No que se refere às semelhanças existentes no processo das Constelações Sistêmicas Fenomenológicas e das Constelações Sistêmicas Estruturais (ou construtivas), podemos afirmar que ambas possuem recursos para auxiliar o Constelador na identificação de ações e motivações inconscientes e profundas dos representantes inseridos no espaço quântico. Isso possibilita intervenções em alguns momentos, facilitando o processo de desenvolvimento e autoconhecimento.
Sobre as diferenças existentes entre essas duas formas de Constelação, podemos afirmar que a principal diferença entre elas está na postura dos profissionais que fazem uso delas. Para os Consteladores que fazem uso da abordagem Fenomenológica, a postura a ser adotada requer a consciência de que o “não julgamento”, a imparcialidade e a disponibilidade de estar presente durante uma intervenção, colocando-se a serviço do sistema do cliente, são posturas necessárias para que o Constelador auxilie o Constelado e seus representantes no processo de reconstrução e ressignificação do problema ou conflito em questão.
Nesse tipo de abordagem, acredita-se que quanto menos intervenções forem feitas, maior será o respeito pela sabedoria e inteligência do sistema, que nada mais é do que os movimentos espontâneos identificados nas Constelações em que os representantes pareçam mostrar uma maior tendência ao reestabelecimento dos vínculos afetivos.
Quando se trata de Consteladores que fazem uso da abordagem Estrutural (ou construtiva), é comum que a postura adotada seja a de realizar um número maior de intervenções, com o intuito de alcançar resultados específicos na solução de conflitos dentro dos sistemas.
Independente da metodologia utilizada é importante saber que através do desenvolvimento desse processo, quando bem desenvolvido, o constelado se sentirá motivado a seguir em frente, descongelando movimentos que até estão estavam estagnados em sua vida.