Ao falamos o nome Pixar, o que lhe vem à mente? Talvez não tenha associado o nome à empresa, mas certamente você conhece ou já ouviu falar dos filmes: Procurando Nemo, Carros, Toy Story, Ratatouille, Up Altas Aventuras, Vida de Inseto e os Incríveis, não é mesmo?
Essas animações, campeãs de bilheterias nos cinemas de todo mundo e muitas, vencedoras de Oscars, foram criadas na Pixar Animation Studio, nos Estados Unidos. O nome advém da junção das palavras “Pixel” e “Art” que representava o que a empresa desejava fazer, arte por meio de pixels.
Porém, mesmo tendo sido pioneira na indústria da computação gráfica e sendo fornecedora de tecnologias para o Walt Disney Pictures, a Pixar passou por muitos gargalos em seus processos. Começou a mudar este cenário, a partir de 1986, quando ninguém menos que Steve Jobs, investiu 10 milhões de dólares e se tornou CEO da companhia.
Mesmo assim, a empresa ainda não tinha encontrado sua verdadeira identidade. Vendia computadores e softwares para animação a Disney, mas era mais uma fornecedora apenas de tecnologia que não conseguia se bancar sozinha. Assim, Jobs teve que desembolsar muito dinheiro para manter sua empresa de pé e por vezes, pensou em vendê-la.
A Virada da Pixar
Em 1991, depois de sofrer demissões em massa e desperdiçar muitos investimentos, a Pixar finalmente começou a dar a volta por cima. Assinou um contrato de 26 milhões de dólares, com a própria Disney, para criar três filmes de animação, entre eles Toy Story, lançado no ano de 1995, seu primeiro grande sucesso entre tantos outros que estavam por vir.
A mudança veio quando a empresa passou a usar suas tecnologias para criar seus próprios produtos. Assim, a Pixar cria os filmes e a Disney cuida da distribuição. O sucesso é tão estrondoso, que em seus filmes de animação, já acumula 27 Oscars, 7 Globos de Ouro e 11 Grammys.
Essa parceria não só alavancou as bilheterias, como também criou uma nova era na forma de fazer o cinema animado. Segundo dados, os filmes lançados pela Pixar superaram a casa dos bilhões de dólares em faturamento e se tornaram até mais atrativos que as animações do tradicional Studio Disney.
Ainda assim, esta junção sofreu problemas quando a criadora do Toy Story quis separar suas atividades da empresa “das princesas”. Os atritos, desentendimentos e negociações chegaram a um final feliz, em 2006, quando a Disney comprou a Pixar, por 7,4 bilhões de dólares, e finalmente integrou a expertise da empresa ao seu aglomerado de negócios.
Com esta venda, Jobs, que havia investido muito dinheiro na empresa de animação, conquistou a posição de maior acionista individual da Disney, somando à sua trajetória mais um grande sucesso proveniente de sua visão empreendedora.
Hoje a Pixar está consolidada e é admirada e respeitada, em todo mundo, por fãs de tecnologia e de desenhos animados. Estes, por sua vez, ganharam uma nova estética por meio de seus pixels cheios de arte, porém não perderam sua essência, e continuam nos trazendo memórias afetivas e fazendo crianças e adultos muito felizes.
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