A competitividade entre as empresas tem demandado, cada vez mais, o desenvolvimento de soluções rápidas aos desejos e necessidades das pessoas. É assim que as organizações conseguem ser criativas para satisfazer plenamente os seus consumidores, obtendo o tão desejado crescimento.
Para que isso seja possível, uma metodologia surgiu e tem crescido dentro dos ambientes corporativos: o design thinking. Talvez já tenha ouvido falar nesse conceito, mas não saiba exatamente do que se trata. Nesse caso, continue a leitura a seguir para descobrir, o que é o design thinking, quais são as suas etapas e quais são os benefícios que ele pode oferecer. Boa leitura!
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Design Thinking: conceito
O design thinking é uma abordagem dentro das empresas que consiste basicamente em resolver problemas a fim de satisfazer os clientes da melhor maneira possível. Para isso, ele envolve a soma de profissionais com diferentes competências. Não se trata de uma fórmula pronta, mas de uma otimização do capital intelectual das organizações.
Essa abordagem é composta por etapas, sendo que todas elas têm o foco na satisfação plena do consumidor. Elas potencializam as competências de cada profissional envolvido com a organização, criando soluções eficazes e rentáveis para que o público enxergue valor nos negócios desenvolvidos.
Etapas da metodologia
Conheça, na sequência, as 7 etapas que compõem a abordagem do design thinking.
1. Entendimento
A primeira fase consiste em levantar dados para entender o problema que a empresa está enfrentando. A ideia é desapegar-se de conceitos pré-existentes e avaliar apenas os fatos apresentados. Essa fase também incluir a organização da equipe, a definição dos objetivos a serem alcançados, o estabelecimento de regras, a criação de um cronograma de ação, enfim, todo o planejamento estratégico. É uma fase de estudos aprofundados, a fim de compreender o contexto atual da forma mais completa possível.
2. Observação
A segunda fase se refere à observação do público-alvo da empresa. É um momento de pesquisas e entrevistas, a fim de conhecer o estilo de vida, a cultura e os aspectos socioeconômicos do público em questão. Dessa forma, a empresa conseguirá identificar de que maneira os seus produtos e serviços atendem às necessidades dessas pessoas, quais são os problemas detectados nessa satisfação e o que pode ser melhorado. É necessário entender quais atributos o produto precisa ter.
3. Ponto de vista
A terceira fase do design thinking consiste em uma reunião com todos os membros da empresa que foram a campo. É o momento em que cada um compartilha as suas impressões da etapa anterior, bem como as suas sugestões para a construção da solução desejada. Trata-se de uma etapa em que os colaboradores aprendem uns com os outros, pois os diferentes pontos de vista podem se complementar. Do resultado dessa reunião, é definido o problema a ser resolvido, com ideias prévias.
4. Ideação
Em consequência da etapa anterior, a fase de ideação é aquela em que o projeto começa a tomar forma. Depois de identificar os problemas da empresa e de discutir as impressões obtidas, é hora de responder: o que fazer para solucionar a questão? Desenvolver um novo produto? Criar um novo serviço? Efetuar ajustes ou alterações em produtos e serviços já existentes? Como fazer isso? Nessa fase, todas as ideias devem ser expostas e anotadas, sem julgamentos e sem inibição.
5. Prototipagem
Depois de escolher a melhor solução apontada na etapa anterior, é chegado o momento de ser detalhista, ou seja, de definir todos os atributos dessa solução. Em seguida, cria-se uma versão realista do produto/serviço, ou seja, um protótipo. Esse protótipo será testado junto a um grupo de potenciais clientes, mas, antes disso, é necessário definir quais serão as questões a serem avaliadas nesse teste. O protótipo deve ser o mais próximo possível da realidade, gerando um teste preciso.
6. Teste
Em seguida, chegamos ao momento de apresentar o protótipo ao grupo de pessoas em questão. Nessa fase, é necessário observar o que as pessoas acham da solução apresentada. Naturalmente, haverá a detecção de pontos positivos e também de pontos de melhoria. Por isso, essa etapa demanda que os profissionais avaliadores estejam com olhos e ouvidos bem abertos a todas as impressões compartilhadas. É com base nelas que o projeto poderá melhorar e ser continuado da melhor forma possível.
7. Iteração
A iteração é a fase de processar todos os feedbacks recebidos, aprofundando as informações e entendendo, sobretudo, as insatisfações. Nesse momento, é necessário verificar o que deve ser mantido no projeto original e o que precisa ser alterado, cancelado ou substituído, a fim de aperfeiçoar a solução desenvolvida.
É importante ressaltar que as etapas não são “engessadas”, de modo que é possível ir e voltar entre elas, conforme se faça necessário.
Benefícios promovidos pelo design thinking
Diversos benefícios são sentidos pela empresa e pelos profissionais que fazem parte dela, com base nas etapas acima. Confira os principais deles.
- Comunicação: a técnica estimula uma comunicação sem julgamentos, tolerando as falhas e encorajando todos a darem as suas contribuições;
- Ambiente organizacional: o método favorece a empatia, a colaboração e a experimentação, tornando o clima mais positivo, criativo, estimulante e com inteligência emocional;
- Satisfação e fidelização: por ser um método de melhoria contínua, com total compreensão do cliente, as empresas conseguem satisfazer melhor os seus consumidores e retê-los;
- Visão sistêmica: a abordagem humaniza o dia a dia da empresa, ao mesmo tempo em que se preocupa com os consumidores, desenvolvendo uma visão macro e micro sobre todos os processos organizacionais;
- Adaptabilidade: no processo de design thinking, falhas e pontos de melhoria são identificados continuamente, permitindo que adaptações e atualizações sejam feitas. Isso reduz o medo de arriscar, de mudar e de testar ideias;
- Engajamento: o método permite que cada membro das equipes se sinta importante e envolvido nas atividades, gerando uma sensação de pertencimento e de autodesenvolvimento.
O design thinking é um método de desenvolvimento de soluções corporativas que engloba, acima de tudo, a construção coletiva e o compartilhamento de saberes. Esse processo ajuda as organizações a satisfazer cada vez mais os seus públicos-alvo, o que justifica a sua popularização nos últimos tempos.
E você, querida pessoa, identifica algum traço de design thinking nos métodos da sua empresa? Qual? O que poderia ser melhor? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!