O conceito de felicidade é um dos mais complexos com os quais o ser humano já se deparou. É algo fácil de entender, afinal de contas, é o que todos buscamos. No entanto, é bastante difícil explicar o que é a felicidade, afinal de contas, ela pode ter um significado diferente para cada pessoa.

Não é à toa que tantos filósofos, escritores, músicos, líderes políticos e religiosos e grandes pensadores tenham se debruçado sobre o tema. Assim, ao longo da história da humanidade, diversas definições foram concedidas a esse termo tão intrigante.

Neste artigo, você vai conferir uma reflexão acerca do conceito de felicidade à luz do coaching e da psicologia positiva. Para saber mais sobre o tema, siga em frente e tenha uma ótima leitura!

A psicologia positiva

Como sabemos, os estudos sobre a psicologia positiva nasceram no final da década de 1990, a partir de estudos de núcleos de pesquisa em psicologia das universidades de Harvard, Yale, Pensilvânia e Michigan.

Esses estudos se destoaram dos demais já realizados nessa área, pois a pergunta que norteava as pesquisas era nova e bastante ousada: como compreender melhor os caminhos que levam o ser humano à felicidade? Dessa busca, foi delineado o campo da psicologia positiva como abordagem dentro da psicologia geral.

Mais do que tratar os problemas relacionados à cognição e à per­turbação mental ou comportamental, como faz a psicologia tradicional, os psicólogos desse círculo recém-criado estavam comprometidos com o estudo científico das potenciali­dades humanas em como ser feliz.

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Para além do papel curativo, próprio da psicolo­gia convencional, o que veio a ser chamado de psicologia positiva tem um caráter preventivo, pois a sua meta é a qualidade de vida e o florescimento do ser humano na sua completude, e não apenas o tratamento de doenças psicológicas.

O conceito de felicidade: uma ideia subjetiva

O primeiro grande desafio dessa área é compreender a felicidade. Como conceituar algo que parece ser tão subjetivo e indefinido? Afinal, a felicidade nunca é a mesma coisa para todo mundo, e o padrão de felicidade está evidentemente vinculado a fatores externos, como o nosso imaginário criado pelos filmes e histórias infantis, pelo dinheiro e pelo estatuto da mídia.

Se você perguntar o que é felicidade para dez pessoas, certa­mente terá dez definições diferentes. Pior, se você perguntar para essas dez pessoas o que as deixa felizes, perceberá que nem sempre as pessoas sabem como responder. Para um estudo que se pretende científico, essa barreira é evidentemente importante e difícil de ser ultrapassada.

A felicidade é tomada como sinônimo dos termos ‘bem-estar subjetivo’ e ‘afeto positivo’. Não há uma preocupação em definir de forma fixa e rígida o que vem a ser felicidade, justamente porque se pretende trabalhá-la na sua instância subjetiva. Para além da busca pela satisfação a qualquer preço, o que está em jogo é o cul­tivo de emoções positivas para a promoção do bem-estar.

Ser feliz é mais do que não estar triste

Logo, a felicidade não é apenas a ausência de tristeza. A relação de oposição nesse caso não deve ser direta, embora es­tejam correlacionadas. A felicidade está vinculada ao cultivo de certo grupo de emoções e estados cognitivos positivos. Como as emoções, os sentimentos e a cognição são internos ao ser humano, é um grande erro entender que a felicidade pode ser encontrada em fatores externos, muito embora alguns estímulos externos desencadeiem a sensação de bem-estar.

Em todo caso, o tra­balho deve ser a forma como a pessoa se relaciona com o exterior e como as suas emoções, a partir de estímulos externos, provocam sentimentos e humores negativos. Aos poucos, vamos aprendendo a cultivar umas e abandonar outras.

A psicóloga Lilian Graziano, uma das mais importantes autoridades em Psicologia Positiva no Brasil, é muito enfática ao dizer que “a felicidade é um balanço que fazemos das nossas vidas”. O autoconhecimento é uma oportunidade de entendermos o procurado “caminho da felicidade”, que não é igual para todos. Os valores, desejos, necessidades, interesses e objetivos de um indivíduo são completamente diferentes dos demais, de modo que a noção de felicidade também é muito particular.

Quem é de fato feliz?

As pessoas mais felizes são aquelas que estão na busca cotidiana de aumentar a frequência com que as emoções e os sentimentos positivos emergem durante a sua jornada de trabalho e vida pessoal. Parece ser chata essa história de olhar sempre o lado positivo, mas é justamente essa possibilidade que gera em nós o bem-estar, em vez de preocupação, angústia e ansiedade.

Isso não significa ser negligente com os problemas que vivemos e ignorá-los. Na verdade, a pessoa feliz compreende que ninguém é feliz o tempo inteiro. Mesmo o ser humano mais feliz do universo entende que há altos e baixos na vida, o que impacta o nosso humor. No entanto, a felicidade consiste em compreender que, mesmo em meio às adversidades pelas quais todos passam, há uma positividade geral em viver, que faz com que tudo valha a pena.

Sim, a felicidade exige prática. Não é algo como uma benção ou uma dádiva. Mesmo que muitos estudos mostrem o ‘gene da felicidade’, está também comprovado que é possível, pela mudança de comportamento, visão do mundo e linguagem, estar constantemente em situação de bem-estar subjetivo com a emergência de sensações de prazer.

A felicidade não é, então, algo repentino e efêmero. Ela vem, segundo a filosofia grega, de um trabalho que o indivíduo faz em si mesmo, podendo ser alcançada pelo exercício daquilo que con­sideramos virtuoso, bom e realizador.

Uma ajuda especial: o coaching

Se você deseja verdadeiramente ser feliz nas diferentes áreas da vida, saiba que o coaching pode ser um grande auxílio para que você alcance os seus objetivos na vida pessoal, profissional, familiar, amorosa, financeira e espiritual. Contamos com ferramentas e profissionais experientes para que você desenvolva o seu máximo potencial no equilíbrio de todos esses setores da vida, em busca de mais felicidade e autorrealização!

E você, querida pessoa, se considera feliz? O que é a felicidade para você? Utilize o espaço abaixo para deixar um comentário. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo e espalhe o conhecimento nas suas redes sociais!