Todo mundo sabe que o sucesso de uma empresa consiste obrigatoriamente no sucesso das pessoas que fazem parte dela. Por isso, qualquer empreendedor que deseja obter resultados positivos e vencer a concorrência deve investir em um processo de seleção de profissionais qualificado. Estamos falando do talent acquisition.

Neste artigo, você vai entender exatamente em que consiste esse processo, quais são os benefícios que ele oferece, quais são as suas etapas e o que o diferencia de um recrutamento comum. Para saber mais sobre o assunto, é só dar continuidade à leitura a seguir!

Talent acquisition: o que é?

O talent acquisition é um processo de captação e aquisição de talentos, ou seja, de profissionais qualificados. Ele é particularmente importante nos cenários em que as empresas identificam determinados problemas ou necessidades internos, mas não têm um profissional no seu quadro atual que saiba resolvê-los, o que demanda uma contratação nova, mas competente.

Dessa forma, esse processo seletivo envolve a busca por profissionais muito qualificados, que já são disputados pelas empresas. Isso demanda muito planejamento estratégico. Nem sempre há uma abertura de vagas a quem quiser, pois as empresas já têm em mente os profissionais de que necessitam e iniciam uma busca ativa por eles. É essa a diferença entre o talent acquisition e o processo seletivo tradicional.

Quais são as etapas do processo?

Por ser mais estratégico e qualificado do que um processo de seleção normal, o talent acquisition conta com mais etapas. Confira-as na sequência!

1. Análise interna da organização

Se a empresa está pensando em recorrer ao processo de talent acquisition, é porque ela está vivenciando um problema que não pode ser resolvido com os profissionais do seu time atual. Por isso, o primeiro passo é analisar esse contexto atual, diagnosticar os problemas vivenciados e verificar de que a empresa precisa. Reuniões estratégicas são necessárias para avaliar a cultura da organização, a comparação com a concorrência, as projeções futuras de demandas, as competências gerais e especificas necessitadas etc.

2. Definição do perfil profissional desejado

Depois desse levantamento inicial, é preciso verificar quais são os conhecimentos e habilidades que melhor respondem aos problemas diagnosticados. Isso culminará com a definição de um perfil profissional a ser contratado. Entre essas habilidades, podem aparecer: experiência com liderança, conhecimentos em determinados softwares, comunicação interpessoal eficaz, formações acadêmicas específicas, habilidades gerenciais, traços de personalidade específicos, e por aí vai.

3. Recrutamento

Recrutar candidatos em um processo de talent acquisition é um pouco diferente dos processos seletivos tradicionais. Nesse caso, como já há um perfil muito específico definido, é raro abrir as vagas à sociedade em geral, embora possa acontecer. O mais comum é que as empresas contratem um headhunter (“caça-talentos”) para iniciar uma abordagem ativa junto dos profissionais que apresentam o perfil desejado. Ele pesquisa no mercado para encontrar essas pessoas e entra em contato com elas.

4. Filtragem de candidatos

A partir das abordagens dos headhunters ou dos currículos recebidos, certamente haverá muita gente qualificada. No entanto, é fundamental que a contratação a ser feita apresente o máximo possível de compatibilidade com a cultura e com as necessidades diagnosticadas pela organização.

Por isso, é necessário passar um “pente fino” entre os candidatos, aprovando os de melhor compatibilidade. Os que forem eliminados devem ser comunicados o mais rápido possível — uma dica valiosa é deixá-los no banco de talentos da empresa.

5. Testes, entrevistas e dinâmicas

Depois de chegar a um número reduzido com os candidatos mais compatíveis com as necessidades da empresa, é hora de entrar em contato com eles e verificar se eles têm interesse em seguir com o processo. Para isso, é importante comunicá-los de que eles são os mais compatíveis com a empresa.

A seguir, devem ser feitas entrevistas e, se necessário, testes e dinâmicas avaliativas acerca das competências procuradas. Esses processos enriquecem os processos seletivos e aumentam as chances de uma contratação eficaz.

6. Avaliação dos participantes

Depois das etapas acima, a empresa já terá um bom material para avaliar os participantes e ranqueá-los, de acordo com as competências técnicas e comportamentais apresentadas. Geralmente, a decisão é conjunta, entre os profissionais de recursos humanos e os diretores da empresa, garantindo que o profissional selecionado seja de fato a melhor escolha, tanto em questões técnicas como em perfil comportamental.

7. Contratação

Por fim, é importante que a equipe de RH entre em contato rapidamente com os finalistas, comunicando-os se serão contratados ou se serão alocados no banco de talentos da empresa, disponíveis para novas oportunidades. É importante ressaltar que os casos de talent acquisition geralmente envolvem profissionais que já são competentes e reconhecidos no mercado, o que envolve alguma capacidade de negociação e persuasão, fazendo ofertas realmente vantajosas.

Quais são as diferenças do talent acquisition para a seleção comum?

1. Urgência no processo

Como citamos acima, os casos de talent acquisition são geralmente solicitados quando a empresa identifica um problema que não pode ser solucionado pelos seus profissionais atuais. Nem sempre é fácil ou rápido encontrar pessoas com essas características.

Por isso, o processo pode ser mais longo do que as seleções comuns. Além disso, há etapas de negociação a serem consideradas. Essa captação de pessoas nem sempre envolve vagas que já estejam abertas, podendo ser apenas uma antecipação de demandas futuras.

2. Qualificação nas contratações

O talent acquisition envolve a captação e a contratação de profissionais muito qualificados, geralmente já reconhecidos e bem-remunerados no mercado de trabalho. Por isso, a análise das competências é de altíssimo nível.

Além disso, a própria organização da empresa nos processos seletivos precisa ser ágil, transparente e atrativa para conquistar esses profissionais. É preciso mostrar uma imagem positiva da empresa enquanto empregadora (employer branding) para convencer os candidatos.

3. Abordagem estratégica

Por fim, o talent acquisition envolve o trabalho dos headhunters, que estudam o mercado e entram em contato com os profissionais mais reconhecidos, de acordo com as competências necessitadas pela empresa. Essa abordagem é ativa e estratégica, demandando bons conhecimentos em negociação. Não se trata de um processo seletivo comum, em que as vagas são abertas a todos. É um trabalho de pesquisa e conversas, de modo a “seduzir” e convencer o profissional ideal para a empresa.

Concluindo, o talent acquisition é um processo de seleção de profissionais mais qualificados e já reconhecidos no mercado, muitas vezes disputados pelas empresas. Ele se faz necessário quando uma organização apresenta necessidades estratégicas específicas, que só podem ser solucionadas por um profissional de alto nível. É assim que os grandes players do mercado adquirem e retêm profissionais qualificados, contribuindo com o alcance de resultados extraordinários!

E você, querida pessoa, já tinha ouvido falar em talent acquisition? O que pensa sobre o tema? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!