A autoestima é o nome dado à capacidade que uma pessoa tem de gostar de si mesma e de amar-se, aceitando que, como qualquer ser humano, ela tem qualidades e pontos a serem melhorados. Uma boa autoestima nos leva a uma vida de mais qualidade e bem-estar, combatendo o estresse, a depressão, a ansiedade e uma série de hábitos nocivos.
No entanto, é fato que gostar de si mesmo pode ser um desafio para muita gente. Infelizmente, há muitos hábitos que podem destruir a imagem que temos de nós mesmos e nos levar à falsa crença de que todo mundo é melhor do que nós. Será que você tem algum desses hábitos? Confira 8 deles na sequência. Boa leitura!
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1. Comparar-se com os outros
O primeiro item é provavelmente o que mais gera a perda da autoestima: comparar-se com outras pessoas. Cada indivíduo é único, com as suas qualidades, os seus pontos de melhoria e a sua história de vida, de modo que qualquer comparação é injusta. Você se destaca por algumas habilidades, enquanto outras pessoas são melhores do que você em outros aspectos. É assim para todo mundo.
Há uma frase que circula pela internet, de autoria desconhecida, que ilustra bem a importância de deixar de comparar-se com os outros: “Todo mundo é um gênio em alguma coisa. Mas se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em uma árvore, ele vai passar a vida toda acreditando que é burro”.
2. Passar tempo demais nas redes sociais
As redes sociais potencializam o efeito negativo das comparações. Isso ocorre porque esses sites produzem naturalmente uma atmosfera idealizada, em que todo mundo é lindo e perfeito. Nesses ambientes, as pessoas só publicam as partes positivas das suas vidas: as amizades, os namoros, as viagens, as festas, as conquistas pessoais/profissionais etc.
Quando passamos tempo demais nesses sites, podemos ser levados à falsa crença de que a vida de todo mundo é mais feliz do que a nossa. Isso não é verdade. Todo mundo tem os seus momentos negativos, mas as pessoas apenas não os publicam, concorda? Portanto, monitore o tempo que você passa nesses sites e deixe de comparar os seus bastidores com o palco dos outros.
3. Agir com perfeccionismo
“Perfeccionismo” é uma palavra que soa muito bem nas entrevistas de emprego, mas que é bastante problemática nos consultórios dos psicólogos. Não faz o menor sentido querer ser perfeito em um mundo em que a perfeição simplesmente não existe! É claro que cada um de nós deve dar o seu melhor em tudo aquilo que fizer, mas isso é diferente de ser perfeito.
Todo mundo comete erros. Eles devem ser encarados como itens naturais da experiência humana, afinal de contas, produzem aprendizados — que são os maiores objetivos da vida. Se você cobrar de si mesmo a perfeição, estará impondo a si mesmo padrões de conduta inalcançáveis, o que certamente o impedirá de ver as suas qualidades, focando apenas nas falhas. Aprenda a comemorar a nota 9, em vez de lamentar o fato de não ter sido um 10!
4. Ignorar o poder da gratidão
Por falar em focar apenas nas falhas, saiba que esse é um dos efeitos típicos das pessoas que não agradecem. A falta de gratidão faz com que as pessoas foquem apenas naquilo que lhes falta e que poderia ser melhor, ignorando todos os progressos que já foram feitos e itens que já foram conquistados.
Portanto, para melhorar a sua autoestima, agradeça diariamente por tudo aquilo que você já conquistou. Se você tem um teto sobre a sua cabeça, um emprego, uma família e um prato de comida todo dia, saiba que já está “à frente” de muitas pessoas. Agradeça sempre pelo lado bom da sua vida. Isso o fará ter uma visão mais otimista sobre a sua existência e, consequentemente, mais feliz, mesmo que você continue consciente dos seus problemas e das coisas em que precisa melhorar.
5. Aguardar o “momento perfeito”
As pessoas estão sempre procurando um “momento ideal” para agir. É claro que todo objetivo que definimos para as diferentes áreas das nossas vidas precisa ser alcançado com organização e planejamento. No entanto, isso é diferente de aguardar o momento perfeito, tendo em vista que, como já citamos, a perfeição não existe.
Portanto, se você deseja casar-se, ter um filho, mudar de emprego, pintar o cabelo de rosa ou morar em outra cidade, saiba que não haverá esse dia ideal. Faça aquilo que o conduzir a uma vida mais feliz da maneira que lhe for possível e sem comparar-se com o tempo dos outros. A espera por esse “dia ideal” só gera procrastinação e frustração, afinal de contas, ele não existe.
6. Dar ouvidos a pessoas negativas
Existem críticas que podem ser muito construtivas, desde que elas sejam respeitosas, que façam sentido e que partam de pessoas que você sabe que genuinamente querem o seu bem. Se você receber alguma crítica que não se enquadra nesses três critérios, desconsidere-a, pois acreditar nela só o fará sentir-se mal.
Isso vale, inclusive, para avaliar o tipo de pessoa com o qual você tem convivido. Os seus amigos, familiares e colegas despertam a sua motivação? Valorizam você pelos seus méritos? Fazem com que você se sinta bem por ser quem é? Se isso não for verdade, afaste-se desses indivíduos que lhe fazem mal.
7. Querer agradar a todo mundo
É impossível fazer todo mundo feliz ao mesmo tempo. Não importa como você aja, sempre haverá alguém descontente com a sua conduta. Portanto, aja no sentido de fazer a si mesmo feliz, e os outros que lidem com as suas próprias frustrações (desde que você não os desrespeite, é claro!).
Na adolescência, em especial, é comum que os jovens queiram mudar determinadas características da sua personalidade e até mesmo da sua aparência física para se “encaixar” em determinados grupos.
Na idade adulta, porém, percebemos que isso nos faz infelizes, pois deixar de ser quem somos corresponde a uma vida inautêntica. Portanto, pare de querer agradar a todo mundo. Agrade mais a si mesmo e seja feliz como você é. Assim, você atrairá para perto de si as pessoas que gostam de você de verdade.
8. Não dedicar um tempo ao autocuidado
Você cuida de si mesmo? Tem momentos relaxantes, em que se preocupa apenas com o seu bem-estar? Alimenta-se de forma equilibrada? Faz atividades físicas? Realiza check-ups médicos periódicos? Estuda? Investe na sua carreira? Faz terapia? Medita? Convive com as pessoas que ama? Tem hobbies? Aproveita o que a natureza oferece de melhor?
Todos esses hábitos compõem o autocuidado, ou seja, o ato de cuidar de si mesmo, gerando saúde física, saúde mental e bem-estar. Isso inclui a estética, o descanso, as noites de sono, a administração das finanças pessoais, enfim, tudo aquilo que faz com que você se sinta bem sendo quem é. Descubra as atividades que lhe fazem bem e invista nelas. É melhor do que ler revistas de moda e sentir-se “feio” por não parecer-se com os modelos que ali estão.
Os 8 itens acima são erros que impedem que você ame mais a si mesmo e desenvolva a sua autoestima. Não se trata de um processo simples, mas, se você remover esses 8 comportamentos da sua vida, certamente conseguirá ser mais feliz consigo mesmo.
E você, querida pessoa, como avalia a sua autoestima? O que tem feito para desenvolvê-la? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!