Personalidade

Complot/Shutterstock Nossa personalidade indica quem somo e como pensamos e agimos

Entender a complexidade da personalidade humana é uma aventura com um começo nebuloso e um fim que é, na melhor das hipóteses, imprevisível. Inúmeras ciências e formas sistematizadas de saber lidam com a questão há séculos e é bastante discutível a afirmação de que qualquer uma delas tenha chegado a uma definição conclusiva.

Nós, os humanos, a parte fraca e forte ao mesmo tempo de todo esse caldo chamado vida, somos os mais interessados em desvendar os mistérios da natureza humana. E essa vontade, claro, não é nada desinteressada, ela se dá em assumida causa própria. Afinal, somos os maiores beneficiados e vítimas de tudo o que é essencialmente humano.

A Psicologia, que se estruturou como a ciência do comportamento e das funções mentais, tem mergulhado a fundo nesse tema e de lá tem extraído revelações bastante interessantes para pensarmos a questão. De todos os levantamentos possíveis com que se pode investigar o comportamentos dos indivíduos de maneira particular, ou a condição humana de maneira geral, duas questões despontam como incontornáveis no que diz respeito a esse tema: as noções de psique e personalidade.

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Psique e Personalidade

Os dois tópicos são como linhas paralelas que percorrem toda a questão ou discussão sobre como antecipar, prever, estudar e caracterizar a ação dos homens. Psique e personalidade são as mais democráticas das características, pois perpassam todos os indivíduos, e a combinação resultante das duas é o que distingue João de Maria ou o que diferencia, no fim das contas, você de mim.

A fórmula para essas diferenciações não é nada precisa, como de resto são um tanto imprecisos todos os conteúdos da mente humana. Até aí nenhuma novidade. Mas mesmo no terreno pantanoso sobre mentes e personalidades ainda é possível traçar roteiros objetivos com quais se ilumina os estudos das duas questões.

 

Personalidade

Antes de tudo, convém ir em busca de definições mais precisas sobre personalidade e psique. Comecemos pela primeira. Personalidade indica características de liderança de cada indivíduo: o perfil forte, líder nato e confiante; perfil exigente, responsável e perfeccionista; o perfil tímido que é inteligente e observador; o perfil executor, líder e eficiente; o perfil mediador, paciente e receptivo; o perfil protetor, confiável e solícito; e o perfil decidido, ativo e persistente.

Para identificar a personalidade podem ser feitos testes que se constituem como ferramentas importantes para quem busca o autoconhecimento. Ela possui inúmeras facetas que são consideradas uma fração da sua integridade; e essas facetas interferem nas atitudes de cada pessoa.

A personalidade também pode ser influenciada pela inteligência e criatividade, e, por meio delas, começa a encontrar soluções distintas para várias coisas, existindo, nesse caso, abertura para vivenciar novas experiências. Isso evidencia a capacidade de defender os seus interesses e, principalmente, a capacidade de construir relacionamentos.

É importante enfatizar que a postura e os valores de alguém são interligados com a personalidade, pois é ela que classifica as pessoas por suas atitudes, o que a pessoa enxerga de si mesma, o bem-estar que representa. Também por isso as pessoas acabam sendo definidas pela linha da personalidade, que tem a ver com a parte subjetiva da saúde mental.

Fazer um mapeamento completo, por meio de uma avaliação do perfil comportamental permite conhecer habilidades e capacidades, bem como pontos fortes e as maneiras de potencializá-los em favor do sucesso profissional e pessoal. É por isso que no Coaching abraçamos a ideia da personalidade sempre com os braços dos perfil comportamental, que nos dá todas informações de que precisamos para traçar as melhores saídas para cada indivíduo.

A avaliação com objetivos profissionais deve incluir itens como: diferenciais, talentos, capacidade de tomar decisões, estilos de liderança, níveis de autoestima, estresse, forma de reação à pressão. Desta maneira, os profissionais certos são direcionados aos departamentos em que suas competências podem ser mais bem aproveitadas.

Os testes de personalidade também possuem extremo valor no âmbito pessoal, porque a ferramenta auxilia o indivíduo a avaliar seu estado atual e tomar decisões para alcançar as mudanças e melhorias que deseja em sua vida. Seja em questões familiares ou nos relacionamentos afetivos e interpessoais, este mapeamento favorece o reconhecimento de habilidades, pontos fortes, atitudes nocivas e crenças limitantes. Sabendo disso, você entende por que para os coaches o perfil comportamental pode ser uma ferramenta tão útil e poderosa.

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Carl Jung e os Estudos da Personalidade

Há algum tempo, os perfis de personalidade vem sendo estudados. Em 1921, Carl G. Jung escreveu sua primeira grande obra científica sobre o tema: “Tipos Psicológicos”. Este texto foi baseado no conceito da Psicologia Analítica, criada por ele. O estudo foi realizado a partir de sua percepção de que as pessoas possuíam diferenças individuais típicas.

Deste modo, ele desenvolveu a primeira forma de classificação psicológica, com base em duas atitudes (extroversão e introversão) e quatro funções da consciência (Pensamento, sentimento, sensação e intuição). A combinação destas características pode gerar de 8 a 16 tipos psicológicos básicos.

“Tipo é uma disposição geral que se observa nos indivíduos, caracterizando-os quanto a interesses, referências e habilidades. Por disposição deve-se entender o estado da psique preparada para agir ou reagir numa determinada situação”, disse Jung (1967: 551). Acrescenta ainda: “Tipo é um aspecto unilateral do desenvolvimento.”  (1971a: 477).

Em resumo, podemos dizer que a personalidade é o conjunto das características psicológicas que determinam os padrões de pensar, agir e se comportar de cada indivíduo. É uma espécie de identidade mental e psicológica que todos temos, e que é formada na conjugação de vários fatores.

E você, como define e reconhece a sua personalidade?