Em toda profissão, existem algumas crenças que fazem parte do seu universo, sendo que algumas delas são benéficas, enquanto outras são limitantes. Na produção de conteúdo, não é diferente. Como em qualquer outra profissão, é preciso que as pessoas que se aventuram por esse caminho tenham em mente que algumas ideias são muito perigosas.

Você tem ideia de quais ideias seriam essas? Neste artigo, relacionamos as 6 piores crenças para produtores de conteúdo de qualquer nicho. Continue a leitura a seguir e confira se você tem acreditado em algum desses perigosos pensamentos!

“Aqui, sou eu quem manda”

Não, querido. É difícil dizer e ainda mais difícil admitir, mas você não manda no seu conteúdo. É claro que quem toma as decisões é você, mas quem orienta as suas escolhas é o seu público. Uma das piores ideias que alguém que produz conteúdo pode ter é produzir apenas aquilo que quer, e quem quiser que veja.

Não é assim que funciona. A produção de conteúdo na internet depende do quanto você conhece a sua audiência. É com base nos gostos, preferências, dúvidas, medos, desejos, dores e necessidades da sua comunidade que você deverá construir os seus posts.

A ideia é que o seu conteúdo seja útil, ou seja, que facilite, de alguma maneira, a vida de quem o segue. Por isso, não adianta postar apenas o que você quer, mas sim o que o seu público necessita. Assim, monitore o comportamento e os comentários das pessoas em sua página.

“Eu não preciso aparecer”

Talvez esse pensamento tenha origem na timidez ou na insegurança, o que pode ser bastante comum, especialmente entre os novatos na profissão. É uma crença comum a ideia de que o conteúdo fala por si só e de que o produtor de conteúdo não precisa mostrar a sua cara nas publicações.

PSC

De fato, você não precisa fazer isso sempre, mas, ao menos em algumas ocasiões, é preciso mostrar quem você é, qual é a sua formação e por que você tem autoridade para falar sobre o tema escolhido. Faz sentido que alguém que produz conteúdos sobre psicologia e saúde mental não apareça? Como as pessoas vão acreditar que há credibilidade naquelas informações se ninguém nunca viu quem as produziu?

Além do mais, quanto mais o seu público conhecer quem você é, mais humanizada ficará a sua página. Isso é o que diferencia uma rede social de uma revista, por exemplo. Os perfis desse tipo permitem a construção de relacionamentos, o que é a base do seu crescimento nesse ambiente.

“Toda crítica deve ser ignorada”

Quem produz conteúdo recebe críticas. Essa sim é uma crença verídica. Ninguém está imune, de modo que qualquer pessoa mais ativa nas redes sociais tem os seus haters, ou seja, quem aparece por lá apenas para criticar, ofender e discordar sem padrões mínimos de educação.

De fato, esse tipo de crítica que não constrói nada e que apenas ofende pode e deve ser ignorado. No entanto, nem toda crítica é feita dessa forma. Existem pessoas realmente bem-intencionadas que expõem pontos de vista contrários àquilo que foi publicado na página, mas sempre com muita educação.

É importante ouvir o que essas pessoas têm a dizer, pois a crítica construtiva é o que efetivamente nos leva ao crescimento. Pode ser a correção de um dado estatístico, um comentário sobre a estética do vídeo, uma sugestão de como abordar uma pauta, enfim, as pessoas podem ser mais participativas em sua página se você souber diferenciar as críticas construtivas das destrutivas, dando importância apenas ao primeiro grupo.

“Eu sou bom demais”

Realmente, ter autoestima elevada é algo saudável, afinal de contas, ninguém merece viver acreditando que é um perdedor, não é mesmo? Todavia, entenda que existe uma diferença entre ter autoestima e acreditar que é perfeito. A perfeição não existe, de modo que sempre há aspectos em que podemos e devemos melhorar.

Por mais que as métricas da internet apontem que você está em um caminho positivo, isso não quer dizer que você não deve se preocupar em melhorar ainda mais. Aproveite a estabilidade que você conquistou para testar novos formatos, novas pautas, novos designs, enfim, pequenas alterações que podem gerar um desempenho ainda melhor.

Se você, em contrapartida, acreditar que já alcançou um patamar de perfeição, começará a crer que não há mais nada a aprender. Isso será um erro gravíssimo, tendo em vista que, no conteúdo da internet, estratégias que parecem perfeitas em um período são rapidamente ultrapassadas e substituídas por outras, de modo que a necessidade de atualização é constante.

“Não sou jornalista, portanto não tenho compromisso com a verdade”

Seja você um jornalista ou não, o fato é que se você produz conteúdos na internet para conquistar uma audiência e oferecer a ela informações úteis, você tem um compromisso com a verdade sim. Se as pessoas acreditarem naquilo que você falou e logo perceberem que a informação veiculada é falsa ou distorcida, como você acha que vai ficar a sua credibilidade? Publique as suas fontes!

Um educador físico, por exemplo, não pode simplesmente sair por aí prometendo que a sua rotina de exercícios vai fazer com que as pessoas percam 10 kg em 1 semana. Além de esse resultado não ser possível, também não é saudável se arriscar em um emagrecimento desse nível tão rapidamente. Quem cogitar acreditar nisso vai ficar muito frustrado ao descobrir a verdade e, possivelmente, deixará de acompanhar você. Portanto, jamais publique o que não for verdade ou dados distorcidos. Seja verdadeiro!

“Não preciso mais estudar”

Conforme citamos, a produção de conteúdo na internet passa por constantes transformações. As estratégias que antes eram consideradas extremamente benéficas nos blogs e nas redes sociais rapidamente perdem a sua eficácia e dão lugar a outras.

Por isso, todo e qualquer produtor de conteúdo precisa atualizar os seus conhecimentos com frequência. A todo instante, surgem novas tendências, novas ferramentas, novas redes sociais e novas maneiras de se comunicar com o público. Não podemos permitir que a produção de conteúdo seja uma rotina, ou seja, que a forma como criamos seja a mesma de 5 anos atrás.

É preciso resgatar antigos saberes, adquirir novos conhecimentos e testá-los. Isso se faz por meio de cursos, treinamentos, eventos da área, leituras edificantes, enfim, de qualquer oportunidade de adquirir novos saberes e estimular uma discussão saudável.

As 6 crenças acima são as piores que uma pessoa pode desenvolver quando estiver produzindo conteúdo. Por isso, monitore os seus pensamentos e, se alguma dessas crenças insistir em aparecer, confronte-a com a realidade para que você não veja os seus resultados despencarem. Fique atento e tenha muito sucesso!

Agora, seja sincero: você acredita ou já acreditou por algum instante em alguma dessas ideias? Qual(is)? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Por fim, que tal levar esta reflexão a todos os seus amigos, colegas, familiares e a quem mais possa se beneficiar dela? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!