Perdoar talvez seja uma das mais complexas e difíceis tarefas humanas. Ela consiste em continuar a vida depois de ter sofrido por causa de outra pessoa, permitindo que ela também siga o seu caminho em paz. É um gesto que mexe com a nossa vaidade e com o nosso orgulho, tornando-se difícil de executar.

Contudo, guardar mágoas e rancor, com o passar do tempo, é um mal que se volta contra nós mesmos. Para que essa constatação não chegue tarde demais, já que a vida é mais curta do que imaginamos, separamos 11 bons motivos para que você perdoe a quem lhe fez mal. Continue a leitura e confira!

1. Bem-estar

Muita gente deixa de perdoar os seus desafetos porque acredita que eles não merecem. Bem, talvez não sejam mesmo merecedores, mas quem perdoa merece paz. O perdão é algo que beneficia tanto quem o recebe quanto quem o concede. É como tirar um peso dos seus ombros e permitir que a vida continue, sem mágoas e sem rancor. Você não precisa se esquecer do que aconteceu, apenas não deve fazer com que esse fato desagradável continue determinante na sua vida.

2. Progresso pessoal

Além da sensação de bem-estar que o gesto do perdão proporciona, há também um progresso pessoal que é identificado nessa atitude. Perdoar indica maturidade, ou seja, uma evolução mental e até mesmo espiritual no indivíduo. É como se a sua mente transcendesse e superasse aquele momento, compreendendo que a vida é muito maior do que ele. A dificuldade de perdoar faz com que adotar essa atitude faça com que as pessoas se sintam vitoriosas.

3. Fim da mágoa

A mágoa e o rancor são sentimentos negativos. Diversas pesquisas têm comprovado que, em longo prazo, o estresse desencadeado por essas emoções provoca problemas de saúde física e mental. Além disso, remoer o passado também nos impede de construir um futuro melhor e mais feliz. Portanto, saiba que perdoar é superar o ontem, viver com foco no hoje e permitir que o amanhã chegue em paz. Manter dentro de si a raiva e o ódio simplesmente não vale a pena.

4. Inteligência

Diante dos argumentos já citados, podemos compreender que perdoar é também um sinal de inteligência. Aquele que perdoa torna-se inteligente porque entende que a paz é essencial à felicidade — e que, sem perdão, não se chega à paz. Além disso, a inteligência do perdão combate o vitimismo e nos coloca como autores da própria história. Não perdoar, porém, significa admitir que as ações do outro impactam a nossa vida e que não temos força para agir por conta própria. Não é isso o que queremos, certo?

5. Visão de futuro

PSC

Imagine que você esteja em uma avenida movimentada, atrasado para um compromisso. No entanto, há centenas de carros à sua frente, atrapalhando o seu progresso. A avenida é a sua vida, o compromisso é a sua felicidade, e os carros que o atrapalham são as pessoas que você não perdoou. Quando perdoamos as pessoas, é como se esses carros no congestionamento desaparecessem, permitindo que cheguemos mais rapidamente a um futuro feliz.

6. Liberdade

O rancor é uma amarra. Por mais que a pessoa que lhe fez mal não faça mais parte da sua vida, cultivar essa lembrança de mágoa continua mantendo-o ligado mentalmente a ela, o que não é saudável. Dessa forma, perdoar é também uma forma de cortar esse laço, facilitando o distanciamento desse indivíduo. Em contrapartida, não perdoar favorece pensar no ocorrido com cada vez mais frequência, mantendo-o preso ao passado. É por isso que o perdão é também uma forma de alcançar a liberdade.

7. Evolução

Quando vivenciamos um conflito com alguém, esse momento é um obstáculo. Como sempre, podemos escolher como reagir a ele: “empacar” e chorar ou superar. Não perdoar é “empacar”, enquanto perdoar é superar. O perdão indica que conseguimos aprender com a situação e que estamos prontos para novos momentos da vida. Assim, quem passa pelas adversidades e aprende com elas sempre sai dessas situações mais forte e mais sábio do que entrou, identificando melhor em quem confiar da próxima vez.

8. Novas visões de mundo e de vida

Quem não perdoa mergulha em um universo de raiva e rancor, que nos leva a uma percepção negativa do mundo e da vida. Podemos até mesmo adoecer se ficarmos nesse estado por muito tempo. Em contrapartida, o gesto de perdoar nos devolve a perspectiva de que as emoções e os problemas são passageiros, recuperando a razão e administrando as emoções com mais eficácia. Aos poucos, percebemos que aquilo que parecia tão grave era, na verdade, um pequeno contratempo.

9. Aceitação

Conforme citamos, perdoar não é esquecer. Entretanto, perdoar é aceitar que nem sempre a conduta das pessoas será compatível com aquilo que esperamos delas. Psicólogos afirmam que, em geral, é mais fácil superar as emoções quando as aceitamos como parte da vida do que quando queremos confrontá-las ou reprimi-las. Portanto, assuma que você não gostou do que alguém fez, aceite a situação, e isso fará com que a sua capacidade de perdoar seja alcançada mais depressa.

10. Paz

“Perdoe, não porque o outro merece o perdão, mas porque você merece paz”. Perdoar é colocar um ponto final em uma história desagradável. A vida precisa do fim de determinados ciclos, de modo que possamos iniciar outros. Negar o perdão a alguém faz com que a situação que desencadeou o conflito dure mais do que o necessário, o que se faz sentir em todos os envolvidos. Dessa forma, saiba que o perdão promove a paz, e a paz não tem preço.

11. Humildade

Por fim, não podemos deixar de considerar que perdoar é um gesto de humildade. Todo mundo erra, e todo mundo gosta de receber o perdão. Por isso, quando você perdoa algum desafeto, está admitindo que você também comete erros. Dessa forma, não é inteligente colocar-se em uma posição de superioridade para negar o perdão. Isso pode se voltar contra você quando cometer um erro, e a vítima do seu ato se recusar a perdoá-lo. Portanto, perdoe para ser perdoado. Você não é melhor nem pior do que ninguém!

E você, ser de luz, tem perdoado as pessoas ou tem agido com orgulho? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!