Uma mentalidade resiliente é marcada pela capacidade de se adaptar às mudanças da vida e de superar as adversidades. É uma competência complexa, resultado de muita inteligência emocional, flexibilidade e uma boa dose de coragem. Ser resiliente é essencial para que possamos reunir as nossas forças físicas e mentais para seguir em frente, sobretudo depois de um momento difícil. O problema é que muita gente comete erros nesse processo. Pensando nisso, neste artigo, você vai conhecer 10 atitudes e comportamentos que você não deve adotar se o seu objetivo for fortalecer a sua resiliência. Acompanhe!

  1. Não negligencie as suas emoções: para começar, tenha em mente que as emoções, sejam boas, sejam ruins, fazem parte da nossa vida. Nós precisamos aprender a lidar com elas e isso exige, obrigatoriamente, que nós as reconheçamos e as identifiquemos. Assim, fingir que tudo está bem ou reprimir sentimentos negativos pode ser prejudicial em longo prazo. Em vez de ignorá-los, reconheça as suas emoções como parte do processo de aprendizado e crescimento. Acolha a si mesmo com compaixão.
  2. Não se compare constantemente com os outros: ainda falando em compaixão, procure olhar mais para o seu processo individual do que para as trajetórias das outras pessoas. Comparações podem levar à autocrítica excessiva e à desmotivação, minando a sua autoconfiança. Em vez disso, foque no seu próprio progresso e nas pequenas conquistas que demonstram a sua capacidade de superar obstáculos. Relativize o que você ouve nas conversas e vê nas redes sociais, afinal de contas, as pessoas só mostram a você o que elas querem que você veja.
  3. Não culpe os outros pelas suas dificuldades: culpar terceiros parece sempre ser a saída mais fácil, pois dá uma sensação de alívio. No entanto, saiba que, quando você transfere a responsabilidade para outros, perde a chance de aprender com a situação e fortalecer a sua resiliência. Portanto, assuma a responsabilidade pelo que está ao seu alcance e use os desafios como oportunidades de crescimento. Esse processo não é fácil, mas, se você pensar em longo prazo, verá que tem muito mais a ganhar do que a perder.
  4. Não ignore as suas limitações: querida pessoa, por mais que você seja alguém repleto de qualidades e conhecimentos, isso não faz de você um super-herói. Por isso, tentar fazer tudo sozinho ou não reconhecer os seus limites pode levar ao esgotamento, sobretudo se houver pessoas se aproveitando disso. Assim, a resiliência envolve também reconhecer e impor os seus limites, saber pedir ajuda e buscar suporte quando necessário. Respeite o seu próprio tempo e energia!
  5. Não se apegue excessivamente ao passado: quando ruminamos erros ou perdas passadas, nós dificultamos o processo de seguir em frente. Dessa forma, procure praticar o desapego e concentrar-se no momento presente, em que as suas ações de fato podem fazer a diferença. O passado deve ser apenas um lugar de referência e aprendizado quanto ao que funciona ou não nas nossas vidas. No entanto, não vale a pena dar a ele mais importância do que o necessário. Apegar-se aos erros passados diminui a nossa autoconfiança. Evite!
  6. Não evite desafios e mudanças: desafios e mudanças são, à primeira vista, interpretados como ameaças pelo nosso cérebro. A mente quer sempre cenários de familiaridade para sentir-se confortável. No entanto, fugir de situações difíceis ou de mudanças impede o desenvolvimento da resiliência. Se você tivesse se mantido sempre nos mesmos lugares, jamais teria feito os progressos que já fez, concorda? Encare os desafios como oportunidades para se fortalecer e evoluir, aceitando que nem tudo estará sempre sob controle.
  7. Não seja excessivamente autocrítico: ser autocrítico é algo importante, pois nos permite identificar os nossos pontos de melhoria e promover as mudanças necessárias nas nossas crenças e comportamentos. Entretanto, quando excessiva, a autocrítica pode minar a confiança e o otimismo. Dessa forma, tente tratar a si mesmo com compaixão, reconhecendo que as falhas são parte do processo e que cada erro pode ensinar algo valioso. Não cobre de si mesmo a perfeição, pois ela sequer existe.
  8. Não desvalorize o descanso e o autocuidado: negligenciar a sua saúde física e mental em nome da produtividade pode prejudicar a sua resiliência. Lembre-se de que uma mente e um corpo bem cuidados têm maior capacidade de lidar com dificuldades. Em compensação, o estímulo excessivo e a falta de descanso podem prejudicar o quadro geral de saúde. Nesses casos, transtornos como ansiedade e depressão podem ocorrer, o que complica o desenvolvimento de uma mentalidade resiliente.
  9. Não espere resultados imediatos: a resiliência é um processo desenvolvido com o tempo, e os frutos desse trabalho muitas vezes demoram a aparecer. Portanto, evitar a impaciência é importante para seguir motivado e aberto a aprender com o processo. Quando nos apressamos, deixamos de compreender as situações em profundidade, o que atrasa a superação das dificuldades. Seja paciente consigo mesmo e com o processo.
  10. Não fique pessimista: quando estamos “no olho do furacão” de uma situação difícil, é natural que fiquemos mais tristes ou pessimistas quanto ao futuro. Entretanto, devemos nos lembrar de que as emoções são passageiras, assim como as dificuldades que enfrentamos. Assim, pensar negativamente sobre cada desafio cria uma mentalidade derrotista. Em vez disso, procure adotar uma visão equilibrada e realista, buscando extrair lições e sempre considerando possíveis soluções.

Em conclusão, desenvolver uma mentalidade resiliente envolve praticar a aceitação, evitar padrões autodestrutivos e abrir espaço para o autoconhecimento e a adaptação. Ao evitar esses comportamentos, você fortalecerá a sua capacidade de enfrentar os desafios de maneira positiva e equilibrada. É assim que podemos reunir as nossas forças físicas e mentais para seguirmos em frente. Sucesso!

E você, querida pessoa, tem cometido alguma dessas falhas na busca por uma mentalidade resiliente? Como pode virar esse jogo? Use o espaço a seguir para nos contar a sua opinião. Por fim, se este conteúdo o ajudou de alguma maneira, que tal levá-lo a todos os seus amigos, colegas e familiares? Compartilhe este artigo por meio das suas redes sociais!