A meditação tem sido cada vez mais recomendadas por especialistas como forma de baixar os níveis de ansiedade e um dos pontos em que a prática mais age é na respiração. Continue acompanhando para entender melhor essa relação entre o meditar e o respirar, seus benefícios e dicas para começar a praticar. Acredite, alguns minutos por dia já poderão te ajudar a se manter mais tranquilo e se concentrar no momento presente, deixando de lado os pensamentos ansiosos.
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Meditação e respiração: entenda essa relação
A respiração é como uma ponte que liga a vida à consciência, o corpo aos pensamentos. Quando você respira de forma consciente, traz a sua mente de volta ao presente, o que naturalmente faz com que os pensamentos ansiosos vão embora. Já a meditação é uma prática oriental milenar que usa essa função do corpo para manter a mente focada. Veja, a seguir, cinco fatos que comprovam o poder da respiração e sua importância dentro do processo meditativo.
1 – A respiração está ligada ao momento presente
Um dos principais objetivo da meditação é viver o momento presente, desapegando de pensamentos de culpa sobre o que passou ou insegurança pelo que virá. Assim, quando você se concentra e sente o ar entrando e saindo do seu corpo, consegue manter o foco no agora, o que é ótimo para acalmar o pensamento e, até mesmo, relaxar antes de dormir. Com a prática frequente, isso se torna cada vez mais parte do indivíduo, que cria o hábito da respiração consciente e o carrega ao longo do dia.
2 – É uma função que está disponível o tempo todo
Se existe uma certeza na vida é que, enquanto estivermos vivos, estaremos respirando. Considerando isso, é importante buscarmos ter uma relação positiva com essa função do nosso corpo e é exatamente aí que a meditação entra, nos fazendo um convite a usá-la como meio para encontrar o equilíbrio e a paz de espírito. Assim, poderá usá-la de forma estratégica como recurso para os momentos em que os pensamentos intrusivos e ansiosos surgirem.
3 – O ato de respirar tem o poder de controlar o cérebro
Podemos dizer que a respiração funciona como uma espécie de controle remoto do cérebro, o que ocorre por conta da forte relação bioquímica existente entre eles. Um indivíduo, quando está ansioso, tende a apresentar uma respiração curta e ofegante (para gerar a reação de luta ou fuga), já quando está tranquilo, costuma respirar de forma mais lenta (no modo repouso ou digestão), aumentando a oxigenação do cérebro.
Com essa informação em mãos, basta que, durante um episódio de estresse, lembre-se de respirar de modo mais profundo, como se costuma fazer durante a prática meditativa. Desse modo, irá alterar o estado do seu cérebro conscientemente, encontrando o equilíbrio e a paz interior para tomar decisões com serenidade.
4 – Mostra o estado mental em que você se encontra
Se você quer saber o estado mental no qual uma pessoa se encontra, observe a sua respiração. Isso porque, quando se respira de modo curto e rápido, é bem provável que a mente esteja inquieta e ansiosa. Por outro lado, quando essa função fisiológica é realizada de modo fácil e sem demonstrar esforço, é sinal de que o indivíduo se encontra em um estado de paz. Observar a forma com a qual está respirando é um ótimo meio de se conhecer melhor e se tornar consciente sobre seu estado mental atual.
5 – Ensina a importância do desapego em relação ao que já passou
Como a respiração nos conecta ao presente, através dela podemos aprender a importância do desapego em relação ao que já passou. Durante a prática meditativa ou de um exercício focado apenas em respiração, experimente imaginar que está colocando para fora as preocupações, juntamente com o ar, e trazendo para dentro do seu corpo a calma e a tranquilidade.
4 Formas de praticar a meditação focada na respiração
Depois de entender a influência da meditação em nossa respiração, aproveite para conferir quatro formas para iniciar a prática e desfrutar de todos os benefícios que ela pode lhe oferecer, acompanhe.
1 – Concentrar na respiração como ela está
Conhecida como Shamatha, é um tipo de meditação usada para que o indivíduo conheça sua respiração como ela é. É possível praticar em pé ou sentado, sentindo bem os pés sobre o chão ou o corpo sobre o assento. Fixe o olhar em um ponto do ambiente e concentre-se no seu ciclo natural de respirar, sem interferir, apenas observando. Se a sua mente for para longe, traga-a de volta, sem julgamentos.
2 – Respiração diafragmática
Oriunda do hinduísmo, a chamada Kundalini tem como objetivo a respiração diafragmática, que absorve mais ar e diminui a necessidade de oxigênio. Para praticar, deite-se confortavelmente, colocando uma mão sobre a parte superior do peito e outra sobre o estômago. Respire de modo que a mão sobre o peito fique praticamente imóvel e a outra suba e desça através dos movimentos realizados.
3 – Respiração alternada
Este exercício reúne duas técnicas hindus, a Nadi Shodhana e a Pranayama. Através da primeira técnica vem a respiração alternando as narinas, já da segunda vem o controle sobre o ar que entra e sai do corpo. Para a realização, sente-se confortavelmente e leve o polegar esquerdo ao rosto, cobrindo uma das narinas. Inspire o ar pela narina que estiver livre e, em seguida, cubra-a com o dedo anelar, expirando pela outra. Pratique por cerca de quinze minutos.
4 – Respiração com retenção de ar
Tradicionalmente conhecida dentro da prática meditativa como Kumbhaka Pranayamas, consiste em um exercício que retém o ar nos pulmões por alguns segundos. Sentado confortavelmente, libere todo o ar através da boca, fechando-a em seguida. Então, use as narinas para inspirar o ar, contando até cinco antes de continuar e colocá-lo para fora pela boca.
Esses exercícios meditativos são muito eficazes e fáceis de serem praticados. Antes de formar qualquer opinião, experimente, se dê a oportunidade de tentar e ver como se sente. Se gostou, aproveite para deixar seu comentário abaixo e compartilhar em suas redes sociais!
Fontes:
https://www.everydayhealth.com/alternative-health/living-with/ways-practice-breath-focused-meditation/
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