de algumas descrições sobre hipnose em livros, filmes ou na televisão, pessoas que são hipnotizadas não perdem o controle sobre o seu comportamento. Elas tipicamente permanecem conscientes sobre quem elas são e onde estão, e a menos que seja sugerida especificamente uma amnésia, elas usualmente se lembram com clareza do que transcorreu durante a hipnose.
Hipnotizar não significa roubar de alguém, mesmo que momentaneamente, a consciência de seus atos ou da sua realidade, retirando do indivíduo a sua autonomia. Antes de tudo, é conduzir a uma condição mental análoga ao relaxamento psíquico, em uma linha de frequência da mente que tem suas peculiaridades e particularidades, situada entre o nível consciente e inconsciente.
Interessantes este tema, não é mesmo? Aproveite e compartilhe estas fantásticos conhecimentos com seus amigos.