O nível de crenças e sonhos está relacionado com a indagação “por que somos o que somos?”, e conseguimos ou não conseguimos o que queremos. Está diretamente ligado ao que acreditamos sobre nossa verdade individual, nossas crenças, valores, desejos, verdades arraigadas em nós desde sempre. Acreditamos em muitas coisas, mas raramente sabemos de onde vem essas crenças ou como elas surgiram em nós.

O papel do coach, nesse nível evolutivo, é de atuar como um tipo de mentor do coachee e o tipo de liderança que melhor se adapta nesse nível é o inspiracional. Excelentes perguntas neste sentido:

Você realmente acredita que todo problema só é um problema porque traz em si a força da solução? O quanto suas crenças te permitem chegar onde você quer chegar? Quanto aquilo que

você acredita lhe dá uma permissão para ir além? O quanto seus valores lhe permitem viver sua força universal absoluta? Sua crença permite você viver a aceitação de si mesmo? Quanto você verdadeiramente crê que existe poder nos seus pontos de melhoria? Quanto você acredita na unidade da dualidade? Você tem sido o mentor de si mesmo? Quanto o arquétipo do mentor é verdadeiro em sua vida?

4º tipo de liderança: inspiracional

A palavra “inspiração” significa “trazer o ar para dentro”. Nós inspiramos o tempo todo aquilo que está na atmosfera e trazemos tudo isso para dentro. Se a atmosfera está“boa”, nos beneficiamos dela. Se a atmosfera não está boa assim, nos prejudicamos automaticamente. Assim como esse exercício biológico, também é com o exercício de inspiração das pessoas por outras.

Nos inspirar em alguém significa trazer aquela pessoa para dentro de nós. A inspiração produz uma modificação na nossa forma de agir ou, no mínimo, de pensar. Inspirar significa nos fundamentarmos em um modelo, adaptar algo à nossa forma. É um movimento em que, ao trazer algo de fora para dentro, modifica, em algum nível, o modo de pensar ou agir, desta forma, uma nova realidade a partir disso.

O líder inspirador tem mais que apenas experiência e postura de líder, ele é reconhecido como uma pessoa “modelo”. Os demais querem ser parecidos com ele, pois reconhece-se nele um indivíduo diferenciado. A liderança inspiracional não está preocupada apenas com os aspectos do negócio da empresa, mas sim envolvida nos processos de mudança que está além dos treinamentos gerenciais e comportamentais. O líder consegue manter a equipe pois se torna uma figura central importante, mesmo que não seja centralizador. Sua equipe quer estar sempre próxima porque se sente bem, em harmonia e aprendizagem constante.

4ª lei espiritual do sucesso: mínimo esforço

A inteligência da natureza funciona com um mínimo de esforço. Isso porque encontra-se num patamar de inteligência em que as vibrações estão de tal maneira harmonizadas que dissipa as preocupações, medos, inseguranças, culpas e angústias. O fluir é constante e as realizações acontecem naturalmente.

A natureza age no mínimo esforço, as coisas acontecem organicamente: não há esforço para que as árvores cresçam ou para que as flores se abram, não há subterfúgios ou inovações, apenas adaptações e sua essência natural.

A Lei do Mínimo Esforço pressupõe agir de forma coerente, em harmonia com o Universo, com nossos selfs, integrando todas as partes do nosso ser, evoluindo historicamente, respeitando o outro, nossa individualidade, a centelha divina que existe em nós, o Universo nos retribui sem nenhum esforço.

Não é viver inerte, é saber que a busca incessante pelo controle e o poder nos leva a gastar energia. Quando procuramos poder e controle, inclusive prejudicando outras pessoas, impedimos que a inteligência natural do Universo aja. Crer positivamente, transformar nossa programação mental, faz com que a prosperidade aconteça em nossa vida com o mínimo esforço.

O Dr. Deepak Chopra coloca, para a Lei do Mínimo Esforço, 3 práticas: a prática da aceitação, a responsabilidade pela situação e a consciência indefesa. A prática da aceitação consiste em aceitar as pessoas, situações, sentimentos, exatamente da forma como eles aparecem a você. Não desperdice sua energia com questionamentos e lamentações inúteis na tentativa de mudar o que está posto. Aceitação não é falta de senso crítico nem subserviência, mas sim a permissão para olharmos com mais cuidado o cenário que a vida nos apresente para agirmos de forma mais firme e coerente.

O segundo componente da Lei do Mínimo Esforço é a respon- sabilidade, de mudarmos ou agirmos sobe as coisas. Significa não culpar ninguém, nem a si próprio, pela sua situação. A aceitação da responsabilidade desenvolve a capacidade de ter uma resposta criativa à situação tal como ela se apresenta no momento.

O distanciamento é o terceiro componente desta lei e nos faz pensar que muitas vezes é necessário sair do foco, deixar a cena sem atuar nela. O esforço mínimo parte da premissa de que temos que nos distanciar de eventos que gastem nossa energia e não seja frutífero, como no caso, das pessoas que passam o tempo todo defendendo seus pontos de vista e tentando convencer os outros das suas ideias despendem demasiada energia sem retorno algum.