Atualmente, profissional e pessoalmente, vivemos dias em que 24 horas parecem não ser mais suficientes para fazermos tudo que precisamos e desejamos fazer. O mesmo ocorre no trabalho e, para os workaholics, cuja empresa e carreira sempre estão em primeiro lugar.
Este constante estresse, em determinados momentos, pode ser até benéfico, pois nos ajuda a tomar decisões mais rápidas e assertivas e a nos tornarmos mais dinâmicos e produtivos. Entretanto, o excesso de trabalho também tem gerado um problema sério, que se tornou conhecido mundialmente como – Síndrome de Burnout.
Esta doença consiste num grave transtorno psicológico que leva à depressão e tem como consequência o esgotamento físico e mental do colaborador. O termo vem do inglês e significa, na tradução literal, “queimar o interior”, ou seja, ele destrói a motivação interior do profissional totalmente.
A Importância do RH na Luta Contra o Burnout
Quanto mais aumenta a pressão por resultados; a carga horária de trabalho; os problemas com colegas, lideranças e clientes; as dificuldades no trabalho em equipe; a falta de colaboração dos demais profissionais; o desequilíbrio entre vida pessoal, social e carreira e a falta de reconhecimento, mais também aumenta as chances do colaborador desenvolver este problema.
Esta complicação se agrava ainda mais quando o indivíduo tem o perfil workaholic, ou seja, daquele que vive para trabalhar. Isso ocorre porque o profissional multitarefa, geralmente, não mede esforços para fazer seu trabalho e conquistar um bom desempenho. E muitas vezes, sacrifica sua vida pessoal e a própria saúde para conquistar seus objetivos e atender a empresa.
Por isso, os profissionais de RH, como especialistas em comportamento humano, e os gestores diretos devem estar sempre atentos aos seus profissionais e às suas condições de trabalho. Isso é essencial para oferecer um ambiente salubre e, quando houver, detectar aqueles colaboradores que apresentam sintomas claros da Síndrome de Burnout e que precisam de ajuda.
Neste sentido, se, por exemplo, um profissional passa a ter grandes variações de humor durante o dia (chorar no trabalho, ficar triste, isolado); dificuldades de concentração (não consegue mais entregar as demandas nos prazos); tremores; falta de ar; tonturas e dores de cabeça frequentes; estes são alguns alertas de que ele pode estar sofrendo deste grave distúrbio psicológico decorrente do excesso de trabalho.
Identificar o problema é o primeiro passo para auxiliar o profissional e conduzi-lo ao tratamento adequado. Isso evita consequências mais graves e possibilita a pessoa ter o apoio necessário para tratar e superar a Síndrome de Burnout e voltar ao trabalho, vivenciando- o com qualidade e o equilíbrio que merece ter.
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