Todo ser humano nasce integral, ou seja, composto por sua luz e sombra. Estes dois elementos, da nossa personalidade, foram identificados, por Carl Jung e sua Psicologia Analítica; e, em maior ou menor proporção, nos acompanham ao longo de toda a nossa vida.
De acordo com os estudos do psicanalista suíço, todo indivíduo possui cinco arquétipos distintos que definem diversos traços comportamentais, e que guiam nossa forma de pensar e agir. São eles: Persona ou Máscara, Animus, Anima, o Eu e a Sombra.
Neste contexto, abordamos a luz e a sombra, como dois elementos essenciais, pois trabalham em conjunto para trazer maior equilíbrio à vida do ser humano. A luz é definida pelos traços positivos da nossa personalidade, já a sombra se mostra por meio dos aspectos negativos do nosso caráter.
Equilibrando Luz e Sombra
Entretanto, engana-se quem acredita que é preciso desenvolver apenas o lado luz. Não é possível viver apenas essa nuance; tão pouco incorporar apenas a sombra e comportamentos errôneos e destrutivos.
Luz e sombra precisam trabalhar juntas para que cada pessoa seja alguém real. Isso é o que nos dá maior bom senso, pois ninguém é só bom ou só ruim. Por isso, o erro maior está em tentar esconder o lado sombra e se esforçar para mostrar apenas lado positivo de nossa personalidade.
Nenhum ser humano é livre de ser maldoso, de sentir raiva, inveja, rancor e outras emoções consideradas ruins. Do mesmo modo, ninguém é sempre “gracinha”, bom, amável, amigo e justo o tempo todo.
Pessoas, que tentam evidenciar apenas um traço geralmente são aquelas que vivem intensos conflitos com suas personas. No dia a dia, são representadas por aqueles indivíduos que acabam tentando esconder quem realmente são.
A melhor forma de resolver este dilema é aprendendo a lidar e conviver com os próprios sentimentos e emoções, ao invés de tentar reprimi-los. Tudo em excesso é negativo. Por isso, tanto a luz como a sombra pode ser usada de forma, positiva e equilibrada, para alcançar sucesso e satisfação com a vida.
Neste sentido, você pode e deve aprender a usar a raiva para motivar-se e, não para atacar ou guardar rancor do outro. Também usar sentimento de autopreservação para saber dizer “não” na hora certa e evitar abusos. Pode transformar sua inveja do outro em admiração e tentar superar seus limites.
Do mesmo modo, você pode usar sua luz para ter atitudes positivas, respeitosas e justas, para focar em sua própria evolução pessoal e profissional e, inclusive, para fazer a diferença na vida das pessoas à sua volta.
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