Segundo Carl Gustav Jung, o pai da Psicologia Analítica, arquétipos são as imagens mentais que guardamos em nosso inconsciente coletivo, que estão enraizadas na parte mais profunda da mente humana e que se reflete em nossa forma de ser e agir. Assim, podemos dizer que todo ser humano possuiu arquétipos e são eles que explicam seus comportamentos e personalidades.
A palavra arquétipo tem origem no grego, nos termos – arché, que designa princípio ou principal e túttos; que representa marca ou impressão. Portanto, esta denominação representa as imagens primordiais que moram dentro de nós e que fazem parte de nossa formação psíquica.
Para Platão, um dos mais importantes pensadores de todos os tempos, as ideias expressadas pelos arquétipos representam todos os modelos mentais existentes e servem para explicar a essência de toda ação humana.
Os 12 Arquétipos de Jung
Os 12 arquétipos junguianos são: Sábio, O Mágico, O Explorador, O Herói, O Criador, O Rebelde, Tolo, Amante, do Homem Comum, O Cuidador, O Governante e O Inocente. De acordo com a Psicologia Analítica, desenvolvida pelo psiquiatra suíço, Carl Jung, nós moldamos mentalmente nossos estados psíquicos e estes fenômenos provocados por estes arquétipos se referem à matriz da estrutura que dá base ao desenvolvimento de nossa psique.
Para ele, estas imagens mentais foram criadas e incrustadas em nossa mente não agora, mas anteriormente, herdadas geração após geração, armazenadas em nosso inconsciente coletivo e projetando os comportamentos da humanidade ao longo do tempo e história. Na realidade isso quer dizer que parte do que somos não é projeto do que vivemos e criamos, mas sim dos que nossos antepassados vivenciaram e das experiências que eles tiveram no passado e que ainda repetimos hoje.
Por não sabermos ao certo como tudo isso se deu, podemos crer e buscar, no aqui e agora, as respostas para nossa forma de ser e agir, enquanto que isso, na realidade, mora em nosso inconsciente e se manifesta de forma consciente.
Os 12 arquétipos junguianos são: sábio, o mágico, o explorador, o herói, o criador, o rebelde, tolo, amante, do homem comum, o cuidador, o governante, o inocente.
Por fim, Carl Jung resume o poder de influência dos arquétipos em nossa psique e personalidade, co ma seguinte afirmação. “Nenhum arquétipo pode ser reduzido a uma simples fórmula. Trata-se de um recipiente que nunca podemos esvaziar, nem encher. Ele existe em si apenas potencialmente e quando toma forma em alguma matéria, já não é mais o que era antes. Persiste através dos milênios e sempre exige novas interpretações. Os arquétipos são os elementos inabaláveis do inconsciente, mas mudam constantemente de forma.”.
Suas palavras revelam como é essencial compreender quais são eles e como cada uma destas formas de pensar e agir atua sobre os nossos comportamentos e impacta em nossos resultados. Um conteúdo fantástico e maravilhoso!