O conceito de wellbeing tem sido muito difundido nos últimos tempos. Basicamente, ele consiste na promoção de saúde e de qualidade de vida, impactando positivamente as diferentes áreas das vidas das pessoas. Além disso, o termo também tem aparecido com mais frequência dentro do ambiente organizacional.
Mas por que é tão importante investir em bem-estar dentro das empresas? Neste artigo, você vai entender o conceito e a importância do wellbeing e conferir alguns meios pelos quais ele pode ser desenvolvido no ambiente organizacional. Para saber mais sobre o assunto, é só dar continuidade à leitura a seguir!
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Wellbeing: o que é?
O termo wellbeing vem do inglês, podendo ser traduzido para o português como “bem-estar”. Trata-se de um conceito que inclui qualidade de vida, saúde física, saúde mental, bons relacionamentos e relativa estabilidade financeira, entre outros aspectos.
O bem-estar, portanto, faz parte da noção de felicidade dos indivíduos, o que também passa pela vida profissional. Por isso, as empresas também têm adquirido conhecimento acerca da importância de desenvolver o wellbeing nas organizações, tanto pela genuína preocupação com o bem-estar dos seus colaboradores, quanto pelos resultados positivos que esse fator tende a oferecer às empresas.
Qual é a sua importância no ambiente organizacional?
Se um colaborador vivencia o bem-estar em cada dia na empresa em que ele trabalha, muito provavelmente ele vai trabalhar melhor, talvez até em menos tempo. Dessa forma, ele consegue ser mais produtivo e sentir-se feliz em fazer parte daquele meio.
Além disso, os investimentos em bem-estar diminuem as faltas dos colaboradores, reduzem a rotatividade de funcionários, amenizam as doenças e acidentes ocupacionais, elevam a motivação e beneficiam as relações interpessoais construídas no ambiente. Isso faz com que mais pessoas queiram trabalhar naquela empresa, fortalecendo o seu employer branding (reputação da marca enquanto empregadora) e permitindo que ela alcance resultados extraordinários.
De que maneiras podemos introduzir o wellbeing nas empresas?
1. Formação de lideranças humanizada
É fundamental que as empresas formem líderes humanizados, que enxerguem os seus liderados como seres humanos, e não como máquinas ou números. Isso permite que os líderes sejam mais flexíveis diante de problemas pessoais, que sejam mais atentos aos problemas que os colaboradores estiverem enfrentando e que sejam mais sensatos na hora de delegar as demandas. Um bom líder respeita o bem-estar da sua equipe e permite que todos possam conciliar a vida pessoal e a vida profissional.
2. Definição e divulgação de regras internas claras e objetivas
O wellbeing passa obrigatoriamente pela construção de um ambiente com regras. Isso evita que comportamentos “tóxicos” sejam encontrados, como a competitividade exacerbada, as “armações” para prejudicar os colegas, as lideranças autoritárias, o desrespeito aos direitos trabalhistas, os diferentes tipos de assédio, enfim, o desrespeito e a desonestidade em geral. Por isso, regras internas se fazem necessárias, a fim de punir quem desrespeitar o estado de bem-estar dos colegas.
3. Adoção de uma comunicação interna transparente e eficaz
Todo colaborador tem o direito de saber a situação da empresa em que trabalha e como o seu trabalho está sendo avaliado pelos seus líderes. Por isso, reuniões gerais de prestação de contas e encontros para feedbacks individuais devem ser rotina. Além disso, uma organização verdadeiramente preocupada com o wellbeing desenvolve uma rede oficial de comunicação interna, com clareza e transparência, evitando o surgimento de boatos e fofocas pelos corredores da empresa.
4. Investimento em tecnologia e infraestrutura
As pessoas se sentem melhor quando trabalham em um ambiente com boa iluminação, controle de ruídos, equipamentos de proteção individual, tecnologias de qualidade, programas atualizados e adequados às tarefas, materiais básicos de escritório, salas organizadas, mesas limpas, refeitórios e banheiros em ordem, enfim, elementos básicos, mas negligenciados por muitas organizações. Higiene, limpeza, organização, tecnologia atualizada e infraestrutura melhoram muito o bem-estar de todos os funcionários de uma empresa.
5. Estímulo às ações de descompressão e relaxamento
O ambiente de trabalho pode ser naturalmente estressante, afinal de contas, estamos falando de pessoas que nunca se viram antes, muitas vezes com personalidades muito diferentes, trabalhando juntas em atividades complexas para obter o próprio sustento.
Por isso, é importante adotar uma rotina que estimule a qualidade de vida no trabalho, incluindo a criação de espaços de descompressão (salas de descanso, convivência e até de jogos), o incentivo às pausas breves para o café, o respeito aos horários das refeições, a ginástica laboral, a meditação no trabalho, a adoção de um pet para a empresa, entre outras medidas.
6. Oferecimento de salários e benefícios atrativos
As dicas acima são importantes, mas de nada adianta investir em tecnologias e descompressão no trabalho se a política salarial da empresa estiver defasada. As pessoas precisam de dinheiro para viver, de modo que é fundamental remunerar bem o colaborador, de acordo com a sua função e com os seus méritos. Benefícios adicionais também podem motivar ainda mais os funcionários, como vale-refeição, vale-transporte, plano de saúde e odontológico, auxílio-educação, cesta básica etc.
7. Desenvolvimento de políticas de combate às doenças ocupacionais
Estresse, transtornos de ansiedade, depressão, acidentes ocupacionais, lesões por esforços repetitivos (LER) e alguns distúrbios respiratórios (dependendo da profissão) estão entre as doenças ocupacionais mais comuns. Nesse sentido, é importante que a organização desenvolva meios de evitar essas doenças nos seus processos internos e também que promova a conscientização dos colaboradores acerca desses problemas — por meio de palestras, eventos, reuniões e materiais de apoio.
8. Incentivo às ações de endomarketing
O endomarketing é o “marketing interno”, ou seja, o conjunto de ações que uma empresa executa para conquistar o seu próprio colaborador, fidelizando-o e mantendo-o no seu quadro de funcionários por mais tempo. São ações que geram motivação e qualidade de vida, como:
- Desenvolvimento de programas de capacitação profissional;
- Desenvolvimento de planos de carreira, com progressão de cargos e salários;
- Promoção de premiações aos colaboradores com melhores desempenhos (viagens, produtos, bônus financeiros etc.);
- Realização de eventos internos, como integrações, confraternizações de fim de ano, festas de aniversário, excursões, participações da empresa em eventos, e por aí vai;
- Realização de concursos culturais internos;
- Adoção de uma gestão mais democrática, que permite que os colaboradores deem as suas opiniões, por mais que as decisões finais ainda caibam aos líderes.
O wellbeing, portanto, é um conjunto de ações que, somadas, elevam o bem-estar físico e mental das pessoas. Nas empresas, esse processo é fundamental para a saúde geral dos colaboradores e até mesmo para os resultados das organizações. Dessa forma, de tempos em tempos, realize pesquisas internas para entender como está a percepção de qualidade de vida dos seus funcionários e coloque as dicas acima em prática para elevar a motivação e a produtividade das suas equipes!
E você, querida pessoa, como identifica o wellbeing no seu ambiente de trabalho? O que poderia ser melhor? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!