Como anda a sua vida profissional? Está satisfeito com o seu emprego e o trabalho que tem desempenhado? De 0 a 10, quanto você se sente motivado no trabalho?

A correria do dia a dia; as inúmeras atividades a desempenhar; o ato de lidar com clientes, chefes e subordinados, entre outras coisas, podem causar baixa motivação no trabalho, o que é bem comum, infelizmente. Para que possamos resolver o problema, o primeiro passo é identificar os fatores que o originam, de modo que consigamos nos afastar deles e mudar aquilo que for possível na cultura da empresa.

Na sequência, você vai conferir as principais causas da baixa motivação no trabalho, com algumas sugestões de como lidar com elas. Preparado? Então, siga em frente e boa leitura!

1. Acúmulo de tarefas

A grande quantidade de tarefas acumuladas pode causar desmotivação. Sim, isso ocorre porque o tempo não é suficiente, e o profissional está realizando mais atividades do que deveria ou, em muitos casos, muitas demandas surgem a toda hora.

Nesses casos, o ideal é fazer uso da Tríade do tempo, poderosa ferramenta do Coaching, que tem o objetivo de apoiar os indivíduos no melhor uso do seu tempo. Para isso, bastar separar todas as suas demandas por ordem de prioridade: importantes, urgentes e circunstanciais. Além disso, é importante também aprender a se organizar e dizer “não” quando necessário.

2. Falta de reconhecimento

Sem dúvida alguma, o reconhecimento é um dos principais fatores que contribuem para a motivação dos profissionais. Colaboradores que merecidamente recebem reconhecimento, tanto profissional quanto financeiro, trabalham mais satisfeitos e, consequentemente, produzem mais resultados também, pois sabem que há alguém acompanhando as suas atitudes.

Nas empresas em que não se ouve sequer um “muito obrigado” de chefes e colegas, porém, é natural que as pessoas desanimem em dar o melhor de si. Por isso, é importante que as pessoas reconheçam o valor umas das outras no ambiente corporativo e que celebrem os bons resultados obtidos. O reconhecimento é fundamental para o ânimo e para a motivação de todos.

3. Acúmulo ou incompatibilidade de funções

Outro fator que contribui para a desmotivação de profissionais é o acúmulo de funções e a não remuneração justa por isso. Muitos colaboradores, ao iniciar um novo trabalho, podem pegar, além das tarefas compatíveis com o seu cargo, outras adicionais, seja por falta de gente, seja por causa das muitas demandas que precisam ser atendidas, entre outras causas. Isso não pode acontecer.

O ideal é que, ao contratar um funcionário, a empresa deixe bem claras quais serão as suas atividades e remunere-o devidamente por isso. Caso necessite de demandar outras tarefas, lembre-se das horas extras. Pessoas que trabalham de forma excessiva ou em atividades que não lhes atraem ou para as quais não estão devidamente preparadas sofrem com a desmotivação.

4. Trabalho fora do expediente

Realizar tarefas fora do horário de trabalho, além de ser errado diante das leis trabalhistas, pode causar desmotivação nos profissionais se não houver organização nesse processo. O ideal é que, se houver a necessidade de realizar atividades depois do trabalho, a organização remunere o profissional à parte ou adicione horas extras positivas a ele em seu banco de horas, de modo que ele possa tirar algum dia de folga mais tarde.

Contudo, as horas extras devem ser compreendidas como exceções, e não como regra. Um trabalhador que faz horas extras todos os dias certamente perde saúde física e mental, além de descuidar-se das outras áreas da sua vida (família, amigos, lazer, descanso etc.).

5. Ambiente de trabalho hostil

Alguns ambientes de trabalho são considerados hostis. Neles, a competitividade se sobrepõe à cooperação, de modo que os colegas são vistos como rivais, e não como amigos. Além disso, os próprios líderes da organização são agressivos em seu jeito de comandar. Gritam, punem funcionários na frente dos demais, ofendem colegas, agem com prepotência e autoritarismo.

Esse ambiente de trabalho negativo produz uma sensação de mal-estar generalizado. Quando os funcionários percebem que os seus líderes tratam os outros mal, também eles começam a tratar os colegas da mesma forma, o que cria um clima organizacional péssimo. Além disso, abusos de autoridade e assédios de qualquer tipo são atitudes gravíssimas, que, muitas vezes, vão parar na justiça.

6. Lideranças omissas

Ter um chefe hostil é péssimo, mas conviver com líderes omissos também não fica atrás. Não há nada pior do que lidar com aqueles chefes que distribuem demandas a todos, desaparecem ao longo do dia e só reaparecem ao fim do expediente para cobrar o que foi solicitado.

Essas pessoas se esquecem de que ser líder é também ajudar, tirar dúvidas, ouvir sugestões, gerenciar conflitos e tomar decisões em nome do time (de preferência ouvindo o que os colaboradores têm a dizer). Ser líder demanda ter uma postura participativa e assumir a responsabilidade sobre as ações e decisões.

7. Remuneração baixa

Outro aspecto que não poderia ficar de fora da lista é a remuneração. Ainda que existam diversos outros fatores que podem desmotivar alguém em seu dia a dia de trabalho, também não podemos nos esquecer do aspecto financeiro. Empresas que pagam mal os seus funcionários recebem em troca colaboradores desmotivados e com baixa produtividade.

Por isso, é essencial que as organizações pesquisem os salários praticados pelo mercado e mantenham-se, ao menos, na média. Quando um colaborador percebe que outras empresas pagam mais para que ele faça as mesmas atividades, ele não hesita em trocar de emprego, o que aumenta a rotatividade de funcionários.

8. Pouca ou nenhuma possibilidade de crescimento

Ainda que uma empresa ofereça um salário inicial baixo, o colaborador pode motivar-se em trabalhar ali, se perceber que há terreno para que ele cresça. No entanto, se a instituição não dá sinais de que vai construir um plano de carreira e oferecer promoções com o passar do tempo, a motivação vai embora muito rapidamente.

Por isso, os planos de carreira são importantes fatores motivacionais, auxiliando, inclusive, na retenção de talentos. É fundamental que as empresas demonstrem que acreditam no potencial de crescimento dos seus funcionários e os fortaleçam, por meio de treinamentos de capacitação, até que chegue a hora de serem promovidos.

O processo de motivação e desmotivação no ambiente de trabalho é multifatorial. Ele depende dos colegas, das lideranças, do clima organizacional, da natureza das atividades, do tamanho das demandas e dos expedientes, do respeito aos direitos trabalhistas, do reconhecimento do valor do profissional, da remuneração e das possibilidades de crescimento. Investir nessas questões é investir na motivação dos colaboradores, que, consequentemente, trarão à empresa resultados extraordinários!

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