Desde que o mundo é mundo, se discute a relação patrão e empregado. Isso acontece porque o trabalho sempre foi a base da sobrevivência do homem e, nesse contexto, as posições hierárquicas sempre foram divisores entre aqueles que detinham o poder e os que eram comandados por eles. E até hoje é assim!

Ser patrão é ser o dono, o chefe, aquele que é proprietário da sua empresa e que tem uma condição financeira que lhe permite contratar profissionais. Estes são, por sua vez, os seus empregados, isto é, aqueles que possuem determinadas competências e habilidades, que oferecem os seus conhecimentos em favor daquele negócio, tendo como recompensa um salário ao fim do mês.

No entanto, fora essas características que nós tão bem conhecemos, o que será que realmente distingue um patrão e os empregados? Será que os seus perfis comportamentais são tão diferentes assim? Será que empregado e empregador possuem habilidades em comum? É o que vamos entender a seguir. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!

Sem melhor ou pior

O patrão pode já ter sido um funcionário também, porém a sua visão empreendedora lhe fez ir além e provocou uma forte mudança profissional que o tornou o dono do seu próprio negócio. Essa é uma grande diferença entre aquele empregado que deseja aposentar-se nessa condição daquele que deseja empreender e tornar-se um empresário de sucesso.

Ressaltamos aqui que não existe um perfil melhor ou pior, apenas visões diferentes, de acordo com as possibilidades e com as escolhas profissionais de cada um. Essas visões são também complementares em uma empresa, uma vez que não existe patrão sem empregado, e não existe empregado sem patrão.  Dessa forma, é preciso valorizar os dois, compreender que não existe um perfil comportamental único para ambos e mostrar as suas particularidades.

Perfil comportamental do patrão

O perfil comportamental do proprietário é mais o do líder, daquele que guia as ações, que conduz os processos, que sabe onde está e para onde quer ir e que projeta o seu negócio em longo prazo. Já o funcionário, dependendo do seu foco, pode ver o seu emprego apenas como mais um no seu currículo e não ter uma visão de futuro muito clara do seu papel ainda. Cabe ao líder mostrar-lhe o caminho!

Na equipe, pode haver profissionais com perfil de liderança e administração, mas, para fazer a gestão da empresa do outro e não da sua própria.  Também por isso, esses empregados buscam nos seus patrões figuras que sejam referências positivas, que lhes deem oportunidades de mostrar o que sabem, de expor as suas ideias e opiniões, de colocar em prática os seus conhecimentos e experiências e de crescer na carreira dentro da organização.

Em resumo, podemos dizer que o perfil comportamental do patrão é daquele que empreende, que faz acontecer, que coloca a mão da massa, que acredita nas suas ideias e que tem a ousadia de abrir um negócio. É o daquele empreendedor que tem como objetivos: gerar valor para a sociedade e para os seus clientes, promover emprego e renda e realizar o seu sonho. Para isso, ele gerencia os processos e as pessoas, de modo que isso potencialize continuamente os resultados do seu negócio.

Perfil comportamental do empregado

Já o empregado é aquele que dá o seu melhor, o que inclui o seu tempo, os seus conhecimentos e as suas competências para fazer com que as ideias do patrão se tornem realidade e que as metas e objetivos sejam plenamente conquistados.

Mesmo que o seu poder de decisão seja infinitamente menor do que o do proprietário, um profissional que veste a camisa da empresa, é competente e ético, tem visão de dono e age com bastante comprometimento é o que toda organização busca para crescer e ir além. Nos dias de hoje, é importante ressaltar que as empresas não procuram colaboradores que apenas obedecem às ordens, mas que também trazem ideias e sugestões que possam efetivamente trazer melhorias às atividades.

É por isso mesmo que, somadas, as forças do patrão e do empregado se tornam verdadeiramente poderosas, uma vez que é a junção da visão do líder com a competência técnica e comportamental dos seus liderados que transforma ideias e projetos em grandes resultados. Dessa forma, as culturas organizacionais que ainda criam rivalidades e antagonismos entre esses dois grupos de indivíduos estão perdendo valiosas oportunidades de crescer e se destacar.

Sou empregado e quero ser patrão. E agora?

Por mais que os colaboradores de uma empresa sejam fundamentais para a sua prosperidade e que muita gente se dê bem na carreira dessa forma, há muitos empregados que sonham com a própria empresa. Ser dono do próprio nariz e colocar as próprias ideias em prática é o sonho empreendedor de muita gente que cansou de trabalhar para outras pessoas.

Se esse for o seu caso, saiba que você tem todo o direito de querer isso para a sua felicidade profissional. Contudo, saiba que é essencial elaborar um planejamento estratégico para colocar esse sonho em prática. Por isso, confira as dicas a seguir:

  • Verifique qual é a sua ideia, ou seja, qual é o produto/serviço que você deseja oferecer à sociedade;
  • Verifique se há demanda para essa ideia e se há muitos concorrentes envolvidos nesse ramo;
  • Identifique a sua capacidade financeira de investir no negócio até que ele comece a lucrar;
  • Estruture o seu modelo de negócios, pensando em quais valores você deseja oferecer às pessoas. Considere também os meios de comunicação, canais de distribuição, preços, formas de pagamento, logística etc.;
  • Faça um levantamento dos investimentos necessários: contratação de profissionais, aluguel de espaços físicos, compra de equipamentos e materiais, criação de sites etc.;
  • Realize cursos e treinamentos sobre empreendedorismo e sobre o desenvolvimento do perfil de uma liderança eficaz;
  • Participe de eventos, mentorias e sessões de coaching para organizar melhor as suas ideias e planejar a sua concretização de modo estratégico. Nesse caso, lembre-se sempre do IBC — Instituto Brasileiro de Coaching!

Como você pode perceber, há algumas diferenças comportamentais entre patrões e empregados, mas nada que sugira antagonismos ou conflitos. É importante que todos se deem bem dentro das empresas, afinal de contas, todos têm as suas funções, e todas elas são essenciais para que resultados extraordinários sejam alcançados!

E você, querida pessoa, tem mais o perfil de patrão ou de empregado? Por quê? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!