De 0 a 10, como está a sua vida financeira? Como você avalia o modo como administra as suas finanças? Tem reservas? Os seus recursos pagam as suas contas? Tem aplicações e investimentos? Aliás, você já parou para pensar nessas coisas? Essas questões servem para que você possa parar um pouco e refletir sobre qual é, atualmente, a qualidade da sua relação com o dinheiro.
O dinheiro é um meio pelo qual garantimos qualidade de vida. Por isso, ele não pode ser considerado um tabu. É importante que, desde a infância, as pessoas compreendam como esse sistema funciona. Em outras palavras, é importante desenvolver a educação financeira. Saiba mais sobre o tema na leitura a seguir!
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A importância de administrar a vida financeira
Seja em tempos de crise econômica ou não, é sempre importante saber como fazer um controle da vida financeira. Independentemente das circunstâncias, quando fazemos uma gestão efetiva, nos preparamos melhor para qualquer eventualidade. Isso faz toda a diferença na nossa vida, uma vez que a falta de dinheiro e a existência de dívidas são fatores que realmente tiram a nossa paz.
Para isso, é essencial que os seus gastos sejam compatíveis com a sua renda, jamais superiores. Quando gastamos mais do que temos, esse comportamento acaba se tornando uma bola de neve financeira, um ciclo negativo em que sempre iniciamos e terminamos o mês no vermelho. Não é isso o que você quer, não é mesmo? Portanto, o primeiro passo é mudar o seu mindset e rever as suas atitudes relativas ao dinheiro. Vamos lá!
Dicas para organizar a sua vida financeira
1. Conheça a realidade das suas finanças a cada mês
Uma das primeiras tarefas, ao começar a fazer o controle da sua vida financeira, é identificar o valor real das suas despesas e entradas. Para isso, uma planilha de orçamento é uma ferramenta simples e muito efetiva. Nela, você deverá inserir todos os seus gastos mensais, seja com contas fixas (gás, luz, escola, transporte, saúde, alimentação etc.), como também aqueles gastos variáveis (compras não programadas, investimentos em lazer, viagens, comer fora, presentes, shows etc.).
2. Compare os seus gastos com os seus ganhos e veja se a conta fecha
Ao listar todos os seus gastos, você terá uma visão geral das suas despesas e poderá comparar com a sua renda. O necessário para uma vida tranquila é que as suas saídas jamais sejam maiores, ou mesmo iguais, do que as suas entradas, pois isso vai prejudicar a sua organização financeira como um todo. O melhor é sempre ter menos a pagar e controlar as dívidas bem de perto. Para isso, corte os gastos que puder.
3. Corte gastos e fuja das dívidas
Se você tem financiamentos ou compras parceladas, por exemplo, o ideal é que foque em quitar essas dívidas o mais breve possível. Assim, você elimina os juros altos e economiza em curto e longo prazo. Sempre que possível, pesquise preços e negocie com os seus credores. Dê preferência a pagar as compras à vista. Se puder, junte dinheiro e peça desconto, em vez de acumular prestações que se perdem de vista.
4. Fique atento aos juros
Compras parceladas, cartão de crédito e cheque especial são fatores financeiros que apresentam juros enormes. Por isso, só faça uso desses recursos quando realmente for necessário e quando você não tiver uma alternativa. Pague essas dívidas o quanto antes, caso contrário, elas podem se tornar uma bola de neve da qual é muito difícil sair.
5. Aprenda a comparar antes de comprar
Controlar as finanças não significa apenas não gastar e cortar despesas, mas também saber onde investir seu dinheiro e planejar melhor as suas compras. Se, por exemplo, você precisa de uma geladeira nova, pense de forma sistêmica. Antes de comprar o eletrodoméstico, pesquise as opções e marcas, faça um comparativo de preços nas lojas físicas e na internet e observe os modelos que geram mais economia de energia também.
6. Modifique a sua mentalidade e invista em educação financeira
O controle de sua vida financeira parte de uma mudança real na sua forma de pensar e agir em relação ao dinheiro. Se você gasta mais do que tem, busque entender porque isso acontece e, especialmente, como isso afeta você e as pessoas ao seu redor. Lembre-se de que o conhecimento é a melhor maneira de modificar a mentalidade. Por isso, estude sobre finanças pessoais, entenda os impostos das suas transações, conheça meios de economizar e descubra como investir o seu dinheiro.
7. Evite as compras impulsivas
Pense: será que você não está agindo de modo impulsivo e comprando mais do que precisa? Será que você não faz dessas compras impensadas uma válvula de escape para amenizar as suas frustrações em outros setores da sua vida? Olhe para o seu guarda-roupa e para a sua casa: será mesmo que você precisa de tudo isso? Esse exemplo consumista é o que você quer passar para os seus filhos? Comece já a refletir e tenha a coragem de assumir que está gastando demais.
8. Construa uma reserva de emergência
Se você colocar as dicas acima em prática, possivelmente conseguirá ter uma sobra de dinheiro ao fim do mês. Utilize-a para construir uma reserva de emergência. Segundo os especialistas, essa reserva deve ser o equivalente ao seu custo de vida em 6 meses (ou seja, 18 mil reais, se você precisa de 3 mil reais para viver todo mês, por exemplo). A reserva serve para consertos automotivos, reformas domésticas, emergências médicas, entre outros gastos necessários, mas não planejados.
Quando aprendemos a administrar bem o nosso dinheiro, não precisamos temer a chegada da fatura do cartão de crédito ou comprometer a renda para pagar contas a mais. Isso influencia diretamente o bem-estar emocional do indivíduo e também a harmonia dos casais e famílias. Ao administrar melhor as suas finanças, organizar as entradas e saídas de dinheiro, investir, economizar e ter uma vida financeira mais feliz, as pessoas conseguem viver com mais qualidade em todas as áreas!
E você, ser de luz, como avalia a maneira como conduz a sua vida financeira? Em quais aspectos você tem sido bem-sucedido? Em quais ainda precisa melhorar? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!