A metáfora é uma figura de linguagem que ilustra determinadas ideias fora do seu contexto original. Por exemplo, se eu falo que “fulano é um anjo”, estou atribuindo ao indivíduo as características de um anjo, de forma metafórica. Assim, provavelmente, quero dizer que a pessoa é gentil, educada, altruísta, empática, bondosa etc.

As metáforas muitas vezes vão além de simples frases. Há muitas histórias que são metafóricas, mas que podem trazer para o dia a dia das pessoas ensinamentos valiosos, mesmo que se utilizem de objetos ou animais para promover essas reflexões. É a lógica, por exemplo, das fábulas infantis, que extraem lições importantes para a vida a partir de contextos simples.

Neste artigo, trazemos a você uma breve metáfora sobre o conceito de prioridade. Você sabe qual é o significado dessa palavra? Entende a importância de definir prioridades no seu dia a dia? Então, acompanhe-nos na leitura a seguir para mergulhar de vez em uma reflexão importante. Confira!

A metáfora do vaso

Um mestre foi questionado pelo seu discípulo sobre a real importância das coisas. Em vez de responder-lhe a pergunta, pediu a ele que pegasse um vaso de boca larga e colocasse algumas pedras dentro dele.

Assim feito, o mestre perguntou ao discípulo:

— O vaso está cheio?

PSC

— Sim! — respondeu o discípulo.

Então, o mestre pediu que ele colocasse um monte de pedri­nhas miudinhas dentro do vaso que já parecia cheio.

— E agora, o vaso está cheio?

— Sim!

Novamente, o mestre pediu que colocasse areia fina dentro do vaso.

— E agora, está cheio?

— Sim!

Então, o mestre pediu ao discípulo que colocasse água dentro do vaso com as pedras, as pedrinhas e a areia.

Prontamente o discípulo tomou a palavra e disse:

— Já entendi mestre! A real importância das coisas está na forma como elas são armazenadas!

— Não! — respondeu o mestre — o vaso só pode estar cheio dessa forma porque as grandes coisas foram colocadas primeiro, depois as menores, até o líquido.

Fez uma pausa de reflexão e continuou…

— Assim também é a vida. Se você priorizar as coisas gran­des, aquelas que são realmente importantes — como a sua família, os seus amigos, o seu desenvolvimento pessoal, a sua felicidade, a sua consciência e os seus valores, todas as pequenas também caberão. Contudo, se você se ocupar dema­siadamente com as pequenas coisas, as outras (as que realmente importam) não terão espaço!

Aprendizados da história

A história acima é aparentemente bem simples, mas nos traz grandes aprendizados. Confira-os!

1. Prioridades preenchem o vazio

No início da história, o discípulo preenche o vaso com pedras grandes e afirma que o vaso já está cheio. Isso acontece porque as pedras grandes já ocupam muito volume, dando a impressão de que o vaso realmente já estava completo e de que não havia mais nada faltando.

Assim é também na vida. Quando focamos nas nossas prioridades, temos uma sensação de completude, de que nada mais nos falta, e de que qualquer outra coisa a ser adicionada já não é tão importante, embora possa ser desejável.

Por isso, uma pessoa que foca e que é grata diariamente pela sua saúde, pela sua família, pelos seus amigos, pela sua moradia, pela comida que tem no prato e pelo seu trabalho tende a sentir-se cada vez mais plena e realizada. É claro que a vida pode oferecer muito mais coisas do que isso, mas o essencial preenche a nossa existência de sentido, assim como as pedras grandes oferecem a sensação de que o vaso já está cheio.

Portanto, identifique quais são as “pedras grandes” da sua vida, pois elas são os pilares da sua felicidade. São elas as responsáveis pela sua sensação de plenitude e de estabilidade.

2. O que é supérfluo não preenche a vida de sentido

Continuando a análise da metáfora, podemos compreender que as pedras miudinhas, a areia e a água são uma referência às coisas que fazem parte da vida, mas que não são tão essenciais. São itens supérfluos.

Se uma pessoa começa a encher o vaso pelas pedras miudinhas, ela perceberá que vai demorar muito mais para ter a sensação de que o vaso está cheio. Além disso, essa alteração de ordem pode nem sequer dar espaço para as pedras grandes mais tarde.

Assim também é na vida. Algumas pessoas dedicam muito do seu tempo a coisas superficiais. Preocupam-se demasiadamente com a aparência física, com as roupas que vestem, com a marca do carro que dirigem, entre outras questões de menor importância. No entanto, com o passar dos anos, percebem que, mesmo dedicando muito tempo a esses itens, a vida continua com uma sensação de vazio. É o que ocorre com o vaso se o preenchermos apenas com as pedras pequenas.

Além disso, para o indivíduo que está preocupado com o que é supérfluo, falta tempo e espaço na vida para as coisas realmente importantes. Enquanto ele passa horas no salão de beleza ou se matando de trabalhar para ter um padrão de vida elevado, ele deixa de cuidar da saúde, da família, dos amigos, do lar, enfim, daquilo que realmente dá sentido à sua existência. Quem se dedica muito às pedrinhas não tem espaço depois para as pedras grandes e importantes!

3. É essencial definir o que é importante

Como você pode perceber, é necessário definir o que é prioridade. Em outras palavras, precisamos estabelecer quais são as pedras grandes da nossa vida e quais são as pedras miudinhas. Assim, seremos capazes de preencher a nossa existência com o que realmente importa, deixando as coisas menores apenas como um complemento, mas sabendo que não são elas que de fato dão significado à vida.

Por isso, para que o seu vaso esteja em equilíbrio, comece pelas pedras grandes, ou seja, foque nas coisas mais importantes. Defina essas prioridades. Apenas depois de tê-las conquistado, permita-se dedicar-se ao que é superficial. Inverter a ordem de importância dos elementos da vida pode ser bastante problemático.

E você, ser de luz, consegue diferenciar quais são as pedras grandes e quais são as pedras miudinhas da sua trajetória? Você tem priorizado os itens essenciais ou os itens supérfluos no vaso da vida? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!