Você conhece ou já ouviu falar dos estágios motivacionais de Prochaska e Di clemente? Bem, com certeza conhece ou já conheceu pessoas que possuem algum tipo de dependência ou obsessão por alguma coisa, seja por drogas, regimes milagrosos, alimentos, dietas malucas, atividade física, bebidas, pornografia, internet e uma série de outras coisas, não é mesmo?
E muitas vezes a gente se pergunta por que o indivíduo entra neste “mundo” mesmo sabendo das consequências, mesmo ciente dos efeitos colaterais e negativos que terão em suas vidas que podem impactar outras pessoas também. Você já imaginou o quanto deve ser penoso para essas pessoas vivenciar situações como essas? Já tentou se colocar no lugar delas?
Muitas vezes esses indivíduos não compreendem a real dimensão do problema até entrar neles. Ou melhor, até se tornarem dependentes eles não enxergam tais ações como um problema e, até pior, não conseguem sair deles sem ajuda profissional.
Nestes casos a mudança só efetivamente acontece quando o próprio indivíduo passa a enxergar tais ações como um vício e uma limitação sabotadora. Ou seja, uma mãe que possui um filho dependente químico, por exemplo, jamais conseguirá resgatar o filho dessa vida sem que parta dele o desejo da mudança, mesmo ela gastando tudo o que tem com as melhores clínicas e os melhores profissionais. E porque isso acontece? Simples: Porque a mudança tem que partir dele.
O processo de mudança é algo complexo e trabalhoso, ele não acontece do dia para a noite. Pelo contrário, exige muito comprometimento e força de vontade do indivíduo que precisa passar por diferentes estágios de motivação.
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Prochaska e Di Clemente
Neste contexto dois pesquisadores norte-americanos chamados James O. Prochaska e Carlo Di Clemente desenvolveram, em 1979, um estudo que descreve de forma clara todos os estágios que um determinado indivíduo necessita passar para se livrar de qualquer tipo de dependência ou vício.
Eles então propuseram um modelo atualmente conhecido como estágios motivacionais com o objetivo de mostrar que qualquer processo de mudança exige tempo e motivação constante.
Conheça os estágios motivacionais de Prochaska e Di Clemente
Conheça cada um dos diferentes tipos de estágios motivacionais propostos pelos terapeutas Prochaska e Di Clemente:
1. Pré – contemplação
Esta é a primeira fase do processo de mudança. Nele, a pessoa ainda não compreende porque precisa mudar. Neste estágio há muita relutância do indivíduo em querer continuar com a sua limitação, pois ele nega que exista qualquer tipo de vício.
2. Contemplação
No segundo estágio o dependente começa a enxergar sua dificuldade mais ainda não tem forças para começar mudar. Ele entende o problema mais não se esforça para tentar sair dele. Pelo contrário, tenta apenas defender e justificar os motivos pelos quais o levaram a entrar neste meio. Ele pode até começar a pensar nas possíveis mudanças, mas o medo e a insegurança são maiores nesta etapa.
3. Preparação
Nesta etapa, como o próprio nome sugere, a pessoa começa a perceber algumas opções que poderão ajudá-lo a superar o problema enfrentado. Ele se prepara para começar as ações que gerem, futuramente, a transformação almejada.
4. Atitude
Este é o estágio em que o dependente passa a ter atitude e ações que favoreçam a sua transformação de forma efetiva. Essa é a fase em que o indivíduo tem de lidar com seus medos, incertezas e lutar contra a sua própria vontade. Fácil não é, porém o resultado é compensador.
5. Manutenção
O último estágio é sempre o que exige maior disciplina. Isso porque é nele que é possível averiguar se as ações estão realmente gerando algum resultado, se o indivíduo continua firme em seu propósito ou teve algum tipo de recaída.
E você já conhecia os estágios motivacionais? Já conheceu alguém que passou por uma situação parecida? Deixe o seu comentário e lembre-se de compartilhar o conhecimento com seus amigos!