Ser freelancer pode inspirar certa independência pelo fato de o profissional poder “escolher” seus clientes e trabalhar de maneira mais informal do que seria estando fixo em uma empresa, por exemplo. Entretanto, como toda atividade de trabalho, ser freelancer não significa não ter responsabilidades. Por isso mesmo, é muito importante que prestador de serviços tenha sempre profissionalismo, esteja atento ao cumprimento dos prazos e datas estabelecidas com o cliente e à qualidade das atividades desempenhas.
Isto quer dizer que por seu próprio chefe o freela, o profissional deve ser ainda mais exigente consigo mesmo e oferecer o melhor naquilo que promete e faz. Além disso, deve buscar sempre manter a disciplina, o foco e o comprometimento com o resultado final do trabalho.
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O que significa ser freelancer
Antes de sabermos quais são as vantagens e desvantagens em ser um freelancer precisamos saber o que realmente significa esse conceito. É muito simples, um freelancer é basicamente um profissional autônomo, que trabalha por conta própria.
Trabalha, em grande parte, oferecendo serviços nas áreas de comunicação e tecnologia. Existem diversos trabalhos que podem ser exercidos por um freelancer como por exemplo:
- Desenvolvedor de programas;
- Copywriter;
- Designer gráfico;
- Consultoria;
- Redator;
- Tradutor;
- Revisor;
- Desenhista;
- Editor de vídeos;
- Social Media;
- Fotógrafo;
- Revisor;
- Jornalista.
Vantagens e desvantagens
As vantagens de se trabalhar como freelancer são: flexibilidade de horários e o local, que pode ser a própria casa do profissional. Destaco ainda a possibilidade de fazer uma carteira de clientes de diferentes áreas, aumentar o networking e conhecimentos sobre diversos assuntos, e poder escolher seus clientes, ser indicado por eles para outros trabalhos, como ainda poder dispensar tarefas das quais não goste ou não possa realizar e focar num determinado tipo de serviço. Com isso, e de forma planejada, é possível alcançar estabilidade financeira e conseguir manter-se.
Já as desvantagens desse trabalho são, a princípio, não dispor dos direitos trabalhistas como: férias, 13º, FGTS, por exemplo. Porém esse profissional pode e deve fazer recolhimento do FGTS como autônomo ou empreendedor individual. Outra desvantagem é não ter uma renda fixa mensal, pois os rendimentos desse profissional podem variar conforme os trabalhos que realiza no mês. A maioria trabalha em casa, o que pode tirar o foco e a atenção.
Qual é o perfil para ser freelancer?
É um profissional que oferece e realiza seu trabalho de forma autônoma, geralmente trabalha em casa, tem uma cartela de clientes fixos e outros rotativos. Pode já ter trabalhando em empresas, mas não se adaptou ao sistema regulatório, com hora certa para entrar e sair e tipos diferentes de lideranças ou ainda dispor de experiência ampla em determinada área e um bom networking, desejando explorá-lo de forma mais direta oferecendo seu trabalho e tendo mais liberdade para gerenciar seu próprio tempo, como também suas atividades do dia a dia.
Para ter êxito em seu trabalho como “freela”, este profissional precisa ter métodos de trabalho e comprometimento bem alinhados, cumprir prazos e as metas pré-estabelecidos entre ele o cliente.
O comprometimento é a palavra que caracteriza bem esse profissional, pois é fundamental manter uma conduta profissional ética e responsável para com o cliente e suas atividades. Afinal, o trabalho do freelancer é o cartão de visitas de sua “empresa”, e também por isso, este deve ter uma conduta correta para manter seus clientes, conseguir novos e destacar-se no mercado.
Como ter sucesso como freelancer?
Em toda e qualquer atividade, assim como freelancer, o sucesso do trabalho depende de fatores como: comprometimento, cumprimento de prazos, dedicação, qualidade no serviço oferecido, respeito pelo cliente e profissionalismo. Sem estes quesitos, como freelancer ou não, fica mais difícil ter êxito e manter-se no mercado.
Todos nós, seres humanos buscamos segurança, seja ela em família, nos relacionamentos amorosos, e assim também é no trabalho. Neste sentido transição entre um trabalho fixo para o “free” requer alguns cuidados e um planejamento prévio para que esta mudança não impacte negativamente na vida do profissional/pessoal e comprometa sua renda.
Assim, é preciso fazer uma avaliação dos prós e contras de partir para este trabalho autônomo. Pergunte-se: Quais são os meus objetivos com esta mudança? Estou pronto para fazer este trabalho em casa? Como vou manter-me durante este período de adaptação? Conseguirei manter meu padrão de vida? Consigo gerir meu tempo em casa de forma otimizada? Darei conta de atender todas as demandas sozinho? Tenho clientes? De que forma esta mudança impactará positivamente e negativamente em minha vida?
O profissional deve ter estas repostas bem claras para definir como será esta transição e estar consciente de seus objetivos pessoais e profissionais em curto, médio e longo prazo.
É importante ainda analisar se os trabalhos “free” vão atender suas expectativas, e se também conseguirá realizar as atividades. Por exemplo, uma pessoa que tem problemas com concentração e foco, terá dificuldades em realizar seu trabalho em casa. É também aconselhável que a transição entre trabalho fixo e freelance seja feita de maneira gradativa, para diminuir os impactos dessa mudança. Assim, sugiro começar realizando trabalhos esporadicamente, e através destes, ir avaliando se consegue atender prazos e metas como determinado.
O profissional deve ter suas metas e objetivos pessoais e profissionais bem definidos. Ser comprometido com seu trabalho, ter amor pelo que faz é essencial para realizar a atividade bem. Seja o trabalho free ou fixo, a profissional deve gostar do que faz e procurar realizar bem seu trabalho, desempenhar com efetividade suas funções, estar focada em atender as demandas, ser proativa, colaborativa, inovadora, construir relações harmoniosas entre chefes e colegas e buscar evolução e crescimento de forma contínua.
Imagem: Por Rawpixel.com