50 anos

Facebook José Roberto Marques O tempo é o senhor de todas as nossas evoluções e aprendizados!

Em minha caminhada como coach percebo que o tempo precisa ser mais bem compreendido. As pessoas o percebem de maneira diferente, mas todas dão a ele um peso que ele, por si só, não tem. Para alguns é o elemento opressor da vida, aquele que sempre falta, que é sempre insuficiente e inalcançável. Não sobra espaço para isso, nem para aquilo. Vamos logo, não vai dar tempo!

O tempo é o causador do estresse, da irritabilidade, da falta de atenção consigo mesmo e com os outros. Passa rápido demais, sempre falta, sempre é o vilão, o algoz. Assim, a idade, que para muitos representa o peso do tempo, torna-se algo também incômodo. Não lidar bem com a idade que se tem é um problema de autoconhecimento e, principalmente, de entendê-lo por tudo àquilo que ele nos deu, e não pelo que nos tirou.

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Minha Relação com o Tempo e a Chegada aos 50 Anos!

Comemorei meus cinquenta anos recentemente e pensei em como é importante encarar esta etapa de uma nova maneira. Enquanto muitos se lamentam por estarem envelhecendo, eu agradeço por ter tido tempo para chegar aos cinquenta e, provavelmente, ainda mais cinquenta.

Ensino às pessoas a metáfora que o tempo é, e que na verdade, ele não existe. O que existe é uma forma de vê-lo, medi-lo. O tempo é uma percepção consciente e cognitiva. O relógio é um equipamento que tenta prendê-lo dentro de si. Os ponteiros do relógio parecem ser os senhores domadores das horas. Aqueles que mantêm o tempo dentro de suas rédeas… Ledo engano.

O tempo não está no relógio, nem na ampulheta, nem no cronômetro. Ele está na vida e na natureza. Está dentro de cada um de nós, tem relação à intensidade que vivemos os dias, ou seja, o tempo contido dentro de cada dia.

Imagine-se vivendo sem relógio, sem celular, sem televisão… sem nada que pudesse lhe dizer “que horas são” nem que dia do mês, sequer o ano. Seu organismo seria ele mesmo. Você dormiria quando quisesse, comeria quando sentisse fome, acordaria quando fosse necessário. Sem se submeter à escravidão do tempo.

Quando ministro as formações avançadas, nos primeiros dias, as pessoas sempre questionam: “Zé, são 3h da manhã, vamos dormir!”, isso acontece quando a pressão do tempo ainda é mais forte que a essência da vida, nosso potencial maior ainda não floresceu, pois o Chronos ainda é mais forte que o kairós, ou seja: a cronologia, para essas pessoas, está acima da experiência.

Chronos é o tempo do relógio, o tempo do homem. Kairós é a intensidade do tempo que vivemos o tempo do relógio, é o tempo de DEUS. Daqui do alto dos meus cinquenta anos, posso pensar que vivi meio século, o que torna essa idade tempo demais, ou só cinquenta anos, mesmo.

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Posso pensar que dediquei tempo demais ao trabalho, ou pensar que dediquei tempo suficiente à minha missão de vida. Pensar que estive muito pouco tempo me divertindo, ou pensar que usei muito do meu tempo ajudando os demais. Há sempre uma forma nova e positiva de se pensar no tempo, mas é sempre bom saber o que o tempo existe independente das horas que o relógio marca. O único momento em que as horas do relógio são importantes para mim é quando tenho um voo marcado e não posso perdê-lo! Caso contrário, eu faço o tempo ser aquilo que eu preciso que ele seja: meu companheiro

As marcas que o tempo deixa em nós não são apenas físicas. O tempo também deixa marcas na nossa vida, na nossa memória. Eu e você somos, hoje, resultados do tempo que nós vivemos. Somos resultados daquilo que fizemos como o nosso tempo. E, entenda, seguir o cronômetro não é a melhor maneira de usar o tempo ao seu favor.