A forma mais fácil de ter uma conta bancária “no azul” é mantendo uma vida financeira organizada e equilibrada. Esse é o sonho de muitas pessoas, que almejam manter as contas em dia e ter algum dinheiro sobrando para investir e para construir uma reserva de emergência.

Independentemente de quanto você ganha de salário, saiba que é possível organizar a sua vida financeira de forma eficiente e sem complicações. Contudo, isso demanda que você viva sempre um degrau abaixo das suas possibilidades financeiras, OK? Para sair do vermelho e aprender de vez a nunca mais voltar para lá, confira as dicas que separamos na sequência. Boa leitura!

1. Elabore objetivos financeiros

O primeiro passo para organizar as suas finanças é definir aonde você quer chegar. Ao definir os seus objetivos financeiros, você transforma os seus sonhos em valores monetários, facilitando a visualização da quantia necessária para alcançá-los.

Lembre-se sempre de que a sua prioridade deve ser o pagamento das dívidas, depois a construção de uma reserva de emergência e somente depois disso os sonhos mais superficiais. Defina as suas prioridades, pensando sempre na sua qualidade de vida e da sua família. É melhor ir até a praia, mas dar conta das suas despesas, do que se endividar para ir a Paris e sofrer por não conseguir pagar a viagem depois.

2. Avalie a sua situação financeira atual

Identifique como o seu dinheiro está sendo gasto. Em seguida, descreva os gastos e defina as metas de despesas, levando em consideração os seus objetivos financeiros em longo prazo. Por fim, controle as suas despesas para que elas não saiam do planejado.

Para que isso seja possível, construa uma planilha (há modelos prontos pela internet), onde você possa registrar as suas fontes de renda, os seus gastos mensais (necessários e superficiais) e as suas dívidas. Assim, você conseguirá ter um diagnóstico acerca da sua vida financeira. Muitas dívidas e gastos mais altos do que ganhos indicam, por exemplo, que você precisa rever urgentemente os seus hábitos. Compreenda o tamanho da sua renda mensal e não a extrapole.

3. Pague as suas dívidas

Existem dívidas boas, como o financiamento da casa própria, e dívidas ruins — como o cartão de crédito e o cheque especial. É preciso saber avaliar cada uma delas e se livrar das ruins o mais rápido possível. Essa deve ser a sua prioridade.

Após construir a planilha e identificar as suas dívidas, reúna-se com os seus credores para que, juntos, vocês consigam definir um plano de pagamento. A ideia é pagar sempre aquela dívida que tem os juros mais altos primeiro, afinal de contas, ela é a que mais vai crescer com o passar do tempo. Livre-se dela o quanto antes, de modo que ela não se torne uma bola de neve.

4. Construa uma reserva de emergência

É preciso estar preparado para possíveis imprevistos. Assim, monte um fundo de emergência para se adiantar para o caso de eventualidades financeiras, tais como problemas de saúde, consertos no automóvel, despesas em casa ou até mesmo um momento de desemprego.

Por isso, invista um pouquinho por mês para construir essa reserva. A recomendação dos especialistas é de que ela tenha uma quantia referente ao seu custo de vida de seis meses. Portanto, se você vive todo mês com 4 mil reais, por exemplo, a sua reserva deve ter o tamanho de 24 mil reais. Quando fizer uso de alguma parte dela, não se esqueça de repor o que você retirou.

5. Seja disciplinado

Sem disciplina, é impossível alcançar a organização financeira. Muitas vezes, acabamos não conseguindo controlar os gastos e deixamos de investir nas coisas que foram planejadas. A indisciplina, portanto, faz com que você sabote o seu próprio sucesso.

Assim, antes de gastar o seu suado dinheirinho, pense em duas coisas: 1- se a compra em questão é realmente útil e necessária e 2- o quanto você precisou trabalhar para juntar aquela quantia. Esse raciocínio fará com que você seja mais disciplinado e evite voltar ao tormento das dívidas.

6. Seja equilibrado

O principal objetivo de organizar a vida financeira é viver bem, tanto no presente como no futuro. Por isso, é preciso manter um equilíbrio entre o que se gasta hoje e o que é guardado para amanhã.

Portanto, você não precisa se privar de todo e qualquer prazer no presente para que consiga ter um futuro próspero. Também não deve gastar tudo o que tem hoje, com base na filosofia do “só se vive uma vez”. É importante ter equilíbrio. Havendo um planejamento nos seus gastos, você pode fazer o que quiser, desde que isso não sacrifique a sua estabilidade.

7. Pesquise preços antes de comprar qualquer coisa

Se você for comprar qualquer coisa, seja um carro, seja um saco de açúcar, pesquise preços. Verifique quanto as diferentes lojas e marcas estão cobrando pela mesma quantidade daquele item. Há casos em que a qualidade da marca realmente demanda gastar um pouco mais, mas será que o açúcar, por exemplo, precisa ser da marca mais cara?

Talvez um item não pareça fazer tanta diferença. No entanto, se pensarmos em itens da compra do mês, por exemplo, a diferença entre um supermercado e outro pode ser enorme no seu bolso. Por isso, esteja atento aos preços praticados, pesquise diferentes opções e fique atento às promoções.

8. Aprenda sobre investimentos

Por fim, depois de seguir todos os passos acima, você chegará ao confortável momento em que temos um dinheirinho sobrando. É consenso entre os especialistas da área financeira que deixar essa grana na poupança não vale a pena, pois a inflação muitas vezes supera os rendimentos e também porque há outras opções de investimento mais vantajosas.

Dessa forma, se você não sabe nada sobre tesouro direto, CDBs, LCIs, debêntures, ações e fundos de investimentos, é hora de estudar sobre o tema e diversificar os lugares em que você põe o seu dinheiro. Quanto mais você cuidar dele, mais ele vai render e garantir a você um futuro tranquilo!

Para ajudar você a alcançar o objetivo de organizar a sua vida financeira, mudar/melhorar os seus ganhos e construir resultados que proporcionem uma vida tranquila e equilibrada, vale a pena ler os seguintes livros:

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