Você já ouviu falar em indústria 4.0? Sustentabilidade? Consumidor ativo? Experiência do usuário? Todos eles são conceitos fundamentais para a “nova economia”. Esse termo tem sido utilizado para se referir a uma série de mudanças promovidas nos negócios em geral, rompendo com padrões comuns às empresas até o final do século XX, como o mercado centralizado e os consumidores passivos.

Neste artigo, você vai compreender melhor o que é a nova economia e quais são os seus princípios. Perceberá também que ela já é uma realidade no Brasil e no mundo. Continue a leitura e saiba mais sobre o tema!

Entendendo a nova economia

A nova economia é um termo utilizado para se referir às mudanças que têm surgido nas empresas e no comportamento do consumidor desde o início do século XXI. Estamos falando da tecnologia, da cultura da colaboração, da personalização das soluções, das preocupações ambientais, da tecnologia, da automação industrial, da cultura centrada em pessoas, da disrupção e das decisões baseadas em dados.

Todos esses “ingredientes” compõem o cenário econômico atual, que faz com que as empresas sejam dependentes de uma gestão inteligente dos seus recursos humanos e naturais. O empreendedorismo, a utilização da internet, as startups, a valorização da experiência do consumidor, a inovação e as soluções de problemas complexos são as características dessa nova era.

Os 7 princípios da nova economia

Podemos compreender melhor o conceito da nova economia conhecendo os 7 princípios-chave desse contexto. Conheça-os a seguir!

1. Propósito

Hoje em dia, o dinheiro e o lucro continuam sendo importantes, mas não são a única coisa que importa. As carreiras das pessoas e as vidas das empresas dependem de um propósito maior, ou seja, de fazer algum tipo de diferença nas vidas de outras pessoas. O próprio consumidor tem percebido isso, procurando consumir produtos e serviços oriundos de marcas cujos valores sejam alinhados aos seus. Por isso, a missão, a visão e os valores institucionais são essenciais no DNA de cada empresa.

2. Foco no cliente

Antigamente, as empresas tinham um foco muito grande em si mesmas: desenvolver produtos, ver quem quer comprar e lucrar. Hoje em dia, porém, o processo é inverso: analisar a sociedade, identificar demandas, conhecer os desejos e necessidades das pessoas e só então criar produtos e serviços que os resolvam. Por isso, as pesquisas de mercado são fundamentais para conhecer profundamente o público-alvo, desenvolvendo produtos, campanhas e ações de fidelização que gerem encantamento, e não apenas satisfação.

3. Criação de demanda

Além de identificar demandas, as empresas da nova economia também podem criá-las. Por exemplo: um smartphone era inútil algumas décadas atrás, pois ninguém tinha a necessidade de acompanhar as redes sociais ou responder e-mails onde quer que estivesse. Hoje em dia, porém, é quase impossível sair de casa sem esses “objetos milagrosos” dos quais dependem as diferentes áreas das nossas vidas. Por isso, a nova economia permite atrair as pessoas não apenas pela necessidade, mas também pelo desejo.

4. Flexibilidade e tolerância ao erro

O erro não é visto como algo terrível na nova economia. Ele não é desejado, mas pode ser tolerado, desde que lições e aprendizados sejam extraídos dele. Por isso, as empresas têm corrido mais riscos e experimentado diferentes soluções. As respostas obtidas junto ao mercado fazem com que as organizações decidam quais estratégias continuar e em quais promover alterações. Os ajustes deixaram de ser exceções, tornando-se parte essencial da satisfação do cliente na nova economia.

5. Incerteza

Na nova economia, ganhou ainda mais importância a velha frase que afirma que “a única constante é a mudança”. Soluções que pareciam eternas perdem efeito, e tecnologias que pareciam insubstituíveis logo se tornam obsoletas. Por isso, as empresas e as pessoas são cada vez mais flexíveis e menos apegadas aos sistemas. Todos eles mudam de tempos em tempos, gerando incertezas em todos os segmentos de mercado. Por isso, o planejamento estratégico, mais do que nunca, é essencial.

6. Entendimento das crises como oportunidades

Muitas empresas se mostraram capazes de prosperar nas crises nacionais, ou mesmo mundiais. Isso se deve ao fato de que as crises despertam mudanças no comportamento do consumidor e necessidades de mudanças. Descobertas e inovações não são tão facilmente desenvolvidas nas épocas de calmaria quanto nas crises — e as empresas que perceberam isso lucram mais. Por isso, a crise é vista como um novo cenário, mas não necessariamente um cenário negativo. Tudo é uma questão de adaptar-se.

7. Inovação

Por fim, é claro que não poderíamos deixar de mencionar a inovação. Inovar significa encontrar novas soluções, afinal de contas, os problemas também são novos. Nenhuma empresa pode agir hoje da mesma forma como agia 10 anos atrás. As tecnologias, os cenários econômicos e o próprio comportamento do consumidor mudam, de modo que oferecer sempre as mesmas soluções é pedir para fracassar. Não é preciso recomeçar do zero, mas fazer pequenas alterações para acompanhar o ritmo frenético das mudanças.

Características dos negócios na nova economia

Confira as principais características dos negócios na nova economia:

  • Flexibilidade: adaptação a diferentes cenários;
  • Eliminação de desperdícios: operações enxutas, mas eficientes;
  • Ambientes horizontais: mais autonomia ao colaborador, com transparência e sem lideranças autoritárias;
  • Atendimento a nichos específicos: soluções cada vez mais personalizadas e especializadas;
  • Valorização do bem-estar: do consumidor, do colaborador, dos fornecedores e do meio ambiente em geral;
  • Criatividade: pesquisas, acompanhamento de tendências e estudos para desenvolver soluções inovadoras, com diferenciais frente à concorrência;
  • Escalabilidade: soluções que podem ser replicadas várias vezes, sem a necessidade de aumentar os investimentos;
  • Impactos sociais positivos: empresas que promovem melhorias nas comunidades em que estão inseridas, não tendo como objetivo apenas o lucro;
  • Empreendedorismo interno: colaboradores convidados a testar as suas ideias nas empresas;
  • Empoderamento do consumidor: clientes estão cada vez mais conscientes dos seus direitos, das informações sobre produtos e serviços, da reputação das empresas, da economia circular e da sua capacidade de influenciar as pessoas ao redor, sobretudo por meio da internet.

As características acima compõem a chamada nova economia, ou seja, uma série de modificações no comportamento do consumidor, na tecnologia e no cenário sociocultural que têm obrigado as empresas a se adaptar a novas realidades. Não se trata de uma promessa, mas de algo que já ocorre, desde o início dos anos 2000, e que só promete se intensificar.

E você, ser de luz, identifica essas características da nova economia no seu dia a dia? Quais? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!