É claro que você já pode ter plena consciência do que precisa para atingir o nível mais alto de maturidade. Você pode ter todas as ferramentas disponíveis ao alcance das mãos, mas de que adianta conhecê-las, se não as utilizar em sua vida? É como ter à sua disposição uma caixa de ferramentas e tentar usar sempre a mesma chave de fenda em todas as ocasiões, só porque é a única que conhece.
O adulto maduro conhece as ferramentas e para que elas servem. Com isso, tem a possibilidade de usar aquela que seja adequada para cada momento. Tem a possibilidade de internalizar e entender o real valor do amor e do perdão. Entretanto isso só se torna possível acontecer, se ele, a cada pedra que encontrar, olhá-la, manuseá-la e entendê-la o suficiente para se sentir pronto o bastante para dar o passo seguinte.
Estamos em constante movimento, mudança e transformação. Todos os dias, objetivamos a evolução enquanto seres humanos, pois o verdadeiro sentido de nossa existência está em compreender e exercitar um propósito maior, nosso legado, nossa marca no mundo, que envolve resolver nossas questões mais íntimas, muitas delas envolvidas em falta de perdão.
Isso porque somos Luz, mas também Sombra. Não somos bons o tempo todo, do mesmo modo que não somos ruins o tempo todo. Somos yin-yang. Somos o bem e o mal. Somos vulneráveis, mutáveis. Somos humanos! Encontrar nossa humanidade é um passo importante. É preciso entrar em harmonia e equilíbrio com seu “eu superior” (positivo) e “eu inferior” (negativo). Para aumentarmos nossa luz, precisamos reconhecer nossas sombras.
Nesses processos de reflexão existencialista, sempre me pego criando ou transformando alguma teoria, sempre gera em mim algo novo e bom. O resultado dessas reflexões são novos cursos, novos vídeos, novos livros… sempre gosto, por isso, de tornar meus processos reflexivos mais didáticos. Meus staffs que trabalham direto comigo dizem que eu penso rápido demais! Isso é verdade. Meus insights às vezes são difíceis de acompanhar porque a conexão entre meus selfs é muito forte, mais forte que na maioria das pessoas, além disso sou um catalisador (mais que um observador) de tudo que acontece ao meu redor.
Digo isso para justificar a necessidade de, vez ou outra, tornar mais didático o conteúdo que trabalho nos meus artigos. É a parte cognitiva falando “olha, nem todo mundo vai entender da forma como está!”. Eu paro, ouço e respeito essa minha parte racional e, daí então, penso em como posso tornar as coisas mais compreensíveis para o maior número de pessoas.
Transformei, então, o caminho do perdão em 10 passos. É uma forma de identificar coisas importantes nesse caminho que eu mesmo percorri. Importante dizer que também transformo minha própria vida em aprendizado, antes de transformá-la em ensinamento. A sabedoria é transformar em conhecimento nossas experiências. Conhecimento pode ser passado de uma pessoa a outra, mas a sabedoria não. Esta é algo absolutamente particular.
Por falar em sabedoria, ouvi algumas perguntas sobre o porquê de criar um curso e um livro sobre perdão, e a resposta para isso é a minha própria vida. Percorrer o caminho do perdão me fez uma pessoa mais realizada, mais próspera e, como consequência, mais feliz. E é por ter sido tão relevante em minha vida que sinto a necessidade de passar também a você.
Para que você possa atingir sua meta, seu estado desejado, te convido a caminhar e dar esses passos na estrada que leva ao perdão.
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