O People Marketing é uma proposta de humanização desse setor nas empresas. O marketing não pode mais ser visto apenas como aquele departamento que trabalha com gráficos que monitoram as vendas e as métricas de campanha o tempo inteiro.

Essas estatísticas continuam super importantes, mas considerar o consumidor apenas um número pode gerar um distanciamento entre a organização e o indivíduo que precisa dos seus produtos ou serviços. Humanizar é fazer com que a empresa adquira características humanas e se conecte com o consumidor considerando-o também um ser humano, e não um objeto a ser conquistado.

Por isso, o People Marketing tem ganhado força nos últimos tempos. As empresas que têm obtido os melhores resultados são aquelas que criam experiências que encantam, que oferecem atendimento de qualidade, que geram conteúdos relevantes e que se posicionam como verdadeiras amigas das pessoas.

Contudo, engana-se quem pensa que adotar essa filosofia nas empresas seja fácil. O People Marketing apresenta uma série de desafios que precisam ser superados. A seguir, você vai conferir os principais deles!

1. Coletar informações sobre o público

Humanizar o marketing envolve conhecer o público, ou seja, as pessoas a quem os esforços de comunicação e marketing se dirigem. Por isso, é preciso realizar pesquisas mercadológicas para coletar dados sobre as pessoas. Cadastros, questionários, enquetes e consultas ao comportamento dessas pessoas nas redes sociais são algumas ferramentas que permitem que a empresa “mergulhe” nesse universo de potenciais clientes. Isso não pode ser visto como um gasto, mas como um investimento.

2. Segmentar a base e analisar o perfil

O People Marketing não pode partir do pressuposto de que “consumidor é tudo igual”. Ao contrário, é importante individualizar esse público e tentar personalizar as ofertas de produtos, serviços e até mesmo de conteúdos. Por isso, é necessário fazer “recortes” no público identificado, ou seja, segmentá-lo com base em determinadas características. Aqui, não estamos falando apenas das tradicionais segmentações demográficas, mas também de questões de comportamento, preferências e estilo de vida.

3. Compreender as exigências do novo consumidor

Spam no e-mail, telefonemas invasivos a qualquer hora do dia, aquele pop-up chato que o impede de acessar o site e flyers que se multiplicam na caixa de correio: isso é tudo de que o consumidor moderno já está farto. O que esse consumidor deseja é que as empresas estejam acessíveis quando ele procurá-las, o que se faz muito pela internet. Um conteúdo relevante na hora certa, uma oferta baseada em dados prévios e um atendimento personalizado são os fatores que realmente fazem a diferença hoje em dia.

4. Humanizar a marca

As marcas são conjuntos de fatores que identificam uma empresa: símbolos, cores, nomes, slogans, e por aí vai. No entanto, a definição de cada um desses elementos não deve ser aleatória, mas representativa quanto aos valores da empresa. Dessa forma, humanizar uma marca significa divulgar esses valores e aproximá-la das pessoas, como se ela mesma também fosse um ser humano. O IBC é uma marca humanizada, atuando como um amigo que ajuda quem deseja alcançar o seu máximo potencial.

5. Humanizar a marca

Humanizar a marca depende também de humanizar a comunicação social. Os textos corporativos não podem ser frios e técnicos. É importante demonstrar emoção, carinho, pessoalidade e uma linguagem próxima das pessoas. No blog do IBC, nos vídeos institucionais, nos posts nas redes sociais e nos e-mails que enviamos, você certamente identifica uma marca que fala a linguagem do seu público-alvo. Mostramos que conhecemos as dores das pessoas e que temos como ajudá-las nas suas necessidades.

6. Humanizar as interações do dia a dia

Além de humanizar a comunicação social (publicidade, marketing, conteúdos gerais, assessoria de imprensa, relações públicas etc.), as empresas também precisam humanizar as interações cotidianas. Aqui, estamos falando de quem lida diretamente com o cliente, devendo agir com empatia, dedicação e agilidade. Isso vale também para os chatbots que as empresas programam para atendimento automatizado. Eles não podem e nem devem ser frios e técnicos. A linguagem deve ser próxima das pessoas.

7. Humanizar as jornadas do consumidor

A jornada do consumidor é o caminho que ele percorre nas seguintes etapas: identificar uma necessidade, pesquisar meios de solucioná-la, conhecer os produtos e serviços das empresas e escolher a opção mais adequada para o caso. É importante que as empresas marquem presença em cada uma dessas etapas ao lado do potencial consumidor, produzindo conteúdos relevantes a cada fase:

  • Descoberta da necessidade: conteúdos mais genéricos, mas bem informativos, que abordam as dores das pessoas;
  • Pesquisa de meios para solucionar a necessidade: conteúdos que exploram as opções existentes para resolver os problemas das pessoas, como dicas;
  • Escolha da opção: conteúdos mais mercadológicos, que divulgam os diferenciais da empresa para atender às demandas daquele cliente.

Humanizar essa jornada significa compreender que as empresas, por exemplo, não vendem cadeiras: elas vendem conforto, design, ergonomia, beleza, sofisticação etc. Assim, cabe às empresas explorar esses atributos e posicionar-se como a fonte das soluções que as pessoas procuram.

Conclusão

Concluindo, podemos notar que o People Marketing ainda apresenta uma série de desafios que precisam ser superados. Entretanto, é fato que as empresas já estão começando esse movimento de humanização, em que deixam de lado aquela postura de instituição burocrática e inacessível e adotam uma postura de mais proximidade e de amizade com o público.

Isso atrai mais pessoas e pode servir como um importante diferencial competitivo. Tudo o que o consumidor contemporâneo deseja é ser compreendido como um ser humano que tem necessidades a serem resolvidas, e não como um número que representa uma potencial fonte de lucro. O desafio do People Marketing é promover essa mudança de mentalidade nas lideranças das empresas e nos próprios colaboradores, sobretudo os que trabalham com ações de marketing e comunicação.

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