Coach é um profissional devidamente habilitado e certificado, que realiza o processo de Coaching. O coach profissional oferece uma parceria progressiva com os clientes e os ajuda a alcançar resultados positivos em suas vidas. Isso gera sentimentos de realização pessoal e profissional no coachee.
Esse termo se originou no mundo dos esportes e nomeia o papel de professor, preparador, treinador, ou seja, “técnico” – como é conhecido. O coach oferece suporte ao cliente e não o contrário. E mesmo que seja um líder de uma empresa, auxiliando pessoas do seu time, ele está a serviço do time, e não o contrário.
Coach é um papel que a pessoa assume com o objetivo de apoiar alguém ( pessoa ou empresa) a atingir determinado resultado. Dessa forma, fica evidente que o processo de Coaching começa a partir do momento que uma pessoa procura apoio para resolver um problema ou realizar um projeto e aceita se comprometer com essa função. Esse processo pode começar, também, por iniciativa do coach: ele oferece apoio a alguém, e esse alguém pode aceitar ou não aceitar esse apoio.
A Origem do Nome
A palavra coach, em inglês, significa carruagem. Em português existe uma palavra bastante parecida – coche. E possui o mesmo significado. Coaching, nesse caso, seria, então, o ato de conduzir a carruagem. Essa metáfora da carruagem é muito evidente: é preciso aprender a conduzir a própria vida do mesmo jeito que um condutor consegue conduzir uma carruagem.
Esse modo é um modo muito antigo para fazer a representação de um trabalho de desenvolvimento anterior, e é possível ser encontrado em parábolas de Buda, por exemplo. Em vários âmbitos, o condutor é a representação do lado racional e os cavalos de uma carruagem representam as emoções.
O feito de conduzir uma carruagem seria, então, a metáfora da mente dominando os desejos. No Tarô existe uma carta, a de número 7, que é chamada de “carruagem” ou “carro de guerra” e significa justamente isso: conduzir a carruagem.
A Metáfora da Carruagem
George Gurdjieff, esoterista, místico e mestre espiritual armênio, importante autor, fazia uso dessa concepção de condutor e da carruagem em seus ensinamentos. Para o autor, na representação simbólica, a carruagem representa o corpo físico, os cavalos representam os sentimentos, o cocheiro representa a mente, e dentro da carruagem encontra-se o “líder interior”.
Para as pessoas, de modo geral, as partes mencionadas acima são segmentadas, ou seja, dissociadas e, na maioria das vezes, o cocheiro (condutor da carruagem) não dá conta de utilizar muito bem os arreios (arreio é constituído da sela, estribo, antolhos, suador, bridão, pelego, cabresto, rédeas, armação, cabeçada, embocadura e manta), fazendo a condução dos cavalos.
Além desse fator, ainda existe o fator primordial: o indivíduo (passageiro), de dentro da carruagem, não consegue dar ordens ao cocheiro sobre a direção que ele precisa seguir e, por causa disso, a carruagem não segue uma direção clara, seguindo caminho, descontrolada, para um rumo que não foi previsto.
O desfecho disso, é óbvio, não é positivo, terminando, sempre, com a “morte” do passageiro. Ou seja, conclui-se que a metáfora da carruagem traz a ideia de que é preciso ter autocontrole.