Algo inerente ao ser humano é possuir atributos positivos, também chamados de qualidades ou pontos fortes. Considera-se que temos um ponto forte quando somos bons em alguma atividade, seja ela mental ou prática. Segundo Marcus Buckingham (2008), ponto forte define-se por um “desempenho estável e quase perfeito em determinada atividade”.

Você resolve cálculos com facilidade? Então, provavelmente o seu ponto forte é a área de exatas. Gosta e compreende literatura? Certamente, você possui inteligência artística, sendo essa uma das suas qualidades. Neste artigo, vamos compreender melhor a importância de descobrir e potencializar os seus pontos fortes. Preparado? Então, continue a leitura a seguir e saiba mais!

Forças individuais x crenças limitantes

Igualmente peculiar à mente humana é a tendência à autossabotagem, termo citado neste blog várias vezes. As crenças limitantes obstruem diretamente o nosso caminho rumo à felicidade, na medida em que paralisam os nossos pontos fortes.

Temos o péssimo costume de colocar nos holofotes os nossos pontos fracos, em detrimento dos fortes. Pior ainda: por vezes, nem ao menos nos permitimos vivenciar a oportunidade de desvendar quais são as nossas qualidades, por causa de crenças distorcidas e/ou do medo de falhar.

De início, tenha em mente que você não precisa ser competente em tudo que acredita ser necessário — lembre-se de que crenças muitas vezes são duvidosas. Além de ter um ótimo desempenho nas vendas, você realmente precisa gravar o nome de todos os colaboradores da empresa, não se permitir falhas e trabalhar até mais tarde para demonstrar interesse profissional aos seus superiores? Não acha que está se cobrando demais?

Dando o melhor de si

Muitas vezes, nós nos sufocamos na tentativa de melhorar. Se não obtemos sucesso na habilidade pretendida, ficamos frustrados e estressados. Acredite: fazer o seu melhor é o suficiente. Portanto, se você deseja potencializar o seu rendimento, seja em que área for, dê um passo de cada vez.

O ideal é que você maximize e aperfeiçoe os pontos fortes, sem ignorar e procurando consertar as fraquezas, ou “pontos de desenvolvimento”, como preferimos chamar. Soa contraditório, mas a verdade é que, como vimos, somos luz e sombra, então, é impossível simplesmente suprimir um dos lados da nossa personalidade na tentativa de desenvolver o outro.

Um exemplo de pensamento eficaz representando essa situação seria: “Tudo bem, não sou muito falante, nem um líder nato, porém, me comunico satisfatoriamente em qualquer situação e sou capaz de expor a minha visão e os meus limites. Além disso, posso aperfeiçoar a minha eloquência”. Com isso, o que queremos dizer é: trabalhe as suas crenças limitantes em relação a pontos fracos para que não solapem os seus pontos fortes.

Para tanto, tome decisões congruentes à sua personalidade. Pense: o que é o melhor que eu posso fazer para priorizar as minhas qualidades? Talvez a sua intuição lhe conduza, no sentido de exercitar a substituição de pensamentos negativos, fazer afirmações em voz alta, relaxar mais ou voltar a sua mente sempre para as pessoas amadas (ou seja, o que realmente importa).

A descoberta dos pontos fortes e a capacidade de adaptação

Enfim, a forma como podemos descobrir e potencializar os pontos fortes varia de pessoa para pessoa e muda de acordo com o momento ou fase pela qual estão passando. A boa notícia é: praticamente tudo é possível. Seres humanos são altamente adaptáveis, e, se algo é realmente importante para nós, podemos ficar um pouco melhores naquilo que queremos aprimorar. Grande parte das competências se desenvolve com a prática.

Uma corredora olímpica certamente não ganhará o ouro se não treinar diariamente. Também há a possibilidade de talentos escondidos, até então reprimidos por crenças limitantes ou outros tipos de bloqueios mentais/comportamentais, se manifestarem de modo inesperado. Esse tipo de afloramento ocorre especialmente depois de processos de melhoria pessoal contínua, como sessões de coaching, hipnose, psicoterapia e outros.

Além disso, ainda podemos nos descobrir, por exemplo, ótimos cozinheiros ou escritores por causa da necessidade que surge com as circunstâncias (o que, apesar de brusco, não é algo necessariamente negativo). Nomeadamente, passar a morar sozinho e assumir um novo emprego são situações que exigem o surgimento rápido de novas habilidades, como as supracitadas.

Em outras palavras, é vivendo que descobrimos os nossos pontos fortes. As ferramentas profissionais tornam isso mais evidente, mas, antes de qualquer outra coisa, precisamos nos expor ao mundo e experimentar diferentes atividades no dia a dia. É assim que descobrimos quem somos, o que fazemos bem, o que precisa ser melhorado e o que nos dá prazer.

Defeito: um conceito problemático

Por fim, uma poderosa dica: ressignifique o que vê como defeito. Você fica ansioso antes de uma situação importante? Provavelmente, você é bom em ponderar aspectos positivos e negativos e se preparar para o ocorrido. É introvertido? Certamente, é um bom ouvinte e apresenta grande empatia.

Portanto, nem tudo aquilo que nós entendemos como defeito é de fato um problema. Muitas vezes, precisamos apenas lançar sobre os traços dominantes no nosso ser um novo olhar. A sociedade pode impor determinadas características nas pessoas, mas isso não significa que você deve segui-las. Na verdade, a descoberta é bastante individual, cabendo a você conhecer a si mesmo e encontrar meios de colocar em prática todas as suas qualidades.

Potencializando as forças pessoais

Após a descoberta das nossas forças pessoais, devemos encontrar mecanismos para desenvolvê-las. Para potencializar os nossos pontos positivos, podemos adotar todas as práticas já citadas (psicoterapia, coaching etc.), além de adquirir cada vez mais conhecimentos — por meio das leituras, das mentorias com os mais experientes, dos estudos, dos eventos, e por aí vai. Contudo, o que realmente faz a diferença é a prática.

Um nadador pode saber toda a teoria sobre os estilos, mas só vai desenvolver o seu nado e aperfeiçoar o seu desempenho quando estiver dentro da piscina, fazendo com que o seu corpo coloque em prática os conhecimentos teóricos adquiridos. Portanto, conheça a si mesmo, mas não se esqueça de colocar em prática o que você sabe e de mostrar ao mundo quem você é!

Uma dica final: quer potencializar e desenvolver ainda mais os seus pontos fortes, mas de forma rápida, planejada e objetiva? Então, conheça a formação Professional & Self Coaching — PSC e obtenha recursos para desenvolver as suas qualidades e habilidades e ousar ir além!

E você, ser de luz, como tem descoberto e potencializado os seus pontos fortes? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!