Você conhece, acredita ou já ouviu falar na Lei do Retorno? Também chamada de Lei da “Causa e Efeito”, essa abordagem defende que tudo o que fazemos, bom ou ruim, de algum modo, cedo ou tarde, voltará para nós.

Fazendo uma breve metáfora, tudo o que fazemos é como uma espécie de bumerangue que, após lançado, faz o seu movimento, mas sempre volta. Por isso, cabe a nós decidir o que queremos dar e receber, das pessoas e do mundo à nossa volta, pois tudo o que fazemos traz consequências. Neste artigo, o convidaremos a uma reflexão sobre essa lei, simples de entender, mas às vezes difícil de colocar em prática. Siga em frente e tenha uma ótima leitura!

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Alguns questionamentos iniciais

O que você está fazendo da sua vida? Qual resultado está construindo? Quais os pensamentos que está alimentando? Quais são os seus comportamentos? E qual será o seu legado? De que maneira as suas atitudes geram resultados para si? De que maneira as suas atitudes impactam as vidas das outras pessoas?

Fazer estas e outras reflexões, de vez em quando, é muito importante para avaliarmos as nossas ações, os nossos progressos, corrigirmos as nossas falhas e evoluir como seres humanos. Essas questões também se fazem necessárias para que não deixemos de estar atentos aos nossos atos e para mudar enquanto ainda é tempo.

Lei da ação e reação

O físico inglês Isaac Newton, com a sua Terceira Lei da Dinâmica, foi um dos primeiros a defender o princípio da Ação e Reação. Segundo ele, que também era matemático, para toda ação há sempre uma reação de mesma intensidade (mas em sentido contrário).

Na prática, imagine o seguinte exemplo: quando esbarramos em uma pessoa, exercemos uma força sobre ela, que de acordo com a força que empregamos, tende a mover-se de seu lugar original ou mesmo a cair, num ponto oposto ao que nós estávamos quando a tocamos.

Assim como um contato físico pode mudar a direção de um indivíduo, os nossos comportamentos e atitudes também podem transformar radicalmente as nossas vidas e também as dos que estão ao nosso redor. Por isso, devemos ser pessoas melhores a cada dia, a fim de que o bem que propagamos atinja mais e mais pessoas, torne-se uma corrente solidária e volte para nós positivamente.

 Fique atento às suas atitudes

Atravessar a rua com o sinal aberto para veículos, perdoar os seus pais ou filhos, consumir excessivamente comidas e bebidas, elogiar um colega publicamente, deixar de fazer um tratamento médico, demonstrar o seu amor por alguém, fazer corretamente suas demandas de trabalho. Seja com os mais simples ou os mais complexos exemplos, podemos perceber que aquilo tudo que fazemos realmente traz uma reação boa ou ruim para a nossa vida.

Por isso, devemos assumir o papel de protagonistas da nossa história e evitar atribuir a responsabilidade aos outros pelo que de negativo ou positivo nos acontece. Cada escolha mostra um caminho diferente, cabendo a você escolher por onde deseja caminhar e construir a sua jornada evolutiva. Permita-se!

Como lidar adequadamente com as consequências dos meus atos?

Elencamos 5 dicas básicas para que você lide bem com as consequências das suas atitudes. Acompanhe-as na sequência!

1. Pense antes de falar e de agir

Se você deseja colher consequências positivas, precisa plantar atitudes positivas. Parece óbvio, mas muita gente parece se esquecer de um princípio tão básico. Se você faz comentários ácidos sobre todos ao seu redor, por exemplo, não faz sentido esperar compaixão e ternura em retorno, não é mesmo?

Sendo assim, seja com atitudes, seja com palavras, comporte-se da mesma maneira que você gostaria que se comportassem na sua direção. Pense nos desdobramentos que as suas atitudes e palavras podem ter. Portanto, evite falar ou fazer algo no calor do momento. Espere que a intensidade das emoções diminua e que você recupere a racionalidade.

2. Não se coloque em risco

Na vida, é complicado falar em risco, tendo em vista que é muito difícil saber exatamente o que poderá acontecer em consequência das nossas ações. No entanto, podemos estimar, prever e tentar calcular essas consequências. Por exemplo: se você vai comprar uma calça nova, não verificar se isso vai comprometer a sua situação financeira naquele mês é um risco.

Correr riscos calculados faz parte da vida. O que não podemos fazer é correr riscos desnecessários, ou seja, aqueles que poderiam ser evitados. Por isso é tão importante refletir, estudar e planejar o cenário em que estamos inseridos, de modo que não nos prejudiquemos mais tarde.

3. Não coloque o outro em risco

Colocar a si mesmo em risco é um problema, mas, ainda assim, só a pessoa deverá lidar com as consequência disso. O caso é mais grave, porém, quando colocamos outras pessoas em risco. Aquilo que fazemos ou que falamos afeta diretamente a vida das pessoas com as quais convivemos.

Assim, se você falta ao trabalho com frequência, naturalmente prejudica a sua própria imagem profissional. Contudo, os seus colegas também sofrerão com a sua ausência, afinal de contas, o trabalho deles depende também da realização das suas obrigações. Esse caso é ainda mais arriscado, pois o que uma pessoa faz afeta a vida das outras, em um efeito dominó.

4. Se errar, conserte

Mesmo tentando prever os resultados e evitando a exposição aos riscos da vida, somos todos seres humanos. Isso quer dizer que o erro faz parte da nossa trajetória. Devemos evitá-lo, mas, se ele já foi cometido, é hora de consertar a bagunça.

Diante disso, se você cometeu uma falta que afetou a vida de alguém, demonstre arrependimento, peça perdão e pergunte à pessoa afetada se há algo que você possa fazer para consertar o erro ou ao menos amenizar os seus impactos. Faça o que for possível e extraia da situação os aprendizados necessários para que o mesmo erro não ocorra novamente. É assim que todos nós evoluímos!

5. Perdoe os que errarem com você

Assim como você deve lidar com as consequências dos seus atos, as outras pessoas também devem lidar com as mesmas questões. Por isso, sempre que alguém errar na sua direção e impactar negativamente a sua vida, mas demonstrar arrependimento, perdoe também essa pessoa. Ela é tão humana quanto você.

Sem falar que você também aprecia quando alguém o perdoa por seus erros, não é mesmo? Dessa forma, vale a regra de ouro: aja com o outro assim como você gostaria que o outro agisse com você. Entre erros e acertos, evoluções e perdões, todos nós saímos mais sábios de cada experiência.

Toda ação tem uma reação e toda causa gera um efeito. Esse é um princípio básico que a ciência e diversas tradições religiosas já colocaram em pauta ao longo da história da humanidade. Sendo um princípio tão essencial ao aprendizado, à felicidade e à evolução, compreenda-o e coloque-o em prática!

E você, querida pessoa, lida adequadamente com as consequências dos seus atos? Em que você poderia melhorar nesse aspecto? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!