Os estudiosos da psicologia estudam o comportamento humano com diferentes visões resultando em várias linhas de pensamento. A psicologia comportamental é uma teoria baseada na análise análise do comportamento do indivíduo com base na observação. Essa ramo é pautado no Behaviorismo, que vem da palavra de língua inglesa behavior, que significa comportamento.

O início do Behaviorismo

Os primeiros estudos comportamentalismo são dos pensadores Vladimir Mikhailovich Bechterev, Ivan Petrovich Pavlov e Edward Thorndike.

Já a teoria behaviorista começou a ser desenvolvida em 1913 com um livro chamado “A Psicologia como um comportamentista a vê”, escrito por John B. Watson. Essa corrente de pensamento se opõe a ideia de estudar comportamentos introspectivos, ou seja, relacionados à processos mentais. O objetivo dela é observar e analisar o comportamento humano focando em estímulos e reações. Ainda de acordo com essa linha de raciocínio, é possível prever e controlar toda a conduta humana com base no estudo do meio em que o indivíduo vive.

De acordo com a especialidade, todo comportamento é resultado de aprendizagem, que pode ser positiva ou negativa. A especialidade divide as pessoas em perfis de comportamento que são modificados e definidos de acordo com seu padrão de repetição. A Lei do Reforça mostra que existem duas formas de lapidação comportamental:

Reforço positivo: quando o indivíduo age de maneira positiva ao ambiente em que está inserido e é recompensado por isso.

Reforço negativo: quando o indivíduo elimina um comportamento aversivo e tende a não se comportar da mesma maneira em outra situação, pois a mente entende a repreensão como forma de punição.

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Próxima fase do Behaviorismo

Com o passar do tempo, outros estudiosos começaram a contestar as teorias behavioristas originais. Edward C. Tolman adotou os processos mentais desprezados anteriormente e lançou sua ideia. Sua pesquisa cria um conceito de relações que geram expectativas no organismo. Dessa maneira, o corpo irá reagir de maneiras diferentes a determinadas ações. Já Clark L. Hull troca os conceitos mentais pelos neurofisiológicos.

Outra linha de pensamento que merece destaque é a de Burrhus F. Skinner, que ficou conhecido como behaviorismo radical. A filosofia dele diz que os comportamentos podem ser decorrentes de aspectos biológicos, históricos e culturais.

Como o coaching utiliza a psicologia comportamental

Agora que você já leu sobre psicologia comportamental e behaviorismo, consegue entender melhor por que o coaching comportamental usa esses raciocínios? Não importa qual seja a linha de pensamento, mas todos os estudos relacionados a esse ramo da psicologia buscam entender as conexões entre as ações e reações. E muitos estudiosos dessa área usam a observação como ponto de partida.

O coach tem como principal papel observar e analisar a carreira e o comportamento do coachee. Só assim ele conseguirá desenvolver os comportamentos, atitudes e ações que auxiliem a pessoa a se desenvolver constante. Com o progresso contínuo é possível criar e desenvolver habilidades e competências que contribuam para o seu crescimento e evolução em todos os âmbitos da vida. Para isso, o método utiliza técnicas, teorias e ferramentas de diversas ciências da área humana.

A psicologia comportamental é uma dessas bases em que o coaching usa como referência para fundamentar as observações e percepções adquiridas ao longo do processo. Considerando essa linha de raciocínio, o coach pode aplicar, de maneira assertiva, as tarefas que efetivamente contribuem para a construção de hábitos e comportamentos favoráveis ao alcance do estado desejado da pessoa.

Cuidando e liderando pessoas

Será que é possível aplicar o coach comportamental na liderança ou gestão de uma área? Sim! É fundamental que os gestores e líderes estejam atentos aos trabalhos realizados pelos seus funcionários. São nesses momentos de observação que é possível encontrar as falhas e sugerir melhorias e também encontrar as excelências e as desenvolver. Dessa maneira, o funcionário é orientado e treinado para estar sempre evoluindo e entregando um trabalho de qualidade.

Somando estudos para ter um resultado efetivo

A psicologia organizacional atua nos problemas que estão ligados à gestão de recursos humanos. Quem trabalha nessa área está preocupado com o desenvolvimento dos trabalhadores e o bem-estar deles no ambiente de trabalho. Combinada com a psicologia organizacional, a psicologia comportamental pode ajudar a achar soluções para problemas na empresa.

A falta de motivação é um dos tópicos a serem analisados. Quando o desempenho está abaixo do esperado, o gestor deve entender com a equipe quais são as razões para isso. São inúmeras as possíveis causas: falta de incentivo da gestão, metas abusivas, falta de diálogo, falta de plano de carreira, salário abaixo da média do mercado, ambiente de trabalho insalubre e por aí vai. Outro ponto que pode aparecer nos resultados como causa são os fatores pessoais, como problemas em casa, e os fatores externos, como a ameaça de concorrência.

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Com feedbacks e pesquisas de clima é possível identificar quais são os problemas em potencial. O diálogo do gestor com o funcionário explica a questão da ação e reação. No feedback, o gestor quer saber da visão do colaborador em relação ao cargo em que ocupa, da área, da empresa e da gestão. Nessa conversa também é interessante investigar sobre os objetivos profissionais e pessoais que ele estabeleceu. Depois de ouvir, o gestor deve dar sua opinião sobre tudo e passar uma avalição do funcionário. Toda a discussão feita em uma conversa desse tipo deve ser saudável e produtiva. Após a reunião, é interessante ter um plano de ação com metas do que deve ser melhorado e o que deve ser desenvolvido. E o plano deve ser acompanhado periodicamente

Feedbacks regulares e com acompanhamento do plano de ação são parte de um processo cuidadoso de desenvolvimento do colaborador. É preciso que a empresa estimule isso com processos oficiais e que gestor e subordinado colaborem para que a conversa seja honesta e traga bons frutos.

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