Em nossa vida, temos tanto fatores externos quanto internos que podem nos influenciar positiva ou negativamente. Um desses fatores são nossas crenças, que podem ser de dois tipos: Crenças Fortalecedoras (Self-Empowerment) ou Crenças Limitantes (Self-Destruction). Vamos entender melhor o conceito de empoderamento e de como podemos potencializá-lo a partir da mudança de crenças.
O que é Self-Empowerment?
Quando falamos de Self Empowerment falamos sobre nos fortalecer, assumir o controle de nossas vidas, estabelecer metas e fazer escolhas de forma positiva. Isso significa que quando conhecemos e entendemos nossas forças e fraquezas, somos capazes de acreditar muito mais em nós mesmos.
A ideia do Self-Empowerment é dar às pessoas liberdade, poder e informações para que possam tomar decisões em suas vidas, tornando-se atores principais de suas histórias. No sentido literal da palavra, Self-Empowerment significa “empoderar-se”, um neologismo de uso comum para designar as relações de hierarquia dentro de uma sociedade.
Empoderar-se é ser quem somos; com um maior autoconhecimento e autoconfiança. No contexto administrativo-empresarial, a expressão adquire o significado de “descentralização de poderes”, ou seja, todo trabalhador pode ser munido de uma maior participação nas atividades da empresa quando lhes é dada maior autonomia de decisão e responsabilidades.
Por outro lado, como fenômeno sociológico, muitas vezes, o Self-Empowerment é associado a grupos que sofrem discriminação por conta de questões de etnia, gênero ou crenças religiosas. Refere-se ao aumento de força política e social desses grupos de pessoas, por meio da fortificação de seus conhecimentos.
Praticando o Self-Empowerment
Para praticar o Self-Empowerment, devemos nos manter firmes em nossas crenças e, a partir dessas crenças, executar ações que nos permitam desenvolver cada vez mais nossas habilidades e competências. Praticar o Self-Empowerment é como “ter fome”. Ter fome de sucesso, de realização em nossas vidas, fome de fazer a coisa certa, fome de ultrapassar limites e vencer desafios que possam aparecer em nossos caminhos.
Sendo assim, podemos dizer que autoconfiança e Self-Empowerment caminham lado a lado. Quando falamos de Self-Destruction, nos referimos a uma das sete falhas de caráter ou “sombra” que cada pessoa tem dentro de si.
Geralmente o termo é explicado como sendo “a destruição voluntária de algo/alguém por si só”. Por exemplo: “Não sou capaz de realizar essa tarefa”; “Não consigo; Tenho medo: Não dá”. Quantos de nossos comportamentos nos causam prejuízos por serem nocivos, e mesmo tendo consciência de que não nos favorecem, continuamos a fazê-los?
Há quem diga que esses comportamentos são fraquezas, falta de disciplina e de força de vontade, mas o que nos levaria a ter comportamentos autodestrutivos de maneira consciente? Normalmente, comportamentos autodestrutivos são guiados por fatores inconscientes, de cunho negativo que podem ser originados por conta de:
- Experiências negativas vividas no decorrer da vida: o que gera emoções mal resolvidas;
- Aspectos culturais: o que aprendemos com nossas famílias, dentro das escolas e da sociedade como um todo;
- Experiências e comportamentos negativos de outras pessoas: que de alguma maneira nos influenciam emocionalmente.
Esses sentimentos acumulados pelas pessoas acabam por encobrir o amor próprio e a autoestima, fazendo surgir processos de autossabotagem e autodestruição. Todos nós possuímos esse tipo de força interior pouco inteligente que pode causar prejuízos consideráveis às nossas vidas.
Mas se tivermos força de vontade e nos policiarmos em relação aos nossos pensamentos e atitudes que tomamos, conseguiremos identificar nossos pontos de melhoria e transformaremos nosso Self-Destruction em Self-Empowerment.