O que faz com que você acorde todos os dias e inicie suas atividades? É o seu trabalho que motiva você? Afinal, o que incentiva você?
Preocupados com as respostas dos funcionários para essas questões, os gestores das empresas passaram a dar atenção para possíveis necessidades esquecidas. Não apenas às básicas, mas também aquelas relacionadas à motivação e ao desenvolvimento de métodos que atendam aos anseios pessoais e profissionais. Essas definições são baseadas na pirâmide de Maslow, que irei explicar melhor mais a frente.
A aplicação de programas de treinamento e desenvolvimento, inserção da cultura de feedback e adoção do coaching como filosofia de gestão são algumas das excelentes opções que as organizações têm para fazer a escuta ativa dos colaboradores e planejar ações em relação aos seus anseios e sugestões.
Acompanhe o texto para saber mais sobre os conceitos de estímulo. Veja!
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Entenda o que é a pirâmide de Maslow
Abraham Harold Maslow foi um psicólogo americano que tem a pirâmide das necessidades como um dos seus estudos mais significativos. A pirâmide constitui de alguns degraus que possuem necessidades diferentes.
Na base, estão as carências básicas de qualquer ser humano, tais como comer, respirar, dormir e ter onde morar. Na próxima camada está a segurança relacionada à estabilidade no emprego, saúde e família. A próxima linha é a das questões sociais, que são as convivências com amigos e família. A penúltima camada tem conexão com a estima, que são as conquistas individuais, a autoestima e a confiança. No topo da pirâmide está a realização pessoal, que envolve a solução de problemas, o autoconhecimento e a criatividade.
E são justamente todas essas camadas da pirâmide que as empresas se preocupam hoje em dia. Muito mais do que apenas um salário bom ou os benefícios que estão na moda. É preciso que se crie um posicionamento entre as necessidades dos colaboradores, dos recursos financeiros e da cultura da empresa. Há mais informações sobre esse assunto mais tarde.
Saiba quais são principais teorias de motivação atuais
Vou apresentar a vocês os principais pensadores que estudam sobre encorajamento. Acompanhe:
De acordo com Cecília Bergamini, que é estudiosa de psicologia, a motivação é algo individual e que não pode ser induzida ou criada por ninguém a não ser a própria pessoa. A motivação é um aspecto comportamental, ligado diretamente à importância que cada um dá ao trabalho, bem como à auto-estima e auto-identidade.
Já para Patrick J. Montana, professor da Hofstra University dos Estados Unidos, a motivação é influenciada pela idade do indivíduo e pelas circunstâncias e fases da vida a qual a pessoa está passando, além do ambiente em que ela está inserida, situação financeira e estabilidade.
E Stephen Robbins, escritor e professor da Universidade de San Diego dos Estados Unidos, afirma que a motivação é a responsável pelo esforço e para onde ele será direcionado e como fará para mantê-lo. Sendo uma força interna e externa.
Estudos mais antigos
Não é porque algo é velho que ele deixa de ser bom, não é mesmo? É claro que é preciso analisar se o pensamento mais velho acompanha as mudanças da sociedade ou se ele precisa de algumas alterações. Aqui vão dois pensadores da motivação que são interessantes para se destacar:
O psicólogo Frederick Herzberg também tem a sua filosofia. Ele é o dono da teoria dos dois fatores, que diz que um funcionário só será satisfeito com o seu cargo quando cumprir com atividades desafiadoras. A outra parte da teoria diz que a insatisfação pode ocorrer por conta do ambiente, da liderança ou até dos colegas.
Douglas McGregor foi um economista e professor conhecido pela teoria da motivação X e Y. O estudo afirma que o “X” mostra que as pessoas só trabalham para ter um sustento. Já o “Y” mostra que os indivíduos querem e precisam trabalhar.
Veja as principais estratégias de estímulo
Como falei algumas linhas acima, atualmente as organizações se preocupam em oferecer muito mais do que salários e benefícios para o colaborador. Prova disso é o comportamento do mercado de trabalho. Muitos dos trabalhadores conseguem enxergar essas mudanças. É só observar o seu local de trabalho e conversar com colegas de outras empresas.
Além disso, ainda há pesquisas que comprovam isso. Um estudo da Glassdoor, plataforma de empregos, mostra que 4 em cada 5 profissionais preferem um benefício diferente a um aumento salarial.
Outras informações também provam essa ideia: 6 em cada 10 empresas afirmam que investir em programas de desenvolvimento de pessoas, carreira, saúde e bem-estar é crucial para a retenção de talentos nos próximos 3 a 5 anos. Os dados são da Society for Human Resource Management, associação americana de recursos humanos.
Mais uma pesquisa mostra que a assistência médica, seguro de vida, assistência odontológica e vale refeição estão entre os principais benefícios para os brasileiros. A fonte é a Aon, empresa de gestão de riscos, corretagem de seguros e consultoria em benefícios e capital humano.
Você percebe como as empresas já estão buscando por um caminho que tende a trazer resultados melhores? Por isso, elas estão apostando em apostam em estratégias assertivas para ajudar seus profissionais e equipes a ficarem sempre estimuladas.
Coaching como forma de incentivo
O coaching é um método eficiente que coopera com a evolução do profissional. Essa é uma excelente alternativa na busca pelo desenvolvimento constante. Confira alguns dos benefícios da ferramenta:
- Autoconhecimento: o profissional toma consciência de suas próprias habilidades e competências, pontos fracos, assim como de seus valores, crenças e suas expectativas praticando o exercício de conhecer a si mesmo. Somente entendendo profundamente quais são suas características o indivíduo toma consciência do que é melhor para si e como ele pode usar isso a seu favor e a favor da empresa. Desse modo, ele pode buscar sua motivação internamente. Tome como exemplo um colaborador que sabe bem quais são seus pontos a melhorar e a busca por atitudes que irão ajudar a desenvolvê-los. Essa mesma pessoa tem consciência de quais são suas qualidades profissionais e sabe usá-las para resolver os problemas.
- Controle e inteligência emocional: o coaching ensina a usar a inteligência emocional. Esse conhecimento é super valioso para controlar diversas emoções em todo o tipo de situações para utilizá-las da melhor maneira, principalmente em momentos de pressão e conflitos. Imagine se um líder surtar quando um problema grave aparecer? A função da liderança é guiar pelo melhor caminho que é a análise e o plano de ação para a resolução da situação.
- Alinhamento de valores: o profissional enxerga maneiras de alinhar seus anseios com os da empresa, buscando atingir objetivos comuns. É preciso que o colaborador entenda que as suas metas do dia a dia devem estar conectadas à cultura da empresa. Mais do que isso, que seus objetivos de vida pessoal possam andar lado a lado com os da vida profissional. Para alinhar os valores e o foco basta que o funcionário se planeje e fique concentrado nessa missão.
Agora que você já conhece as principais teorias da motivação, o que acha de aplicá-las no cotidiano? Comece aos poucos e busque pela formação de coaching do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC). Tenha certeza de que se você se dedicar a ser um profissional melhor, com certeza irá conseguir ser. Acredite em você mesmo!
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