Querida pessoa, você tem defeitos? Sem querer ofendê-lo, mas existe uma resposta clara para essa pergunta: sim. Todo ser humano nesta Terra tem defeitos, mesmo que não os enxergue ou que não acredite que os tenha. Todos nós estamos aqui com um claro propósito evolutivo, o que obrigatoriamente parte do princípio de que nenhum de nós é perfeito.
A questão é que quanto mais conhecemos os defeitos humanos — sobretudo os nossos —, mais conseguimos nos policiar no sentido de evitar cometer esses erros. É assim que verdadeiramente abraçamos essa missão de evoluir continuamente. Neste artigo, vamos compreender melhor o que são defeitos e quais são os 13 mais comuns. Vamos conferir também meios de corrigi-los. Continue a leitura e saiba mais!
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O que é um defeito?
Um defeito é uma característica indesejada, pois traz consequências negativas de alguma maneira. Os defeitos aparecem em quase tudo: objetos, processos, empresas e, acima de tudo, no comportamento humano. Eles são indícios de que algo não está funcionando como deveria, ou seja, está fora dos padrões esperados de qualidade.
No que diz respeito às atitudes das pessoas, os defeitos são características que nos prejudicam de diferentes formas: atrasam o alcance dos nossos objetivos, geram problemas de relacionamento, impedem o nosso crescimento pessoal, bloqueiam o nosso progresso profissional e prejudicam a vida de quem está ao nosso redor.
Os defeitos existem em qualquer ser humano, e você não precisa se entristecer ou se desesperar por causa disso. O importante é investir em autoconhecimento para identificar as suas atitudes que não são construtivas e abandonar esses hábitos. É um trabalho de humildade e de mergulho em si mesmo.
Quais são os 13 principais defeitos de uma pessoa?
Na sequência, você vai conferir uma lista com 13 defeitos comuns na humanidade. Será que você tem algum deles? Fique atento e confira!
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Manipulação
A manipulação é um processo em que um indivíduo recorre a determinados recursos e jogos psicológicos para fazer com que alguém pense de acordo com a vontade desse indivíduo e aja como ele quer. Há diferentes meios de conseguir isso: falsidade, bajulação emocional, distorção de informações, omissões, mentiras, entre outros. Esse processo ocorre entre pessoas excessivamente ambiciosas, que enxergam o outro como um meio para alcançar o que é do seu interesse, o que pode gerar conflitos.
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Falsidade
A falsidade é o ato de fingir determinada crença ou emoção, sem de fato senti-la, apenas para obter algum benefício próprio. Ela é uma das estratégias mais comuns da manipulação, que citamos acima. Ser falso, na maioria dos casos, significa expressar que gosta de alguém — por meio de palavras e atitudes — sem que isso seja verdade. Aliás, é comum que as pessoas falsas critiquem os outros pelas costas, mas sejam plenamente agradáveis na presença deles. Essa falta de sinceridade mina a confiança.
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Desonestidade
A desonestidade consiste em recorrer a meios ilícitos ou imorais para alcançar os seus objetivos, o que prejudica as pessoas ao redor. Mentir, roubar, fraudar, trapacear, entre outros comportamentos antiéticos demonstram a desonestidade de um indivíduo. Em geral, a desonestidade torna um meio corrupto, o que pode acontecer nos relacionamentos interpessoais, nas empresas, nos governos e na sociedade em geral. Isso aumenta as injustiças desses meios e torna pessoas e organizações não confiáveis.
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Vingança
A vingança é a atitude tomada por alguém que recebeu um mal de alguma pessoa e deseja retribuir a essa pessoa por meio de outra atitude maldosa. Trata-se de uma tentativa equivocada de equidade (ou justiça), mas que só perpetua esse ciclo de maldades. É uma reação baseada em raiva e ressentimento para punir aqueles que a pessoa julga responsáveis pelo seu sofrimento. Todavia, essa atitude só promove cada vez mais discórdia e ódio, impedindo a resolução pacífica dos conflitos.
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Mentira
A mentira é uma distorção dos fatos, contando uma versão incompatível com a realidade. As pessoas que mentem fazem isso porque entendem que é mais fácil lidar com essa versão fabricada do que com a verdade. No entanto, isso é feito com a intenção deliberada de enganar alguém ou de induzir essa pessoa ao erro, a fim de obter alguma vantagem pessoal. Quando a mentira é descoberta, a confiança nos relacionamentos fica fortemente abalada, bem como a reputação daquele que mentiu.
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Autoritarismo
O autoritarismo é a postura daquele que assume a autoridade em algum contexto, mas que abusa do poder obtido. Por isso, esse indivíduo se torna abusivo e desrespeitoso, de alguma maneira, com os demais envolvidos. Pessoas autoritárias impõem a sua opinião e as suas vontades sobre os outros, exigindo que ajam de acordo com elas.
Isso pode acontecer nos departamentos das empresas e até em alguns governos, mas também pode ocorrer nas famílias e nos relacionamentos amorosos, quando a liberdade do outro não for respeitada.
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Egoísmo
O egoísmo é a crença e o comportamento voltados exclusivamente para si e para o benefício próprio, ignorando ou não dando a devida importância à existência e às necessidades do outro. Algumas pessoas apontam o egoísmo como o pior defeito de uma pessoa, pois ele daria origem a todos os demais, inclusive aos citados neste artigo. O egoísta só pensa nas próprias metas, fazendo de tudo para alcançá-las, mesmo que seja necessário prejudicar outras pessoas. Ele não se importa com elas.
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Teimosia
A teimosia é a insistência em determinadas crenças e atitudes, mesmo que haja indícios de que elas não são corretas ou positivas. Consiste basicamente na obstinação diante dessa ideia ou comportamento. Pessoas teimosas acreditam com frequência que estão sempre certas e, por isso, não se abrem ao que os outros pensam e à possibilidade de que eles possam ter ideias melhores. É uma relutância em ceder, comprometer-se ou admitir estar errado, o que também gera muitos conflitos.
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Agressividade
A agressividade é um comportamento caracterizado por um excesso de energia na maneira como uma pessoa expressa as suas ideias. Esse comportamento pode se manifestar de diferentes maneiras, como: falar em volume de voz alto — ou mesmo gritar —, tomar atitudes impulsivas, gesticular exageradamente, invadir o espaço pessoal do outro ou deliberadamente partir para a violência física. Raiva, frustração e insegurança podem causar esse comportamento, que é um sinal de alerta para relações abusivas.
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Preconceito
O preconceito é o ato de julgar alguém sem conhecê-lo em profundidade. Ele nos leva a conclusões precipitadas sobre as pessoas apenas com base em uma determinada atitude ou característica, mas sem conhecer a realidade daquele indivíduo. Isso pode levar a um tratamento injusto, marginalização ou exclusão dessas pessoas. Algumas características humanas são mais propensas ao preconceito, como: gênero, faixa etária, condição socioeconômica, raça, crença religiosa, nacionalidade, orientação sexual etc.
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Procrastinação
A procrastinação é um defeito que ocorre quando as pessoas adiam de forma constante a realização das suas tarefas, sobretudo aquelas obrigações que são mais importantes ou mais difíceis. Medo, ansiedade e perfeccionismo são causas comuns.
Em geral, procrastinar é postergar as atividades, geralmente porque a pessoa acredita que haverá um momento futuro em que haverá mais conhecimento ou disposição para agir. O problema é que esse momento “ideal” nunca chega, o que leva a pessoa a atrasos, perda de prazos e ainda mais estresse e ansiedade, além da culpa.
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Crueldade
Ser cruel significa provocar um sofrimento intenso a outra pessoa ou até a animais. Esse sofrimento pode ser físico ou psicológico e se manifesta de diferentes formas. Manipulação, agressão, bullying, assédio, tortura, humilhação, exclusão, negligência e tratamento desumano são formas de crueldade. São atitudes que demonstram falta de empatia ou de controle sobre os próprios impulsos agressivos. A crueldade pode trazer consequências terríveis às vítimas, como traumas e problemas de saúde física e/ou mental.
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Arrogância
A arrogância é uma característica oposta à humildade. Ela está presente naqueles indivíduos que se acham superiores aos demais em alguma maneira: física, moral, pessoal, profissional, espiritual ou intelectualmente. São pessoas que superestimam as próprias qualidades, ignoram os próprios defeitos e desprezam as qualidades dos outros. Agem com desdém e prepotência pelas contribuições alheias. Isso pode vir de uma autoestima excessivamente elevada, mas também pode ser uma máscara para inseguranças.
Como corrigir os meus defeitos?
Não há uma fórmula mágica para corrigir os próprios defeitos, pois esse processo é lento e contínuo. No entanto, parabéns por ter tomado essa atitude de tornar-se um ser humano melhor. Confira algumas dicas:
- Entenda que os defeitos fazem parte da natureza humana e que todos nós os temos, sem exceção. Seja humilde para entender que você faz parte disso.
- Reflita sobre as consequências das suas ações, identificando aquelas que não trouxeram bons resultados.
- Seja tolerante com os defeitos dos outros. Desenvolva a empatia ao colocar-se no lugar deles.
- Peça desculpas quando perceber que errou. Se possível, corrija o erro.
- Mergulhe no autoconhecimento para identificar os seus pontos que mais precisam de desenvolvimento. O coaching e a psicoterapia podem ajudá-lo nisso!
- Leia mais sobre desenvolvimento pessoal.
- Pratique a comunicação eficaz, sendo claro e pacífico ao expressar as suas ideias.
- Peça feedbacks construtivos às pessoas em quem você confia. Aprenda com essas críticas, tanto na vida pessoal como na vida profissional.
- Seja paciente e persistente. Coloque os aprendizados em prática, pensando bem antes de falar ou agir.
Os defeitos de uma pessoa são muito diversos, mas todo ser humano os tem. O importante é saber reconhecê-los, com humildade, e prontificar-se a corrigi-los. É uma tarefa árdua, mas importante para que saibamos aproveitar melhor o nosso tempo de vida. Seja feliz!
E você, ser de luz, como corrige os seus defeitos? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!