Casal correndo na praia sob o sol vivendo feliz sua missão de vida

Surkov Vladimir/Shutterstock Compreender sua missão de vida te ajuda a ser mais feliz

Uma boa definição da vida em sua síntese biológica diz que vida é exatamente o processo através do qual nascemos, crescemos, nos reproduzimos e morremos. Ela serve para designar com alguns poucos verbos (pouquíssimos na verdade), toda a trajetória percorrida pelos seres vivos. Vale como um resumo geral para os aprendizes de biologia no estudo das peculiaridades da vida em seu significado científico, embora para os nossos padrões humanistas de interpretação e concepção da vida humana, essa definição nos pareça de um simplismo atroz.

Mesmo sendo tão curta, podemos dizer que essa descrição, à luz da ciência da vida, é uma sequência de eventos até bastante otimista e generosa, haja vista que nem todos os seres vivos logram completar todas as etapas mencionadas. Pensar assim parece reduzir a muito pouco a vida humana em sua infinita complexidade, valor inestimável e significado imensurável. Mas isso nos ajuda a repensar questões filosóficas essências como aquelas sobre como e por que estamos aqui.

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Missão de Vida e Legado – Um Sentido para Viver!

Descrever a complexidade e o sentido da vida, portanto, é algo que estaria em muito melhores mãos se ao contrário da perspectiva biológica, deixássemos isso a cargo dos filósofos, e principalmente dos artistas e poetas. Mas como cada existência é única e inigualável nas suas minúcias, particularidades e características, cada definição deve também ser feita individualmente pelo filósofo, artista ou poeta que cada um tem dentro de si. Por mais que a condição humana nos seja comum, só você mesmo sabe precisar a importância de certas coisas em sua vida, os passos que valem a pena correr, os riscos que devem ser encarados, quais sonhos devem ser vividos e, principalmente, qual seria a natureza e a essência do seu legado.

O relato meio mecanicista das etapas de uma existência tem o importante papel de nos lembrar com clareza – e crueza – que o tempo passa com ferocidade e que cada instante deve ser aproveitado no alcance da nossa missão de vida e na construção do nosso legado. A grande sacada, por assim dizer, não é pretender negar o ciclo em que nascemos, crescemos, nos reproduzimos e morremos, mas antes qualificar cada uma dessas etapas, inserindo entre elas inúmeros outros verbos, conjugados sempre com a ajuda de muitos substantivos, adjetivos e advérbios.

Definir uma missão de vida, aquilo que queremos que seja nosso legado, não é nada fácil. Aliás, pode ser algo tão difícil que inúmeras pessoas passam uma vida inteira tentando descobri-lo e quando o fazem ou não sabem como implementá-lo ou sentem que é tarde demais para ir em busca desse plano.

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Essa parece ser uma perspectiva bastante desanimadora, mas é na verdade um apelo, um chamado claro para que não percamos um segundo sequer na descoberta de qual deve ser a nossa marca registrada, de como queremos contribuir para melhorias no mundo do qual fazemos parte, ou, dito de outro modo, da forma pela qual queremos ser lembrados.

Encontrar nossa missão de vida é mais do que uma tarefa em que exercitamos o nosso lado “do bem”. Ir ao encontro da nossa missão não é somente um ato altruísta, que nos faz pensar para muito além do próprio umbigo. É também uma mudança que nos assegura uma vida até mesmo mais leve e prazerosa por mais árdua que seja essa sua missão. Isso porque quando nos conectamos com um propósito maior, deixamos de lado as atividades que roubam nossa energia e dispersam nossa força.

É como se passássemos a executar algo que nos dá prazer, e não mais uma incumbência que apenas é realizada por motivo de necessidade ou obrigação.

Do mesmo modo, é como se, a partir dessa descoberta, fosse despertada uma força antes dormente e que você nem imaginava possuir. Passam a ser comuns também os episódios em que a vida parece nos dar empurrões para que tudo se ajeite e possamos seguir em frente com leveza. Afinal, nadar a favor da corrente é sempre não só melhor, como também mais fácil, e é justamente isso que acontece uma vez que sua vocação é chamada a realizar-se.

O ator e bailarino Fred Astaire encantou gerações inteiras com os melhores passos e coreografias que o cinema hollywoodiano conseguiu produzir. A leveza de suas piruetas e movimentos, sem que o malabarismo corporal interferisse na afinação da sua voz, que dava vida aos musicais, transmite a quem ainda hoje o assiste a falsa impressão de que ali se fazia uma atividade de uma facilidade incomum. Doce ilusão!

Quem também viu Pelé jogar, enfileirando adversários em dribles magistrais e finalizados com a bola em um canto do gol que o goleiro jamais alcançaria é tomado pela fantasia de que o que ele fazia ali era algo que qualquer um poderia fazer igual. Nada mais ingênuo, no entanto. Os que esses dois ícones têm em comum é a certeza

de que ali, ao encantar plateias e multidões, construíam um legado, viviam sua missão, exerciam seus talentos e também por isso realizavam coisas que tão poucos conseguiriam reproduzir e ainda assim dando a total impressão de que o faziam com o pé nas costas.

Não quero com isso assustá-lo dizendo que você precisa ser um Pelé ou um Fred Astaire em seu ramo de atuação para encontrar-se com sua missão de vida. Mas apenas chamar atenção para o fato de que desenvolver suas habilidades, expor seu talento, vivenciar sua missão de vida e construir seu legado é algo que você fará com naturalidade, sem a dolorosa impressão de que um esforço em vão está sendo feito. Quando você segue por esse caminho, não há energia desperdiçada ou empenho que não valha a pena.

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Desperte sua Missão de Vida!

O despertar para uma missão de vida tem uma função de dar sentido para muitas das ações que do contrário executaríamos no modo automático. O Coaching tem como função convidar para esse despertar e é mais do que correto assumir que parte do seu sucesso crescente com públicos tão distintos está justamente nessa capacidade de fazer enxergar o que muitas vezes esteve a um palmo de distância dos nossos olhos, mas que só muito relutantemente passamos a entender.

Sempre temos a impressão de que gastamos um tempo precioso com atividades que, se dispensadas, resultariam em inúmeras horas a mais de lazer, prazer, tempo de qualidade com aqueles que mais amamos ou até mesmo em mais produtividade em nossos afazeres, eliminando as perdas com coisas pequenas e sem importância. No curso de nossas vidas, o encontro com a missão que dá sentido maior à nossa existência tem esse poder de transformar tudo aquilo que realizamos em algo mais profícuo e gerador de frutos.

É como se eliminássemos de uma vez por todas o retrabalho, a necessidade de fazer de novo, o gasto desnecessário de energia, otimizando nossos segundos para o que há de melhor, a vida em plenitude. Colocar nossa existência nos trilhos certeiros de uma missão de vida recém-descoberta equivale a alcançar o máximo de humanização de que somos capazes, já que nos desvencilharmos de automatismos e atividades que exercemos sem muita reflexão, como robôs semiconscientes, é um ato de libertação.

Deixamos, assim, de dar murros em ponta de faca, ou de rodopiar em torvelinhos que a vida nos traz e que não agregam em nada e só nos fazem andar de lado, ao contrário de assumir que somos feitos para andar para frente, como dirá um otimista, ou até mesmo para voar, como dirá um coach.