Se o “salário do pecado é a morte”, Deus nos oferece a ressurreição. A ressurreição é um dado da fé, não algo que se possa comprovar.
A crença de que os mortos serão trazidos à vida é uma discussão presente em muitas das escatologias cristãs. Nesse caso a ressurreição trata, literalmente, de levantar-se da morte. Não é uma ressurreição metafórica, mas real. “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá” (Jo 11,25). E real sob a perspectiva da fé religiosa, não antropológica.
A Bíblia apresenta duas formas de ressurreição: aquelas que representavam os milagres de Jesus, como quando ele ressuscitou Lázaro, e a ressurreição do final dos tempos. Pela fé em Jesus Cristo, temos a segurança da Vida em Plenitude. É uma vida que nunca termina, e Jesus é a eterna fonte dessa vida. “E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês nisto?” (Jo 11,26).
A partir da nossa crença em Deus, devemos entender que a vida humana é sempre dada por este Deus. Cabe sempre a Ele a decisão acerca da nossa vida. No primeiro dia da semana, bem de madrugada, as mulheres foram ao túmulo, levando os perfumes que tinham preparado. Encontraram a pedra do túmulo removida, mas, ao entrarem, não encontraram o corpo do Senhor Jesus e ficaram sem saber o que estava acontecendo. Nisso, dois homens com vestes resplandecentes pararam perto delas. Tomadas de medo, elas olharam para o chão. Eles, porém, disseram-lhes: “Por que estais procurando entre os mortos aquele que está vivo? Não está aqui! Ressuscitou! Lembrai-vos do que ele vos falou, quando ainda estava na Galileia: É necessário o Filho do Homem ser entregue nas mãos dos pecadores, ser crucificado e no terceiro dia ressuscitar”. Então as mulheres se lembraram das palavras de Jesus. Voltando do túmulo, anunciaram tudo isso aos Onze e a todos os outros (Lc 24,1-9).
Paixão, morte e ressurreição são a síntese, a partir de Jesus Cristo, de toda a dimensão da existência do ser humano. A partir de Jesus Cristo, compreendemos que somos o tempo todo natureza (divina), que, num dado momento, experimentamos a paixão e a morte e, também, que retornamos, caso queiramos a vida espiritual. Deus, na sua infinita bondade e grandeza, nos possibilita a paixão e a morte para termos a possibilidade, ou não, de nos desligarmos dele. Você quer se desligar de Deus?
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