sombra

Roxana Gonzalex/Shutterstock Conhecer e aprender a lidar com a nossa Sombra é tão importante quando conhecer a nossa luz interior!

Sombra é mais um dos lados da personalidade humana, é a parte obscura da psique, onde mora tudo aquilo que o ego não quer ou não se adapta. Aceitar sua própria sombra é uma tarefa difícil, pois requer coragem para lidar com o que não é agradável em si mesmo, além de ter que lidar com a resistência do próprio ego em aceitar certas mudanças.

Sombra – O que eis?

Pode-se afirmar que sombra é o arquétipo oposto à persona. Persona é a vitrine que o indivíduo cria para se mostrar para a sociedade, ao passo que Sombra é o que se poderia chamar de “o porão escuro da psique”.

Mas, o que seria de nós sem nossas sombras? Com certeza seriamos incompletos. O arquétipo da sombra é originado a partir do contato do mundo interno do indivíduo com o mundo externo.

Isso causa confronto, porque é muito difícil para o nosso ego enxergar como verdadeiramente somos; com luz e sombra. Somos seres duais e nosso ego precisa estabelecer uma relação diplomática com nossas sombras internas que não são necessariamente compostas de coisas negativas. Pode ser que haja alguma qualidade ou talento que durante nossa vida, o ego não foi capaz de reconhecer, e deixou guardado no porão da nossa psique.

Quando reconhecemos, entendemos e integramos nossas sombras, assumimos o controle sobre ela e podemos utilizá-la a nosso favor.

Self de Si-Mesmo

Sombra

Pathdoc/Shutterstock O Self em si-mesmo guarda em si a totalidade da alma humana!

De acordo com a teoria Junguiana, o Si-Mesmo é o arquétipo mais importante da nossa psique. É ele o gerador de todo potencial energético que sustenta a psique humana, portanto ele trabalha em prol do equilíbrio de todos os aspectos do inconsciente.

Jung afirma que “O Si mesmo representa o objetivo do homem inteiro, a saber, a realização de sua totalidade e de sua individualidade, com ou contra sua vontade”. “A dinâmica desse processo é o instinto, que vigia para que tudo o que pertence a uma vida individual figure ali, exatamente, com ou sem a concordância do sujeito, quer tenha consciência do que acontece, quer não”.

A essência do si-mesmo se manifesta no ser humano, principalmente, pela via dos instintos, uma vez que ele está ligado ao inalcançável, ao inconsciente. É aquele momento que com certeza você já viveu, quando, após um momento de crise de vida, de um obstáculo qualquer, nos ocorre uma espécie de iluminação.

Lemos um livro, assistimos a uma palestra, vamos a uma galeria, a uma sessão de cinema ou simplesmente contemplamos a natureza e de repente não nos vemos mais da mesma maneira. Nem a nós, nem aos outros, nem ao mundo à nossa volta. Algo nos desperta.

Podemos dizer então que o nosso si-mesmo engloba tanto a nossa consciência quanto nossa inconsciência, que na verdade não é tão inconsciente assim.

Somos seres duais e temos nosso self 1, consciente, e o nosso self 2, inconsciente, que embora seja composto de conteúdos repreendidos, tem papel fundamental na formação de nossa personalidade. O papel do self em si-mesmo é o de ser responsável pelas ações e tomadas de decisão de nosso inconsciente, enquanto que o ego cuida de nosso consciente.

Em meu programa de formação de coaches,  trabalho de forma profunda o entendimento de conceitos junguianos como Luz e Sombra para que meus alunos conquistem o entendimento que leva ao autoconhecimento e ao equilíbrio entre suas forças vitais. Quer saber mais a respeito? Conheça o Professional & Self Coaching – PSC, o curso de Coaching mais completo do Brasil.