Profissional bonito, bem vestido, sorrindo, com os braços cruzados e mostrando todo seu capital erótico

Goran Bogicevic/Shutterstock Segundo Catherine Hakim, o capital erótico é um dos diferenciais dos profissionais de sucesso!

Quem disse que beleza não põe a mesa profissional está completamente enganado, pois no mercado de trabalho, o capital erótico tem sim grande valor. Não, este erotismo a que estou me referindo não tem nada a ver com “sexo”, mas sim com a aparência da pessoa e dependendo do nível de beleza, este atributo pode sim abrir muitas portas para ela em sua carreia. Continue lendo para entender melhor.

Mas afinal, o que é Capital Erótico?

Este termo foi criado pela professora de sociologia da London School Of Economics, Catherine Hakim, que também é autora do livro – Capital Erótico – Pessoas atraentes são mais bem-sucedidas, onde defende sua tese de que junto à beleza existe um conjunto de elementos que se constituem no capital erótico de homens e mulheres de sucesso.

De acordo com a escritora, pessoas bonitas, com carisma transbordante, que cuidam de sua aparência (roupa, cabelo, unhas, maquiagem, perfume, sorriso) levam vantagens sobre as demais. Além disso, profissionais expansivos, simpáticos, que tem um jeito de se posicionar diferente, também se destacam mais mesmo frente aos que são preparados tecnicamente que eles, porém não possuem a beleza como ponto forte.

Outro ponto defendido por Hakim é que o capital erótico é sim uma arma dos profissionais que têm este atributo. Ele também se compararia aos demais tipos de capital como, por exemplo, o intelectual e o econômico, uma vez que aqueles que o possuem tem também maior habilidade em construir relacionamentos, criar um rico networking e projetar sua carreira por meio disso.

Ser bonito(a) ajuda ou não?

Muitos consideram que a teoria de Catherine é equivocada ao atribuir o sucesso das pessoas em grande parte à sua aparência. Para estes, seria muito limitando reduzir as oportunidades que um profissional tem ou não ao fato de ser bonito ou não também. E isso acabou gerando bastante polêmica em torno do seu livro e do assunto.

Refletindo sobre isso, logicamente que não adianta apenas ser “bonitinho” ou “bonitinha” para alcançar o sucesso profissional. É preciso ter competências técnicas, emocionais e comportamentais bem desenvolvidas e mostrar potencial e resultados. Por outro lado, não podemos ser hipócritas, pois desde cedo sabemos que culturalmente a estética conta muito e, que entre um candidato a emprego bonito e um feio, que tenha o mesmo currículo, as chances do mais apessoado sair melhor na foto são bem maiores.

Até que ponto a beleza é importante?

PSC

Com certeza, você já deve ter percebido isso, afinal, desde os tempos de escola já era assim, quando os garotos e as garotas mais bonitos sempre dominavam o pedaço. Na mídia e, na maioria dos lugares também é assim, as pessoas mais bonitas são as que mais se destacam e que mais têm chances de mostrar o que sabem. Conseguem isso só por que são bonitas? Não! Porém, sua beleza certamente ajuda e muito a que sejam levadas a sério.

Obviamente é que o ideal seria que todos os profissionais, independente, de sua aparência pudessem ter oportunidades iguais de mostrar seu potencial e de serem ouvidos. Entretanto, isso seria caminhar na contramão do pensamento atual, onde ser bonito ou bonita conta muito. Não por acaso, cada vez mais as pessoas estão obcecadas por sua aparência, pois elas sabem o quanto isso abre portas. Por isso mesmo levam bem a sério a frase do icônico poeta Vinicius de Moraes – “Que me perdoem as feias, mas beleza é fundamental.”.

E você querido leitor ou querida leitora, o que acham? Acreditam que a beleza também ajuda o profissional ou é só um detalhe? Comente abaixo e compartilhe sua opinião.