Em tempos de crise econômica, fazer uma boa gestão financeira é essencial para empresários e para a população de modo geral. Esse gerenciamento permite equilibrar as finanças, controlar os gastos, reduzir despesas e economizar para o futuro.

A ausência de planejamento financeiro é uma das principais vilãs do bolso. Isso ocorre porque, sem planejamento, a tendência é haver diversos gastos não programados e supérfluos, que podem se acumular com as despesas essenciais. Em longo prazo, essas crises podem prejudicar a qualidade de vida das pessoas e até mesmo colocar em risco a existência das empresas.

Diante disso, quanto mais cedo compreendemos a importância da educação financeira, melhores serão as nossas condições de administrar os recursos. Neste artigo, reunimos algumas dicas práticas para que você saia do vermelho e nunca mais volte a ele. Confira!

Boas práticas de gestão financeira

Não espere perder o seu dinheiro para incluir boas práticas de administração no seu orçamento. Confira algumas dicas de gestão financeira.

1. Corte os itens supérfluos

Responda sinceramente: você precisa de tudo o que compra? Quantas coisas você possui que ainda estão com a etiqueta? Mude os seus hábitos e corte justamente esse tipo de compra. Especialmente nos cenários de crise, é importante sabermos diferenciar os gastos essenciais dos supérfluos. Você não precisa cortar tudo, mas ao menos definir um teto para as coisas de menor importância. Dessa maneira, o seu dinheiro vai render mais, e você conseguirá entender as suas prioridades na vida.

2. Identifique as reais motivações dos seus gastos

Por que você compra? É para de fato resolver uma necessidade ou para manter o seu status social, ou até mesmo preencher um vazio emocional? Se, mesmo depois de comprar, você sente tristeza e sempre gasta mais do que pode, procure ajuda profissional para entender a natureza dessas atitudes, que podem desencadear uma compulsão por compras. Um psicólogo pode auxiliá-lo na compreensão dessas motivações, ajudando-o a transformar as suas crenças e comportamentos.

3. Avalie os custos fixos e variáveis

PSC

Identifique as suas contas mensais e aquelas que são sazonais — como impostos. De acordo com isso, avalie se a sua renda cobre as despesas. Caso não cubra, isso é sinal de que as saídas estão maiores do que as entradas e que é hora de rever os gastos extras. Tudo é uma questão matemática: quando eu perco mais do que ganho, é questão de tempo até que o saldo fique negativo. Por isso, não tenha medo de montar a sua planilha e diagnosticar a sua situação financeira. Mude o que for preciso!

4. Pense em meios de obter mais renda

Será que você pode fazer alguma atividade para obter uma renda extra? Vender bolos? Fazer artesanato? Revender cosméticos? Dar aulas de reforço sobre algum tema que você domina? Consulte as suas habilidades e conhecimentos e verifique o que você pode fazer no tempo livre para ganhar mais dinheiro. Além disso, estude um pouco sobre investimentos, a fim de fazer essa grana render mais do que a poupança. Há opções seguras e que não demandam muito dinheiro para começar a investir!

5. Economize parte da sua renda

Estar preparado para eventualidades é fundamental. Por isso, tente economizar ou investir de 20 a 30% da sua renda e fazer um fundo de reservas para o futuro. Os especialistas em finanças afirmam que o ideal é construir uma reserva no valor de seis meses do seu custo de vida. Portanto, se você consegue viver com 4 mil reais por mês, por exemplo, a sua reserva de emergências deve ter o valor de 24 mil reais. Ela deve ser utilizada exclusivamente para gastos importantes e emergenciais.

6. Não misture os gastos

Essa dica é para os empreendedores: não misture o dinheiro da empresa com o da família. Leia-se: não pegue esses recursos para pagar ou cobrir despesas mútuas. Administre separadamente cada situação e tenha contas e fontes diferentes. Desse modo, você não compromete nenhuma das partes. Se você tirar o dinheiro de um lugar e colocar no outro, chegará um momento em que não conseguirá avaliar a real situação da sua vida financeira pessoal ou da situação financeira da sua empresa.

7. Fuja das dívidas

Não gaste mais do que você ganha. Essa é uma dica óbvia, mas que muita gente insiste em ignorar. Também não abuse dos cartões de crédito, do cheque especial e dos parcelamentos que se perdem de vista. Todas essas armadilhas financeiras comprometem o acompanhamento do seu dinheiro e o iludem, levando-o a crer que você tem mais dinheiro do que de fato possui. Em vez disso, procure juntar dinheiro e comprar as coisas à vista. Assim, você pode até pedir um desconto interessante!

8. Pesquise preços e faça as contas

Por falar em ir às compras, como é o seu processo? Você se apaixona pelo que vê na vitrine e compra? Ou visita diferentes lojas, acessa a internet e compara os preços? Quem pesquisa sempre encontra melhores negócios e até mesmo determinadas promoções especiais. Além disso, aprenda a fazer as contas: pode ser que comprar uma embalagem maior ou uma maior quantidade de produtos gere um preço menor por unidade do que a compra de menores quantidades. Aprenda a fazer as contas!

9. Aprenda a negociar

Por fim, aprenda a negociar. Isso não é vergonha nenhuma. Aliás, se há algo que as pessoas ricas sabem fazer é negociar. Estude um pouco sobre as técnicas de negociação de preços de produtos e faça a sua proposta ou contraproposta. Peça desconto, sobretudo quando comprar algo em grande quantidade ou à vista. Na pior das hipóteses, você ouvirá um “não” e continuará na condição atual, mas ao menos se esforce para, quem sabe, encontrar condições melhores. Faça a sua parte!

Como o coaching pode ajudar?

O processo de coaching financeiro auxilia o indivíduo a identificar as motivações dos seus gastos excessivos e a eliminar as crenças e os comportamentos que sabotam o controle do seu dinheiro. Com isso, é possível trabalhar para conquistar o equilíbrio financeiro, o que impacta positivamente todos os setores da vida do coachee.
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E você, ser de luz, como avalia a sua gestão financeira — pessoal ou da sua empresa? Há mais alguma dica que você gostaria de acrescentar? Então, contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!