Os seres humanos são, naturalmente, seres emocionais. Isso significa que todas as decisões que tomamos em nossas vidas são baseadas em nossas emoções e sentimentos.

Por exemplo, a escolha de um curso de graduação ou de um bairro para morar, por racionais que sejam, com certeza também levaram em consideração as coisas que te aproximam de uma vida de felicidade e bem-estar, em sua opinião. As emoções dão graça à vida, e viver sem elas certamente seria insuportável.

Quando se fala em um estilo de vida mais saudável, naturalmente as emoções também estão presentes. São elas as responsáveis por fazer com que você selecione verduras, legumes, frutas e cereais para fazerem parte do seu cardápio.

São elas também que te motivam a praticar um exercício físico diariamente, seja porque você está em busca de mais saúde e disposição, seja também porque você está afim de uma forma física que te agrade mais e eleve sua autoestima.

O lado B

Esse despertar das emoções é o lado mais incrível delas, pois os sentimentos nos motivam a correr atrás do que queremos. No entanto, elas também podem trazer consigo um lado negativo.

Aquele dia estressante ou aquele sentimento de tristeza também podem nos levar à escolha de alimentos ricos em carboidratos e açúcares para que consigamos nos sentir melhor. Esses eventos também fazem a cama e o sofá parecerem muito mais atrativos do que aquela corrida ao ar livre ou do que o exercício na academia.

Quando as pessoas entram nesse lado B das emoções, começam a encontrar desculpas para desistir de seguir uma dieta e de tentar emagrecer de forma saudável. Frequentemente, alegam falta de apoio, falta de tempo, falta de dinheiro, ou qualquer outro motivo para justificar o que, no fundo, é uma questão emocional e motivacional.

A nutrição e as emoções

Nutricionistas conhecem muito bem essas desculpas. Por isso, vem ganhando bastante força a chamada nutrição emocional, ou comportamental. Ela busca ir a fundo no aspecto emocional do indivíduo, identificando possíveis comportamentos compulsivos que o desmotivem a seguir uma dieta, por exemplo.

Com técnicas e práticas científicas, essa área do saber procura orientar a pessoa a lidar melhor com suas emoções. Se ela definiu um objetivo; seja de emagrecer, ter mais saúde e disposição ou simplesmente desenvolver hábitos alimentares mais saudáveis; é preciso manter vivo esse objetivo em sua mente.

Assim, a nutrição consegue propor soluções dietéticas que não apenas combatem possíveis comportamentos alimentares viciantes, como também despertar motivação e autoestima no indivíduo. Compreendendo melhor suas emoções e comportamentos, fica mais fácil encontrar as soluções para uma vida mais saudável e feliz