Toda grande transformação da humanidade começou com uma pergunta que ninguém conseguia mais evitar. Estamos vivendo um desses marcos agora, onde o desenvolvimento humano exige um novo olhar sobre quem somos e como nos manifestamos no mundo.
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1. O momento histórico em que as respostas deixam de bastar
A história do pensamento humano chegou a um ponto de saturação. Por séculos, a filosofia explicou valores, a ciência detalhou mecanismos e a psicologia buscou decifrar comportamentos. E, ainda assim, o sofrimento humano permaneceu presente, muitas vezes silencioso e profundo.
Chega um momento em que não faltam respostas — falta uma pergunta mais profunda. O século XXI é esse momento. Nunca houve tanta informação disponível ou tanto conhecimento acumulado, mas, paradoxalmente, nunca houve tanta desorientação interior. Este cenário revela algo decisivo: o problema não está mais no que sabemos, mas na forma como vivemos aquilo que sabemos.

2. A pergunta que nenhuma época anterior conseguiu formular
Durante séculos, a filosofia perguntou sobre o bem, a verdade, o ser e o conhecimento. Mas uma questão fundamental permaneceu à margem: O que é a consciência que vive tudo isso?
Muitas vezes, a consciência foi tratada apenas como mente, razão ou uma crença abstrata. Raramente ela foi compreendida como um campo vivo de experiência. Essa ausência não foi um descuido, mas um limite histórico que agora estamos prontos para ultrapassar sob a mentoria de nomes como Jose Roberto Marques.
3. Por que a consciência não é mente
A modernidade frequentemente confundiu consciência com mente. No entanto, no estudo do comportamento humano, entendemos que a mente é apenas uma função: ela pensa, analisa, compara e decide. A consciência, por outro lado, antecede tudo isso.
Ela está presente antes do pensamento e durante a emoção. O ser humano sente antes de pensar e reage antes de decidir. Para compreender o consciente e subconsciente, é preciso perceber que a mente opera dentro da consciência; ela não a cria.
4. O cérebro e a experiência de viver
A neurociência descreveu o cérebro com precisão extraordinária, mas descrever o órgão não explica a experiência. O cérebro processa informações e reage a estímulos, mas quem é que realmente vive e sente? A consciência não pode ser reduzida ao suporte biológico. Enquanto o cérebro é a condição física, a consciência é o campo onde a vida acontece.
5. Consciência não é crença, é presença
A consciência não exige fé; ela exige escuta. Uma pessoa pode não professar nenhuma religião e, ainda assim, experimentar dor, medo, amor e plenitude. É uma experiência direta que nos conecta com a nossa essência e com o agora.
Interlúdio Fenomenológico I: O instante antes do pensamento
Antes de qualquer pensamento surgir, há um instante silencioso. Nesse microssegundo, algo percebe, algo sente e algo está presente. Esse “algo” é a sua consciência pura, o ponto de partida para qualquer jornada de superação.
6. A consciência como campo vivo e relacional
E se a consciência não for uma “coisa”, mas um campo vivo que organiza nossa percepção e estrutura nossa identidade? Este campo não é estático; ele evolui conforme nossas interações. Mudamos de acordo com as pessoas, ambientes e histórias que nos cercam. Isso revela que nossa essência é profundamente conectada ao todo.
Nesse sentido, entender os defeitos de uma pessoa ou suas virtudes passa por compreender o contexto em que essa consciência está inserida.
7. O campo sistêmico e as heranças invisíveis
Aquilo que não é resolvido em um sistema familiar ou organizacional manifesta-se em seus membros. Famílias repetem padrões e sociedades carregam traumas antigos. Isso é o que chamamos de consciência sistêmica. Existem dores que não começam em você, mas vivem em você através de lealdades invisíveis e silêncios herdados. A consciência, definitivamente, não termina na nossa pele.
8. A jornada evolutiva do ser
A consciência amadurece em níveis: sobrevivência, pertencimento, ruptura, integração e, finalmente, sentido e serviço. Quando não evoluímos, repetimos ciclos. Quando amadurecemos, integramos nossas experiências para descobrir como vencer na vida de forma plena e autêntica.
9. A pergunta que muda tudo
Diante dessa nova compreensão, a pergunta fundamental deixa de ser “o que é certo?” para se tornar: “Qual é o nível de consciência a partir do qual estou vivendo?”
Esta indagação transforma a ética, a educação e a forma como nos relacionamos conosco e com os outros. Para inspirar essa mudança, muitas vezes buscamos frases fortes sobre a vida que nos ajudem a despertar para essa nova realidade.
Interlúdio Fenomenológico II: O nível de consciência decide o resultado
A mesma ação, quando realizada a partir de níveis diferentes de consciência, gera resultados completamente distintos. A intenção e a presença são as chaves da transformação.
10. O nascimento da Filosofia Marquesiana
Não precisamos de mais uma filosofia que apenas explique o mundo, mas de uma que integre a consciência humana. É aqui que surge a Filosofia Marquesiana, não por escolha intelectual, mas por necessidade histórica. Ela responde ao desafio de integrar razão, emoção, corpo e sistema para que o conhecimento se transforme, efetivamente, em vida vivida com propósito.
A partir de agora, a filosofia não apenas explica a vida; ela reorganiza a consciência que a vive. Estamos inaugurando uma nova era de maturidade e despertar humano.
Você está pronto para elevar o seu nível de consciência e transformar sua realidade através do desenvolvimento humano profundo?

