A autoestima e a confiança são duas qualidades que toda pessoa precisa desenvolver. Elas nos ajudam a viver com mais qualidade de vida, coragem, persistência no alcance dos nossos objetivos e até saúde mental. Ambas são importantes, mas não são a mesma coisa, ao contrário do que alguns possam pensar.

Neste artigo, convidamos você à reflexão sobre essas duas características e a necessidade de fortalecê-las. Você vai entender melhor as diferenças existentes entre elas e descobrir como é possível desenvolvê-las no dia a dia. Siga em frente e saiba mais!

Qual é a diferença entre autoestima e confiança?

A autoestima e a confiança são conceitos relacionados ao modo como nos vemos, mas têm focos e naturezas diferentes.

A autoestima é o valor que atribuímos a nós mesmos e está mais ligada ao nosso senso interno de valor e autoaceitação. É uma percepção ampla sobre quem somos como indivíduos, incluindo a maneira como nos julgamos, nos aceitamos e valorizamos as nossas qualidades e lidamos com as nossas falhas.

Quando temos uma autoestima saudável, nos sentimos merecedores de respeito e somos capazes de lidar com as críticas de forma equilibrada. Essa característica é mais profunda e tende a ser estável, pois está enraizada na nossa identidade pessoal.

Por outro lado, a confiança é o sentimento de capacidade e competência em relação a fazer algo específico, como realizar uma tarefa, enfrentar um desafio ou alcançar um objetivo. Ela está mais conectada com a ação e pode variar de acordo com a situação ou atividade.

Assim, uma pessoa pode, por exemplo, ter alta confiança para falar em público, mas baixa confiança para resolver problemas matemáticos. A confiança é construída e reforçada pela experiência e prática em uma área específica.

Qual é mais importante?

A autoestima está mais relacionada ao valor pessoal e à autovalorização. Por isso, tende a ser mais estável e ligada ao senso de identidade. Alguém com boa autoestima acredita que é digno de amor e respeito, independentemente das circunstâncias ou resultados externos, como conquistas ou falhas.

Já a confiança está mais associada à capacidade em habilidades ou tarefas específicas. Ela pode variar de acordo com o contexto e é construída pela prática e sucesso em determinada área. Uma pessoa confiante em apresentações públicas, por exemplo, se sente preparada e tranquila para falar em eventos, devido à prática e ao conhecimento do tema.

Ambas são importantes e se complementam. A autoestima nos dá uma base sólida de autovalorização, enquanto a confiança nos permite agir com eficácia em situações específicas. Juntas, elas nos ajudam a nos sentir bem e a agir com segurança e determinação na vida.

Para desenvolver a autoestima

  • Pratique a autocompaixão: trate-se com a mesma gentileza e compreensão que você ofereceria a um amigo. Em vez de se criticar severamente por erros, aceite que todos têm limitações e estão em constante aprendizado.
  • Estabeleça limites saudáveis: respeite os seus próprios limites e permita-se dizer “não” quando necessário. Isso mostra que você valoriza o seu tempo e energia, reforçando o seu senso de valor pessoal.
  • Valorize as suas conquistas e qualidades: faça uma lista das coisas que gosta em si mesmo e das suas realizações, grandes ou pequenas. Celebrar essas vitórias aumenta a sua autopercepção positiva.
  • Evite comparações: comparar-se aos outros pode minar a sua autoestima. Foque nas suas qualidades e no seu progresso pessoal, lembrando que cada pessoa tem o seu próprio caminho. Limite o seu tempo nas redes sociais!
  • Cuide de si mesmo: dedicar tempo para cuidar do seu corpo e da sua mente é uma forma de se valorizar. Práticas como atividade física, boa alimentação, descanso e hobbies são essenciais para o bem-estar.
  • Pratique a gratidão: agradecer pelas coisas boas na sua vida, inclusive pelas suas qualidades, ajuda a cultivar um olhar mais positivo e menos crítico sobre si mesmo.

Para desenvolver a confiança

  • Comece com pequenos passos: enfrentar novos desafios em doses pequenas pode fortalecer a sua confiança. Divida grandes objetivos em passos menores e vá avançando aos poucos para criar uma sensação de progresso.
  • Pratique as suas habilidades: a confiança se constrói com a prática. Quanto mais você exercita uma habilidade, mais se sente preparado para lidar com ela. Pratique de forma consistente e esteja disposto a melhorar.
  • Saia da sua zona de conforto: aceitar novos desafios pode ser difícil, mas é essencial para construir a confiança. Experimente atividades novas e permita-se aprender com o processo, mesmo que cometa erros.
  • Celebre o progresso: reconheça as suas melhorias, por menores que sejam. Cada conquista reforça a sua confiança em si mesmo e na sua capacidade de enfrentar desafios.
  • Visualize o sucesso: a visualização ajuda a criar um estado mental positivo em relação aos desafios. Imagine-se cumprindo uma tarefa com sucesso, pois isso ajuda a reduzir a ansiedade e a aumentar a sua confiança.
  • Aceite o fracasso como parte do processo: a confiança cresce quando entendemos que falhar é normal e não define o nosso valor. Encare os erros como oportunidades de aprendizado e use o que aprendeu para melhorar.

Para desenvolver ambas

  • Desenvolva o autoconhecimento: quanto mais você se conhece, mais se sente confortável consigo mesmo, o que fortalece tanto a autoestima quanto a confiança. Reflexões, diários e feedbacks de pessoas próximas ajudam nesse processo.
  • Construa relacionamentos saudáveis: pessoas que apoiam o seu crescimento e reconhecem as suas qualidades ajudam a fortalecer a sua autoestima e confiança. Afaste-se de quem faz com que você se sinta mal!
  • Estabeleça metas realistas: objetivos alcançáveis aumentam a confiança e contribuem para a autoestima. Ajuste as suas metas para algo desafiador, mas possível, e celebre o progresso.

Concluindo, é fundamental desenvolver tanto a autoestima como a autoconfiança. Com o tempo e muita dedicação, essas práticas se tornam hábitos que sustentam uma autoestima saudável e uma confiança fortalecida, criando uma base sólida para uma vida mais equilibrada e realizada.

E você, ser de luz, como avalia a sua autoestima e confiança? Como pode fortalecê-las? Use o espaço abaixo para nos contar a sua opinião. Por fim, se este conteúdo o ajudou de alguma maneira, que tal levá-lo a todos os seus amigos, colegas e familiares? Compartilhe este artigo por meio das suas redes sociais!