Geralmente, enxergar quais são os pontos fortes é uma tarefa mais fácil do que assumir quais são essas características em nós mesmos. Do mesmo modo que na maioria dos casos, é mais simples analisar quais são os pontos fracos de uma pessoa do que assumir os nossos.

Em muitos processos seletivos para entrevista de emprego, os recrutadores perguntam aos candidatos quais são suas fraquezas e, por falta de autoconhecimento, muitos profissionais nem sempre têm isso muito claro e acabam não sabendo ao certo o que responder.

A verdade é que assumir os pontos fracos é tomar consciência de que não somos tão bons como pensamos ou que ainda temos que evoluir bastante em muitos aspectos. E essa é uma atitude complicada de refletir, concluir e guiar os atos com ela em mente. Eu particularmente não gosto do termo “pontos fracos”, pois acredito que somos seres em evolução e que temos itens em análise e, não necessariamente fraquezas. Esta é uma palavra que nos joga para baixo e tem um significado bastante pejorativo. O ideal seria chamar de pontos de melhoria ou pontos a evoluir ou desenvolver.

Porém, a pessoa que está à procura de emprego não tem como escapar deste questionamento na maioria dos casos. Portanto, é essencial estar muito bem preparada para responder esse tipo de questão. Isso inclui saber apontar pelo menos três de seus pontos de melhoria (pontos fracos, de acordo com a ideia geral) e mostrar sua capacidade de autopercepção. Continue lendo o texto para entender mais sobre o assunto!

Como falar dos pontos fracos de uma pessoa

Neste momento, eu lhe convido para fazer um exercício de autorreflexão que ajudará a responder as perguntas pegadinhas sobre os pontos a evoluir dos processos seletivos. Esvazie sua mente por um momento e questione as três perguntas abaixo para si mesmo. Também está valendo se quiser falar em voz alta. Pronto? Vamos lá:

1.   Quais são os meus pontos para melhorar?

Antes de responder essa pergunta é melhor respirar e pensar bem. Busque na sua mente quais são os traços da sua personalidade que considera como sabotadores de momentos seus que poderiam ser de méritos.

2.   Quais são os aspectos comportamentais, técnicos e emocionais que preciso expandir profissionalmente?

Agora analise quais são os atributos que você poderia desenvolver para se tornar uma pessoa melhor tanto profissionalmente quanto pessoalmente. Pode ser que você perceba que já é hora de fazer uma capacitação ou treinamento para corrigir possíveis falhas de aprendizado ou ainda aprender sobre assuntos novos.

3.   Quais são os feedbacks que já recebi de ex-colegas e ex-chefes sobre os itens que devo progredir?

Faça uma investigação na sua mente para se lembrar das devolutivas de gestores e líderes que já recebeu. Faça um diagnóstico para entender se já aperfeiçoou esses pontos ou se essas evoluções ficaram paradas.

Pense, repense, avalie e comece a construir uma resposta com um significado positivo. Isso pode deixá-lo preparado para responder esse tipo de pergunta em determinadas fases do recrutamento. Agora é o momento que você tem para treinar suas falas e também suas reações.

Em uma entrevista de emprego é ideal que você não demonstre vergonha ou constrangimento. O objetivo é demonstrar que tem autoconhecimento, portanto, sabe perfeitamente quais são suas qualidades e quais são os pontos que necessitam progresso. E o mais importante: deixe claro que após evidenciar essas características, você já procurou maneiras de corrigi-las e está fazendo isso constante.

Observe esse exemplo de ponto a progredir: gostar de resultados rápidos. Parece ser algo que se assemelha a um defeito? Pode ser nos casos em que é preciso de uma ação mais planejada que evite futuros erros. Uma forma de melhorar essa característica é usá-la para incentivar a automotivação. É uma forma de estimular o foco e a determinação para alcançar as metas plenamente.

Se quiser saber de mais exemplos é só pedir nos comentários!

Mais uma dica: depois de avaliar tantos pontos a melhorar, também faça um check-up dos pontos que considera que são bons. Se quiser, troque suas conclusões com alguns colegas de trabalho próximo ou até mesmo com o seu gestor ou líder. Esse é o momento de conferir se os outros pensam o mesmo que você. Se quiser uma ajuda profissional, comece o coaching. Abaixo vou falar mais sobre isso.

Como as ferramentas do coaching podem contribuir

Pratique o autoconhecimento e evolua diariamente com o coaching! Vou mostrar alguns exemplos de formações que podem ser úteis para você que está buscando por esse progresso.

A formação Professional & Self Coaching (PSC), do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC) é super completa e é excelente para quem deseja aprender a praticar o autoconhecimento. Ao longo do curso você irá desenvolver questões pessoais para aprender a resolver questões com assertividade e inteligência emocional. Além disso, a PSC permite progredir nas habilidades de uma liderança de alto desempenho e poderá oferecer serviço em Coaching.

Além dessa metodologia, existem muitas outras que o IBC oferece que podem lhe ajudar, tais como a Practitioner em Programação Neurolinguística (PNL). Essa é uma excelente forma de unir os processos neurológicos, a linguagem e os padrões comportamentais adquiridos com determinadas experiências. O foco deste estudo é mostrar que o ser humano tem a capacidade de trabalhar a mente, a linguagem e os comportamentos para conseguir alcançar seus objetivos. E é justamente com esse foco que as ferramentas desse coaching irão trabalhar para ajudar o coachee, ou seja, você.

Para você entender melhor a ideia da PNL foi desenvolvida pelos estudiosos Richard Bandler e John Grinder nos anos 70. Atualmente, a filosofia é bem difundida por Tony Robbins, um americano que é conhecido mundialmente pelo seu trabalho como coach, palestrante motivacional e escritor.

Outro curso interessante é a formação em Psicologia Positiva, baseada no estudo psicológico de nome homônimo desenvolvido por Martin Seligman, professor da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. A metodologia usa ferramentas que lhe permitem enxergar o lado bom das coisas sem o romance dos filmes água com açúcar. É ver e realmente compreender qual é o lado bom de determinada situação ou como você pode transformá-la para algo que seja benéfico para você e os envolvidos. Durante o desenvolvimento do método, você irá trabalhar as emoções positivas, o engajamento, a fluidez, os relacionamentos construtivos, o propósito, as metas e as realizações.

Consciência das suas próprias características

Tanto em suas entrevistas de emprego, como nas demais situações de sua vida, esta autopercepção vai ajudar você a reprogramar a sua mente. É uma maneira de repensar seus comportamentos, mentalidade e resultados. Além de ser um incentivo para alterar o que efetivamente precisa ser mudado. Por isso, não tenha medo de falar dos seus pontos de melhoria, pois eles são oportunidades de crescimento em todos os sentidos.

Nos processos seletivos, busque sempre ter esta clareza para responder com precisão a fatídica pergunta sobre os defeitos. Esteja preparado e seja honesto tanto em relação a qual é o ponto fraco quanto ao seu processo de evolução. Boa sorte!

Já usou essa tática ou tem outra? Conte para mim nos comentários. Vou adorar ler!

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