Auremar/Shutterstock Autoestima é estar bem, satisfeito e seguro de si: física, mental e espiritualmente

Apreciação que determinada pessoa faz de si mesma com relação à autoconfiança e ao autorrespeito é chamada autoestima. É ela que indica se uma pessoa é capaz de dominar os problemas do dia a dia, assim como indica, também, a sua capacidade de se respeitar e fazer significar os seus direitos e as suas necessidades.

A autoestima é o resultado de casualidades de um reforço positivo de essência social. Dessa forma, toda vez que uma criança se porta de determinada maneira e os seus pais a retribuem com uma demonstração de afeto, carinho, atenção etc., eles estão utilizando possibilidades de reforço positivo.

Diferentemente, todas as vezes que uma criança se porta de alguma forma e os pais a censuram, e criticam, se afastam dessa criança sem conversar com ela, eles estão usando reforço repressivo. O primeiro exemplo aumenta a autoestima, e o segundo diminui.

Como Funciona o Reforço Positivo

A prática de possibilidades de reforço positivo apresenta algumas utilidades. A primeira é a fortificação dos comportamentos apropriados do filho como consequência desse mecanismo. A segunda é a produção da maior versatilidade comportamental, ou seja, a criança se torna mais inovadora e original.

A terceira é o desenvolvimento de um comportamento que tem como base a tomada de iniciativa. O quarto e último é a produção de emoções boas como: alegria, satisfação, bem-estar, autoestima etc.

A noção de autoestima sofre uma variação em função do padrão psicológico que se manifestar. A partir do ponto de vista da psicanálise, a autoestima está bastante relacionada com o desenvolvimento do ego.

Contexto mais amplo: Sigmund Freud, mundialmente conhecido, um médico neurologista e criador da psicanálise, fazia uso da palavra alemã “Selbstgefühl”, especificando que existem dois significados: sentimento de si (consciência de uma pessoa a respeito dela mesma) e sentimento de estima de si (vivência do próprio valor através dos seus ideais). Esse sentimento de estima de si apresentado por Freud é o que chamamos de autoestima.

O Sentimento de Autoestima no Coaching

Autoestima é um sentimento. É errado pensar que um coachee já nasceu com autoestima. Autoestima é desenvolvida durante a vida e, como qualquer sentimento, é o resultado de condicionalidades de reforçamento, condicionalidades que, por exemplo, os coaches podem apresentar para o coachee, desde que acertadamente orientados sobre como fazê-lo.Que condicionalidades produzem, então, autoestima?

Autoestima é o produto de condicionalidades de reforçamento positivo de origem social. Dessa forma, toda vez que um coachee se comporta de determinada maneira e o seu coach o recompensa com alguma forma de demonstrar afago, carinho, sorriso – cada uma dessas recompensações por parte dos coaches pode ser chamada de reforço social generalizado positivo ou consequência positiva – está fazendo uso de condicionalidades de reforçamento positivo.

Por outro lado, todas as vezes que um coachee se comporta e o seu coach o corrige, critica, mantém um distanciamento dele, não toca nele, nem conversa com ele, está fazendo uso de condicionalidades coercitivas/ praticando uma punição ao coachee. A primeira condição aumenta a autoestima, a segunda a diminui.

Como as Condicionalidades Reforçadoras Positivas Agem:

  1. Tonificam os comportamentos apropriados do coachee.
  2. Criam uma maior variação comportamental – pode-se afirmar que o coachee fica mais criativo.
  3. Desenvolvem comportamentos que evidenciem a tomada de iniciativa.
  4. Criam bons sentimentos, como autoestima, alegria, bem-estar etc.

O fundamental, para o desenvolvimento da autoestima do coachee, é o reconhecimento que o coach expressa para seu cliente após fazer-lhe o relato do seu comportamento.

É imprescindível enfatizar o pronome pessoal de tratamento “você” na frase, pois ele ajudará a explicitar o elogio e não apenas o comportamento em si – “você me deixou feliz com o cumprimento das tarefas” é muito mais eficaz do que “o cumprimento das tarefas me deixou feliz”.

Por isso, é preciso que em todas as frases exista um elogio, uma maneira de reforçar de um jeito positivo social. No entanto, algumas frases evidenciam a pessoa que escondeu o comportamento. É essa maneira de se comunicar que melhor distende a autoestima, uma vez que destaca a pessoa e não o comportamento.

O reconhecimento do outro não desenvolve, como era imaginado, uma dependência por parte da pessoa que recebeu elogios. Muito pelo contrário, um coachee que se sente amado pelo outro, vai aprender a amar a si mesmo e através dessa vivência comportamental começa a se distinguir das outras pessoas e torna-se independente.

O resultado disso é uma pessoa que se ama e aprende que, sim, é importante ser amada pelo outro, mas não precisa sofrer para que alguém em específico a ame. A pessoa com autoestima aprende a praticar, exercitar e se autorreconhece diariamente.

Gostou de saber mais sobre reforço positivo e o poder da autoestima? Inspire-se, valorize-se e conquiste resultados extraordinários em sua vida!