Comecemos a refletir sobre a aceitação com uma pergunta: você se aceita do jeito que é? Superficialmente, parece uma questão simples e, geralmente, todos respondem “sim”. Porém, será que nos aceitamos como somos sempre? Será que nunca queremos mudar uma coisa aqui, outra ali, algo que consideramos um defeito e que poderia ser melhorado?
Para alcançar a Aceitação, precisamos passar um obstáculo resistente: a Comparação. Ela surge quando não aceitamos nossa aparência, nosso corpo, nossos pensamentos, nossas emoções, nossos sentimentos mais genuínos, ou seja, quando não aceitamos nossa essência.
Isso gera em nós uma necessidade de esconder quem somos, vestindo todos os dias, assim que acordamos, uma máscara que só provoca emoções destrutivas, como raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Todos os problemas de nossa vida nascem da não aceitação da nossa essência, da rejeição a quem verdadeiramente e realmente somos.
A Aceitação liberta e só conseguimos realmente vivenciá-la no momento experienciamos a dor que está por trás do sentimento de comparação. Não basta apenas entender porque você se sente assim, qual é o motivo e a justificativa, devemos sentir profundamente as emoções não resolvidas, para que elas possam se dissolver como papel tocado por água.
No momento em que toda resistência que tem em viver realmente as emoções negativas são quebradas, abraçamos a situação.
Renasce a essência e desperta a inteligência. Qualquer complexo de inferioridade, inveja, ressentimento desaparecem.
Será que não estamos nos comparando demais com os outros? Será que sempre vemos a grama do vizinho mais verde que a nossa? Você está experimentando sua existência de verdade?
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